Estoques de milho abaixo de 60% Publicação: 11 de Setembro de - TopicsExpress



          

Estoques de milho abaixo de 60% Publicação: 11 de Setembro de 2013 às 00:00 Comentários 0 Enviar por emailImprimirAumentar FonteDiminuir Fonte A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Rio Grande do Norte está com o estoque de milho, nas nove unidades do órgão, comprometido. Para o mês de setembro, o déficit chega a 60%. Das 21 mil toneladas solicitadas, apenas 8 mil chegaram ao Estado. Para o próximo trimestre, o cenário irá se repetir. De quase 60 mil toneladas solicitadas, apenas a metade está garantida. A falta de chuva e alimento para o gado foram responsáveis pela perda de mais de 30% do rebanho bovino potiguar. Segundo João Lúcio, superintendente regional da Conab, existem 24.380 clientes cadastrados no órgão que procuram milho nas unidades baseadas em Lajes, Assu, Natal (duas), Caicó, Currais Novos, João Câmara, Mossoró e Umarizal. “Hoje, somando o estoque de todas as unidades, temos por mais de duas mil toneladas apenas. O número não é suficiente”, alertou. Apesar da escassez do grão, a quantidade de milho comercializada no Estado cresceu nos últimos anos. Em 2004, foram 368.783 quilos do grão. Este ano, até o dia 31 de agosto, o número chegou a 65.027.970 quilos. Falta milho para os pecuaristas alimentarem o gado, a situação também é problemática para os agricultores. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Vieira, fez críticas ao Governo do Estado e afirmou que o setor está falido. “Estamos vivendo uma falência no setor. Não há nenhuma resposta positiva às propostas que nós lançamos. A morosidade e burocracia atrapalha o andamento dos trabalhos. A situação é crítica”, disse. Nos próximos dias, a governadora Rosalba Ciarlini deve publicar um novo decreto de calamidade devido à seca. A expectativa era a de que o documento fosse publicado na semana passada, mas os membros do Comitê de Combate à Seca ainda coleta informações e documentos junto à algumas instituições para apresentar ao Governo. “Acredito que, na próxima semana, o decreto está pronto”, informou coronel Francisco Acioli, coordenador estadual da Defesa Civil. A Faern também espera um posicionamento do Governo com relação ao pleito entregue na Assembleia Legislativa logo após uma expedição realizada, em fevereiro passado, ao interior do Estado. Uma das sugestões era a criação de um fundo de R$ 20 milhões que poderiam alavancar empréstimos na ordem de R$ 200 milhões. “Esse dinheiro seria usado na reestruturação da agricultura e pecuária do Rio Grande do Norte”, frisou José Vieira. Essa semana, o Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou um reforço de R$ 300 milhões na linha de crédito criada em maio do ano passado para atender produtores rurais afetados pela seca no Nordeste. bate-papo José Vieira, presidente da Faern Quem mora na capital e Litoral do Estado tem a impressão que a seca acabou, mas o interior continua sofrendo. Como está a situação atualmente? Está muito problemática. Não só na zona rural, como na zona urbana. Falta água mesmo. E as promessas do Governo como, por exemplo, irrigação e poços? As obras de irrigação não aconteceram. As promessas não são cumpridas. Todas as ações estão morosas. As reuniões semanais do Comitê de Combate à Seca não surgem efeito? Não. As ideias ficam apenas no campo das discussões. O Governo está na contramão da história. A secretaria de Agricultura está sem titular. Como o senhor analisa isso? É uma preocupação. Quem vai assumir? Tenho medo que o secretário seja escolhido apenas pelo aspecto político. É preciso ter cuidado com essa indicação. Esperamos melhorias.
Posted on: Wed, 11 Sep 2013 11:03:56 +0000

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