DEVEMOS PRESTAR ATENÇÃO NOS SINAIS DE DEUS. Os moabitas eram - TopicsExpress



          

DEVEMOS PRESTAR ATENÇÃO NOS SINAIS DE DEUS. Os moabitas eram um povo degradado, idólatra; todavia, conforme a luz que haviam recebido sua culpa não era tão grande à vista do Céu como era a de Balaão. Entretanto, como este professava ser profeta de Deus, tudo o que dissesse supor-se-ia proferido por autoridade divina. Portanto não lhe foi permitido falar como quisesse, mas devia transmitir a mensagem que Deus lhe desse. Farás o que Eu te disser (Núm. 22:20), foi a ordem divina. Balaão recebera permissão de ir com os mensageiros de Moabe, se viessem pela manhã chamá-lo. Mas, contrariados com sua demora, e esperando nova recusa, partiram em viagem para seu país sem mais consulta com ele. Toda a desculpa para condescender com o pedido de Balaque fora agora removida. Mas Balaão estava decidido a obter a recompensa; e, tomando o animal em que estava habituado a viajar, pôs-se a caminho. Temia que mesmo agora a permissão divina fosse retirada, e avançou ansiosamente, inquieto e receoso de que de alguma maneira deixasse de ganhar a cobiçada recompensa. Mas o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário. Núm. 22:22.O animal viu o mensageiro divino, que não era percebido pelo homem, e desviou-se da estrada para o campo. Com pancadas cruéis Balaão o trouxe novamente para o caminho; mas, outra vez, em um lugar estreito entre duas paredes apareceu o anjo, e o animal, procurando evitar a figura ameaçadora, apertou o pé do seu dono contra a parede. Balaão estava cego à intervenção celestial, e não sabia que Deus lhe estava obstruindo o caminho. O homem exasperou-se, e, surrando a jumenta impiedosamente, obrigou-a a prosseguir. De novo, num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda (Núm. 22:26), apareceu o anjo, como antes, em atitude ameaçadora; e o pobre animal, tremendo de terror, parou, e caiu em terra sob aquele que o cavalgava. A raiva de Balaão não teve limites, e com o bordão espancou mais cruelmente do que antes o animal. Deus abriu então a boca deste, e, pelo mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta. II Ped. 2:16. Que te fiz eu, disse o animal, que me espancaste estas três vezes? Núm. 22:28. Furioso por ser assim estorvado em sua viagem, Balaão respondeu ao animal como se teria dirigido a um ser racional: Por que zombaste de mim; oxalá me tivera uma espada na mão, porque agora te mataria. Ali estava um mágico professo, a caminho para pronunciar uma maldição sobre um povo inteiro, com o intento de paralisar sua força, ao mesmo tempo em que não tinha poder mesmo para matar o animal que cavalgava! Abrem-se agora os olhos de Balaão, e ele vê em pé o anjo de Deus com a espada desembainhada pronto para matá-lo. Aterrorizado, inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face. O anjo lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim. Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela se não desviara de diante de mim, na verdade que eu agora te tivera matado, e a ela deixara com vida. Núm. 22:29-33.
Posted on: Mon, 21 Oct 2013 08:03:06 +0000

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