ENCONTROS COM EURÍPEDES (a falta de fé do personagem Odilon) Ao - TopicsExpress



          

ENCONTROS COM EURÍPEDES (a falta de fé do personagem Odilon) Ao nascer João, seu primeiro filho, que chorava sem parar, Odilon foi aconselhado pela mãe que o levasse para Eurípedes examiná-lo. Na farmácia, sentado em uma cadeira, o médium permaneceu com os olhos fechados por alguns minutos. “Eu olhava aquilo meio desconfiado, pois não acreditava em fenômenos espíritas. Ele levantou-se, pegou um vidro com tintura de arnica, um bisturi e veio para nós sorrindo, dizendo que aquilo era coisa simples. Pediu que minha mana desenrolasse o garotinho e passou rapidamente o bisturi, rompendo a película que fechava a uretra e impedia que a criança urinasse. Cessado o choro, o menino dormiu um sono longo e tranquilo. Mesmo assim, eu não pude crer em mediunidade” – narra Odilon. “A fé não habitava o meu coração. Conversando em outra vez com Eurípedes na farmácia homeopática, vi um quadro que estava dependurado na parede levantar-se até ganhar o plano horizontal. Perguntei a ele por que e como havia acontecido aquilo, explicando-me, disse que um amigo havia erguido o quadro a fim de provocar a minha curiosidade. Duvidei e cheguei a pensar que Eurípedes estava fanatizando demais.” Dias depois, Eurípedes Barsanulfo enviava uma carta* ao Sr. Odilon em resposta a uma consulta sobre a saúde de seu filho João. Odilon embora se interessasse por assistir a algumas aulas de Eurípedes, mais pelo ponto de vista da oratória do que pelo conteúdo espírita, continuava decepcionado consigo mesmo. “Eu era a única pessoa sem fé entre mais de cem que ali se achavam. Eurípedes havia trabalhado a noite toda e, antes de começar a aula, disse que talvez não pudesse dá-la, pois estava esgotado. Lá no fundo do salão pensei: se houver Deus, que esse Deus, ou coisa que o valha, ajude seu Eurípedes. Eu desejo ouvi-lo. Eurípedes começou a falar e foi até o fim. Mais tarde, passando por mim, me disse, para meu espanto: – Obrigado Odilon. Sua prece, mesmo como foi feita, valeu-me muito. Dr. Bezerra de Menezes e Santo Agostinho ajudaram-me até o fim. Muito obrigado! – Como o senhor pôde saber disso se eu apenas pensei? – perguntei-lhe atônito. – Odilon, não te direi a razão disso, mas aconselho-te que adquiras as obras de Allan Kardec, estude-as que aprenderás coisas importantíssimas. Prometes isso? – Sim, prometo – respondi. Acabada a aula, comprei as obras de Kardec na Casa Mogico, estudei-as e até hoje as tenho como Luz Divina a guiar meus passos, depois de tantos anos enceguecido. Adquiri a certeza da existência de Deus e pude compreender que o Espiritismo não era uma criação humana para fins de mera filantropia, mas a ampliação consoladora da palavra de Jesus, uma senda pela qual o nosso espírito poderá conhecer as verdades eternas. - Fonte: site / Correio Fraterno
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 22:34:39 +0000

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