Dica de hoje, 12/8 (dia Nacional das Artes, dia Internacional da - TopicsExpress



          

Dica de hoje, 12/8 (dia Nacional das Artes, dia Internacional da Juventude e dia Nacional de Luta contra a Violência no Campo e por Reforma Agrária): na dica de hoje vou abordar uma técnica que adotei para fazer o Teste de Pré-Seleção (TPS) do Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD) do ano em que fui finalmente aprovada. A ideia, na verdade, aplica-se ao estilo de prova Cespe, em que o candidato deverá analisar o item e marcar C, se considerar a afirmativa certa, ou E caso considere a afirmativa errada. O desafio está precisamente no fato de que, se o candidato errar uma marcação, o erro anulará um item correto. Por exemplo, em uma prova de cem questões, se você acertar cinquenta e errar cinquenta, sua nota será zero. É que, mesmo já tendo estudado as matérias e me considerar pronta para avançar até a última fase do concurso, meu problema era o tal TPS. Eu não conseguia passar por ele! Aqui teremos dois perfis de candidato: o primeiro é aquele que acaba de decidir estudar SERIAMENTE, FOCADO, para o concurso e, devido ao curtíssimo tempo em que vem se preparando, ainda não está na linha de frente para ser aprovado; e o outro perfil é daquele candidato que vem estudando focado há pelo menos um ano. Para esta dica, refiro-me ao segundo caso somente, ao candidato que já vem estudando há mais tempo, mesmo porque, para o primeiro caso, fazer a prova é apenas uma técnica – e muito boa técnica – para conhecer a realidade da prova em si bem como a “atmosfera” do concurso, chegar cedo, ver como funciona a coisa, entender o comprotamento do fiscal, saber o que pode e o que não pode, para, dessa forma, no anoo seguinte, não ter surpresas. Você que já vem se preparando há algum tempo para fazer a prova Cespe e não consegue obter a pontuação no TPS, é momento de rever a forma como vem analisando os itens. Depois de minha última reprovação antes da aprovação, isto é, no CACD 2005, em que minha nota do TPS ficou abaixo da nota de corte por muito pouco, meio a toda decepção, um amigo fora do circuito CACD explicou-me uma técnica que conheceu com um professor com muita experiência em preparar candidatos a concursos públicos em geral. Qual era o meu problema? Eu era muito rígida na análise do item. Se não soubesse com certeza absoluta, eu deixava o item em branco, para não arriscar ter um outro item, marcado corretamente, anulado. Dessa forma, deixava muitos itens em branco. Obviamente, entre aqueles que eu marcava achando estarem certos, eu errava alguns. Conclusão: minhas notas de TPS sempre aquém do corte! Após três anos adotando a mesma técnica que não funcionava (2003, 2004 e 2005), sabia que era momento de mudar de estratégia, mas eu era refratária ao chute. A ideia de “chutar” não me agradava de jeito nenhum. Apenas sabia que deveria mudar de estratégia, ser menos conservadora, deixar menos itens em branco, sei lá. O que fazer exatamente eu não sabia, só sabia que deveria mudar a minha forma de encarar prova Cespe no que concernia à marcação dos itens tipo C e E. Até que, em conversa informal com um amigo for a do circuito CACD, mas que vinha tentando outros concursos, sabendo do meu “drama-TPS”, explicou-me uma técnica bem interessante para fazer esse tipo de prova. Apliquei a técnica em 2006 sem medo, mesmo porque, como já relatei, aquele ano nem tentar a prova eu ia, pois estava priorizando a chegada de meu primogênito. Todo resto ficou pequeno demais frente àquela experiência da primeira gravidez. Vamos ao que interessa, a tal técnica que me convenceu a marcar quase a prova toda, deixando pouquíssimos itens em branco (não mais de cinco a dez), sem que eu me incomodasse, pois não era chute! ****************** A essência da técnica baseia-se na premissa de que o candidato que realmente estudou, após a primeiríssima leitura do item, ele certamente terá uma opinião, ainda que intuitiva, se o item será C ou E. Essa primeiríssima opinião a respeito do item, mesmo que intuitiva, que o candidato que estudou teve, muito provavelmente estará de acordo com o gabarito. Mesmo que não esteja, vale a pena marcar de acordo com esta intuição inicial, porque o resultado líquido de todas os itens em que você estava com dúvida será positivo. ****************** Significa o seguinte: a gente lê o item pela primeira vez e sentimos intuitivamente se ele está certo ou errado. Se você tiver certeza absoluta, tudo bem, marque logo C ou E, mas se não tiver certeza, dê atenção máima àquela primeira intuição. Em outros termos, se a certeza não acontecer, certamente, você que vem estudando há algum tempo, sentirá algo na alma, se é C ou E. Esse sentimento só ocorre naquela fração de segundos logo após a PRIMEIRA leitura do item. ************** Tão logo você sinta isso naquele flash de segundos, anote ao ladinho da questão se marcaria C ou E, usando algo como “mC” ou “mE”, para “marcaria Certo” ou “marcaria Errado”. ************** Isso deve ser feito imediatamente após a leitura. Isso porque, após lermos o item pela segunda, terceira e centésima vez, começamos a ter quinhentas dúvidas, o que me levava a deixar o item em branco no passado – o que não é competitivo. A essência dessa dica é a seguinte: mesmo que sua intuição esteja errada, no geral, entre todos os itens mC e mE, o resultado líquido para o candidato que estudou será POSITIVO. Por exemplo, vamos supor que haja trinta itens cujas respostsa você, que vem estudando focado, não tenha muita certeza, mas, após a primeira leitura, anotou ao lado mC ou mE. Feito isso, analise um pouco mais o item. Pode ser que você perceba a pegadinha ou passe a ter certeza. Excelente. Mas meu ponto aqui é para os casos que, mesmo após várias leituras, você não consegue de jeito nenhum se decidir se o item é C ou E. NESSE CASO, e somente nesse caso de DÚVIDA, marque o cartão seguindo a sua intuição inicial: se tiver marcado mC, marque C no cartão resposta; se tiver marcado mE, marque E no cartão resposta. Neste esquema, das trinta, você terá errado, no máximo, umas dez e acertado vinte, o que significa uma pontuação líquida positiva de dez pontos. Na pior das hipóteses, mesmo que você erre catorze e acerte 15, você terá o resultado líquido de um ponto. ********* Fato é que, para o candidato que vem realmente estudando focado, das trinta questões, ele não errará mais que quinze se seguir sua intuição inicial. ********* Essa pontuação líquida positiva se somará a sua pontuação das demais questões que você havia marcado com certeza total ou quase isso, o que lhe dará grande chance de obter uma nota acima do corte. Lembre-se de que, mesmo as questões que vc pensava ter certeza, errará algumas. É por isso que esse saldo positivo de suas questões em que havia dúvida será DECISIVO! Repito que essa técnica funcionará APENAS para o candidato que já vem estudando há pelo menos um ou dois anos. O candidato que começou a estudar muito recentemente não conseguirá ter uma intuição apurada. Po fim, obviamente é para deixar e branco apenas as questões cujo tema realmente é de total desconhecimento do candidato, entretanto, para o candidato que vem estudando há algum tempo, todos os temas abordados na prova com certeza em algum momento já foi por ele estudado. ************* Isso porque há uma diferença IMENSA entre ter dúvida e não saber. ************* ************* Na dúvida⇒ marque a questão segundo sua intuição; Se não souber mesmo ⇒ deixe em branco. ************* No CACD 2006, ano de minha aprovação e primeira vez em que adotei a técnica descrita acima, minha nota do TPS foi quatro pontos acima da nota de corte, o que é bastante na minha opinião. Quem está na luta para passar no TPS sabe bem que quatro pontos acima do corte é uma boa nota. Quando saiu o gabarito, fiz um levantamento de todos os meus itens que marquei com “m” (mC ou mE) e, de fato, tive um resultado líquido de +12!!! O problema da prova do tipo Cespe é que, para o candidato que já estudou muito, ele torna-se uma pessoa crítica demais, e tende a discordar com todas as afirmativas. Pegue leve! Não seja tão rígido! Siga sua intuição primeira no momento da dúvida. Se a dúvida permanecer, opte por marcar o que sua intuição inicial suspirou a seu ouvido! Observo que, com relação às poucas questões de múltipla-escolha (marcar uma única opção entre cinco), na dúvida, vale a antiga técnica “por eliminação”. Procurando na internet, encontrei um professor chamado Rodrigo Menezes explicando uma técnica extremamente parecida com a que descrevi acima com relação à prova Cespe de marcação C ou E. Vale a pena dar uma olhada na explicação dele, disponível em youtube/watch?v=2hzp95bt0mk Tente praticar a técnica em uma prova que você ainda não tenha feito. Após verificar o gabarito, confira o fato de que você obteve pontuação líquida positiva nos itens que você assinalou ao ladinho da questão mC ou mE. É isso! Boa segunda-feira a todos e até a próxima dica! -- Claudia Assaf dicas-da-diplomata.br
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 13:14:22 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015