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ESTADO POLIFÔNICO Zz Zzzzzzzzz Zzzzzzzzzzzzzzzzz Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz Dzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz Ddddzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz Acordo súbito Acorde também Em desacordo. Nem tudo é o que parece Esteja sensível à violência sutil Das palavras Realidades disfarçadas de Certezas ou uma certeza única A verdade não existe Cavaleiros da polifonia, uni-vos! Contra a ditadura do átomo Eu quero é dois ou mais No mínimo, eu quero Múltiplos e comuns Mas como ser polifônico Sem lançar-se à qualquer coisía? Qualquer coisa vira o estado atual de coisas A polifonia também pode ser ditadora Daquele que grita mais alto Ou que tem dinheiro pra comprar caríssimo Megafone. Estado Sim Leis Sim Comunismo Sim mas Polifônicas, transformáveis, divisíveis. Contra a República de Platão Ninguém nunca mais imitará a Verdade Somos todos imitações Reinvencioníces eternas Do mundo a nossa volta. Ao produzirmos valor Produzimo-nos Ao transformarmos a natureza Transformamo-nos Imagine Somos todos História viva Encarnada. Mas numa coisa Ele estava certo: A profissão do artista É representar a representação Das coisas Mesmo quando não faz Metalinguagem. Danem-se os artistas! Anseio, antes, a poesia dos números A sua voz lógica ilógica Inconstante. Somos a equação perfeita Do mundo a nossa volta Multiplicando nossos eus Equações de variáveis muitas Possibilidades Que a verdade se foda Eu sou uma equação De resultados negativos e positivos Que se alternam a todo instante. Eu, Báskara, Eu, matemática pura. O problema de ser eu É que somos muitos Ser ou não ser é impossível Num mundo em que somos e não somos A todo instante. Eu matei Hamlet? Pura contradição Filho de um Godot que nunca chega E da Mãe Coragem Quem está aí? Quem vem lá? Oh, Maldito Hamlet Que retorna, Brecht, Tenho pensado ultimamente que O mais importante de tudo é Aprender a estar em desacordo E tudo bem Eu não quero ser monólogo No máximo Solilóquio num mundo de Polilóquios Loucos. Ah, mãe mãezinha Você é sólida em toda a sua gasozês Mas eu, líquido de mim, Por vezes pastoso, Não te chego Recuso-te e recuso-me Incompreensíveis um ao outro Você, verdade que eu nego Você não existe. Pobre daquele Que num única dia Matou Hamlet E à própria mãe.
Posted on: Tue, 09 Jul 2013 03:52:25 +0000

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