Em tempo de campanha eleitoral, é fácil dizer: " Connosco, as - TopicsExpress



          

Em tempo de campanha eleitoral, é fácil dizer: " Connosco, as pessoas estão sempre em primeiro lugar"; "Os problemas sociais, marcarão da nossa parte, atenção redobrada"; "Continuaremos a dar respostas rápidas e eficazes aos problemas da população"; "Promoveremos um atendimento personalizado a todos os Ranenses"; "Seremos sempre intransigentes na defesa dos interesses da nossa freguesia"; "Por uma terra com mais "Área Social"; mais "Cultura"; mais "Educação"; mais "Desporto"; mais "Saneamento"; mais "Rede Viária". (in um programa eleitoral de há quatro anos). Por palavras é muito fácil construir um programa eleitoral e vender promessas. Difícil é executá-lo, tanto mais que os meios financeiros são cada vez mais escassos. Pior ainda é executar obras, deixando de pagar o seu custo, criando dívida incomportável. Se assim é, devia ser proibido fazer promessas. Ou, então, só seria permitido fazer uma promessa, a saber: "Far-se-á tudo o que for possível, de acordo com as disponibilidades financeiras e de acordo com critérios de prioridade, previamente definidos". Se fosse assim, os eleitores não eram enganados pelos políticos que se portam como predadores dos mais incautos e mais frágeis. Afinal, uma Junta de Freguesia, com um orçamento de algumas centenas de euros, que saneamento e que rede viária pode construir? Desde quando é que as pessoas têm estado em primeiro lugar? O que tem sido feito num passado recente nas áreas social e cultural? Enfim, parece que vale tudo, quando está em causa ganhar umas eleições. Meus amigos, a democracia está doente e começo a dar razão ao Dr. Anselmo Borges que, ironicamente, defende "o partido da cadeira vazia". É confrangedor ver candidatos a alterarem radicalmente os seus hábitos de vida, frequentando lugares públicos a contragosto, tão somente para se mostrarem aos eleitores. Se um emprego vale mais do que um voto, nos tempos que correm, até a satisfação dessa promessa é muito improvável. Acredito nas pessoas. Elas sabem muito bem que o voto é secreto, pelo que se torna fácil contornar qualquer pressão ou constrangimento. Um abraço do Valdemar
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 20:04:29 +0000

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