Estou compartilhando os textos da #BlackBlocBR Para os que não - TopicsExpress



          

Estou compartilhando os textos da #BlackBlocBR Para os que não estão vendo. "O novo Capitalismo e o Sistema Radical de Comoditização e Consumismo Conforme o capitalismo avança em sua nova fase de comoditização e consumismo, seu domínio sobre a percebida massa existente tem aparentemente se fortalecido. O capitalismo contemporâneo, pelos meios de sua herança do imperialismo, tem se expandido de suas antigas fronteiras materiais para construir uma commodity quantitativa dos intervalos voltados à vida privada, pensamentos internos, tempo livre e relações pessoais. Os antigos modelos do capitalismo clássico, como encontrados no teatro euro-americano pré II GM, era primeiramente preocupado com a produção industrial doméstica em larga escala e a exploração do trabalhador, através de meios bem avançados para época, para fins de capital excedente (lucro). As novas preocupações centram sobre a exploração do tempo livre, a construção de necessidades falsas junto com as commodites particulares ao encontro de fins lucrativos e supérfluos, e o avanço dos controles psicológicos que incluem a sutil coerção do trabalhador para que ele/ela participe ativamente de sua própria opressão. Obviamente o modelo de exploração industrial antigo ainda está presente, só que agora o objetivo da opressão e desmotivação é mais abrangente. A causa imediata dessa mudança pode ser encontrada com a habilidade da classe dominante de exportar segmentos massivos da indústria (petróleo, máquinas, fábricas, etc.) para os mais pobres, nações do “terceiro mundo” antes baseadas em agricultura onde o trabalhador é sujeitado a roda de aço de ditadores marionetes apoiados financeiramente e militarmente por estados capitalistas primários junto com sua plutocracia. Dentro destes países falta uma consolidação histórica de força organizacional e conquistas passadas, como a jornada de 8 horas de trabalho e compensações aos trabalhadores(17).Isso é claro acontece em conjunto com o fato que dentro dessas fronteiras, padrões de segurança/ambientais são raramente causa de preocupação, deixadas de lado por uma legislação precária. Logo, as nações capitalistas primárias, através de sua respeitada classe dominante, pode incrementar a produção à uma fração de seu antigo custo enquanto aumenta seu lucro massivamente(18). Por sua vez, a classe dominante pode então jogar amendoins de benefícios e salários para os trabalhadores domésticos, para controlar a insurreição baseada na pobreza e não diminuir seus lucros. Simultaneamente esses então chamados trabalhadores privilegiados são constantemente pressionados para utilizar suas novas habilidades consumidoras através da compra de ferramentas e instrumentos de suposta satisfação e/ou necessidades controladas pelo capitalismo, i.e. complexos serviços de celular, TVs de tela plana, roupas de marca, o novos CDs top 40 escritos e compostos por babacas que não tem um pingo de alma e/ou criatividade, e carros maiores do que o necessário com dispositivos de tranca remotos. “[Eles irão] te dar todas as dicas para jogar “Para manter as coisas em seu lugar todo dia” (The Clash) Em outras palavras, vontades falsas ou desnecessárias são criadas dentro desse mercado, e então são distribuídas para a população para propagação do futuro capital. Deste modo, a classe dominante é capaz de acumular ainda mais capital excedente. Para trazer essa tendência a gastos populares, as massas são bombardeadas com mensagens comerciais de doutrinação comumente chamadas de “publicidade”. Este alimento forçado de propagandas encontra o olho perto de onde quer que imagine, e por sutilezas e por uma completa imensidão, direciona a mão dos ainda alienados, se não semi famintos, trabalhador de “primeiro mundo” para um consumismo descontrolado. Aqui o papel do trabalhador tem uma característica bizarra. De um lado, o trabalhador continua seu papel como pessoa/classe subjugado a relação econômica exploradora. Pois ele/a ainda possui ou controla os meios de produção, e ele/a ainda é usado pela classe dominante como não mais que um burro de carga (não sem cutucar) gerador de lucro reservado, sozinho, pelos já ricos. Ele/a ainda não controla sua própria vida. É controlado por poderes economicamente superior. E mais pra frente, a prosperidade econômica geral é ainda irrealizável de qualquer maneira igualitária enquanto se mantém com uma minoritária elite que controla a economia, protegida tanto pela lei quanto pela terra e pelas armas do Estado. No outro lado, transformando o trabalhador em consumidor, o sistema econômico consegue colocar o trabalhador como um agente ativo de sua própria opressão social. No caso consumo é tanto sutil quanto agressivamente feito para ser o meio pelo qual o individuo pode escapar de seu vazio existencial de sua – chamada de livre, mas ainda servil – vida(19). A mensagem não pronunciada que toda publicidade carrega é que somente pela virtude de consumir o individuo transcende a solidão de sua rústica existência e fazer parte da comunhão de “um” ou pelo menos algo maior e mais significante. Neste caso o “um” é o capital e os meios são o reconhecimento do eu e do outro ( ambos animados e inanimados, cognitivo e non-cognitivo) como facetas da representação universal de todas commodities, que é o dinheiro. E ainda, o individuo tem de vender seu trabalho tanto como meio de sua sobrevivência e, conforme essa relação social demanda, como um meio de se tornar uma commodity(20). Ainda assim, o trabalhador deve agora utilizar seu salário recebido como meio de novamente tocar o todo através do acúmulo/consumo de outras commodities. A promessa é que enquanto o processo se mantenha constante, enquanto o individuo consistentemente permanece em uma relação ativa com o processo, ele pode saber a universal totalidade da existência, e logo a promessa adicional de um subsequente “conhecimento da verdade” e “senso de bem estar” são também garantidos. Isso ocorre enquanto o “um” e o “universal” tem sido sempre descrito em conjunto com estas tendências desde o começo da religião e permanentes cidades/vilarejos. Assim, a mentira é pintada como verdade por uma associação implícita. Aqui, o trabalhador, bêbado em continuas propagandas e não mais amarrado pela fome e pelo frio, se entrega em um constante estado de consumo. Ele/a se convence que essas commodities supérfluas são elementos necessários de uma boa vida, e ativamente as procura para seu consumo. Isso, além da compra destes produtos ou experiências ter um óbvio e primário papel para se manter a riqueza e logo o poder, através de lucro continuo, daqueles na classe dominante que controla os direitos econômicos destas coisas. Adicionando, o consumidor-trabalhador é geralmente requerido para posteriormente se escravizar a plutocracia pela aquisição destas commodities pelo crédito (cartões de crédito, empréstimos, e etc.). Ao fazê-lo, o trabalhador precisa de horas extras de trabalho para garantir o capital necessário para pagar seu empréstimo, e subsequentemente manter seu acesso ao credito e portanto níveis adequados de consumo material. Obviamente essas horas de trabalho resultam no rico expandindo seu lucro pelas despesas do trabalhador assalariado. Essa dinâmica geralmente resulta no trabalhador se tornando dócil em sua capacidade no local de trabalho, deste modo ser demitido se traduz em ter seu papel como commodity (escravo assalariado) ou consumidor cortado. Isso é algo que o trabalhador-consumidor doutrinado teme, tal como um corte da percepção da “unidade” destruiria a identidade do eu e da sociedade tal como o sistema de relações neuróticas demanda(21). Logo, onde o antigo trabalhador arriscaria mais rapidamente sua estabilidade para trazer mudanças positivas a sua classe (i.e. organização sindical) o trabalhador-consumidor é geralmente mais conservador visando cuidadosamente manter seu meio e comunhão(22). “A característica tautológica básica do espetáculo [esse sistema de commodity-consumo] provém do simples fato que os meios são simultaneamente seus fins. É o sol que nunca se põe sobre a passividade moderna. Ele cobre toda a superfície do mundo e banha infinitamente em sua própria glória.” - Guy Debord(23) Onde nas religiões antigas a excomunhão da igreja significava morte social e espiritual, hoje o desemprego desempenha um papel semelhante. Mesmo com fortes ganhos e benefícios como compensação ao desemprego, os desempregados ainda são desconectados do perceptível processo de significado. Nesse sistema consumir não é o suficiente. Uma pessoa tem de se tornar ela um objeto de consumo (um trabalhador comodificado). Isso se mantém verdade exceto no caso da classe dominante, nesse caso obviamente você adquire uma vida santificada(24). Esse modo de pensamento também resulta em um fracionamento da unidade da classe. Pois a classe não mais se torna o ponto focal perceptível de significado social. Aqui o individuo (ou melhor, o crente), junto com o sistema capitalista de radical comoditização, se torna a base única de entendimento humano. Cada consumidor e commodity demanda sua própria separação o que apenas a unidade do capital (como commodity universal) pode juntar. “O que se esconde sob... [essa separação] é a unidade da miséria. Atrás da máscara de livre escolha, diferentes formas da mesma alienação se confrontam, todas elas construídas em contradições reais que são reprimidas.” Guy Debord(25) Com essa massa tolamente intacta, o trabalhador não mais aparenta tomar riscos pessoais pelo beneficio de seu papel histórico natural (que é a classe). Posteriormente, a relação consumidor-commodity necessita de uma mentalidade nós vs. eles. Para todos aqueles que compram essa ideia e mantém a conexão inteira com esse processo começa a se reconhecer de uma maneira similar com que religiosos provincianos/ ou comunidades nacionalistas éticas tendem a se ver. Para aqueles inclusos há um aceitamento passivo. Para aqueles fora há desconfiança e até ódio. Ironicamente, o benefício social que tais pessoas coletam são os mesmos benefícios que a classe trabalhadora lutou para conquistar durante a época passada do Capitalismo clássico. Em resumo, sob essa nova condição capitalista, o sistema econômico se torna um tipo de fundamentalismo social e/ou fascismo baseado no capital. Para enfraquecer ainda mais a unidade do pobre e a classe trabalhadora, a elite dominante através escolas públicas, seus lacaios políticos comprados e a o conglomerado de mídias de massa agressivamente dissemina terminologias errôneas sobre categorias de classes. Para esse fim o termo “classe média” foi reinventado de modo a conduzir uma linha divisória entre o que corretamente é uma única classe trabalhadora.Em que a classe média era considerada a parte baixa da classe abastada (i.e. pequenos fazendeiros, donos de lojas) é agora usado para descrever um certo grau de aquisição de commodities entre os trabalhadores. Não é incomum uma pessoa que trabalha como enfermeira, trabalhador de construção, balconista, e até alguém que limpa calhas por R$ 30,00 a hora, ser considerado classe média com tanto que tenha um carro novo, uma casa, e uma televisão grande, etc. É claro que esses itens são tipicamente colocados a disposição ao trabalhador através de credito industrial, e como tal não pode representar uma noção real de equiparação ou beneficio em riquezas. Em si mesmas tais commodities adquirem pelo crédito representado um grande incremento real no lucro daqueles na classe dominante que detém e/ou controla ambos fins dessa industria. No fim do dia, se você trabalha por um salário em uma profissão que controlada por cima, conta com cada pagamento para fechar as pontas soltas, e se esse trabalho representa sua sobrevivência e finalmente se você geralmente ou as vezes (em um momento de claridade) deseja não ter estar lá, então você é mais provavelmente de uma origem de classe trabalhadora. Em resumo, termos como “classe média” são tão sem significado quanto são divisórios. Eles não fazem mais do que reforçar o poder da plutocracia atual. O poder estabilizador do novo capitalismo, a estabilidade de um processo funcional de comoditização e consumismo, vêm da crença em massa, e quando uma crença é desacreditada, há sempre a probabilidade de que ela pode ser revertida. Isso acontece especialmente quando o erro é contrastado com uma verdade experimental material e intuitiva. E, é exatamente quando as massas contemporâneas são confrontadas com qualquer falha ocorrida na continuidade do atual sistema opressor. Essas falhas são geralmente tormentos de medo existencial, ansiedade, raiva, desconfiança e remorso. Colocando drogas psicoativas a parte(26), é difícil imaginar alguma pessoa que não reflita sobre o absurdo, o vazio e a falta de valor social desse sistema quando põem suas cabeças no travesseiro. Bom, antes que isso comece a soar tão pessimista, vamos nos confortar com o fato de que já que não se acredita mais que o mundo é quadrado. Durante tempos anteriores, quando a produção industrial era primariamente baseada naquilo que ainda são países industriais, o objetivo da classe dominante limitava essa relação em que a classe popular geral não era permitida ter os meios para consumir adequadamente com o fim de fazer parte deste processo. Em resumo a ganância da classe abastada doméstica limitava a estabilização do sistema. Eles sugavam a classe trabalhadora por tudo que tinha valor e jogava-os centavos para que então eles talvez não morressem de fome para trabalhar, e criar lucro capitalista por mais um dia. Aqui a fúria do proletário adquiria poder limitando vastamente sua habilidade de consumir, logo trabalhador não seria tão facilmente enganado nessa baboseira de discurso de comunhão discutido acima. Desde os tempos iniciais de industrialização pesada, a Europa e os EUA estavam preocupados com o quase constante estado de inquietação da classe trabalhadora por estas mesmas questões. Falta ao capitalismo uma desculpa experiente para lidar com as agitações da massa contra a óbvia circunstância degradante na qual a grande maioria das pessoas é forçada a viver. Sendo só após a Segunda Guerra Mundial que a situação social aparentemente se estabilizou(27). Isso aconteceu, entre outras razões subjetivas, como a discussão acima de estratégia econômica começou a tomar controle. Entretanto, esse período de estabilidade relativa não foi acumulado sem certo custo que ainda é sentido hoje. Cercando a rebelião doméstica favorecendo a internacionalização da opressão capitalista, a classe dominante deve continuamente pagar o preço de uma grande massa intensamente alienada. Isso prova ser uma despesa que resulta em uma fenda na antiga armadura da plutocracia em sua própria casa(28). Pelo doméstico decréscimo da privação material (pobreza) entre seus trabalhadores domésticos, e por programando os para um curso inexistente de uma terra prometida com a “commodity universal”, a organização social da sociedade como um todo começa a atolar em um mundo de lama, mentiras, e desapontamentos. Desse modo essa alienação se torna um fator que leva a sociedade em duas direções uma sociopata(29), e outra revolucionária; nenhuma das duas visa a estabilidade ou continuação do status quo. Isso ocorre devido a mentira experimental fundamental de uma promessa da habilidade universal de alcançar o todo com algo tanto grandioso quanto significante. Há uma razão do porque as pessoas temem a morte na sociedade, e não é por causa do fogo e enxofre; é o medo de que toda sua vida tenha sido uma perda de tempo tanto quanto sua aparente felicidade (forçada) não foi mais do que uma cenoura de plástico em uma corda. Esse não é um pensamento final prazeroso. Em resumo morremos miseráveis. “... você vê? Agora você vê que tudo que nos disseram estava errado? O elefante pego desse jeito E preso Desse jeito? Do jeito que eles nos chutam e prendem também? Quão docemente triste parece quão triste e doce passam pessoas solitárias na rua Os crânios sob a pele As artérias bravamente bombeando liquido enquanto são apressadas para fazer Todas as bobeiras que eles devem fazer...” - Charles Bukowski(30) Com tudo isso sendo triste, é importante ressaltar que o novo capitalismo ainda é forçado a competir com seus sentimentos internos mais controversos. Para a classe dominante, ainda sendo motivada pela ganância, geralmente se encontra incapaz de manter os níveis necessários de commodities disponíveis para os trabalhadores domésticos. Aonde é racional (dentro da lógica do Capitalista) para permitir a população doméstica certo grau de poder de compra/aquisição para garantir um nível básico de estabilidade social, e um contínuo lucro marginalmente baseado em vendas de commodities, a ganância encoberta dessa classe geralmente atua como uma força de autoderrota. Hoje, certas tendências econômicas parecem indicar que a classe dominante tem se tornado cada vez mais preocupada em planejar uma solução imediata do lucro da massa pelo preço de aumentos constantes em longo prazo. Para esse fim, parece que um número substancial da plutocracia, tem expressado através de políticos lacaios, tem se esquecido da fraqueza do capitalismo clássico, e então tem embarcado em um curso de racionalização das forças de trabalho domésticas (enxugamentos/ demissões), cortando benefícios sociais (médico, dental, etc.) e facilitando a estagnação dos salários reais. Logo, a presente esfera social não é marcada por apenas duas visões de sociedade conflitantes (uma status-quo, e outra revolucionária), mas três; a terceira sendo uma visão regressiva do capitalismo. Consequentemente, essa tendência mais recente tem motivado a classe do trabalhador-consumidor a tomar certos posicionamentos básicos contra uma percebida redução em sua posição social. Enquanto esses rumores sobre eles são geralmente não mais do que reclamações míopes direcionadas aqueles que querem desafiar seu status-quo como consumidores, eles são ainda indicadores de um desenvolvimento do ml estar social. Pois o trabalhador-consumidor tem sido crescentemente educado para os meios autoritários, abstratos e antissociais de nossa sociedade commoditizada. Eles estão cada vez mais cientes de que os fundamentos básicos da sociedade não são voltados para eles, mas na verdade direcionados a eles tanto quanto eles são considerados objetos de manipulação. Como tal, essas percepções se tornam crescentemente tangíveis enquanto essa tendência capitalista regressiva é responsável por numerosos lapsos do processo commodity-consumidor. E aqui, alguns trabalhadores irão inevitavelmente chegar a conclusão lógica e emocional de que tal processo econômico definitivamente não é congruente com um significado natural, benéfico e uma sociedade democrática. Esses recaídas inevitavelmente atuarão como um tipo de terapia de choque social, que o resultado será a entrega de grandes setores da população trabalhadora para o lado revolucionário(31). Isso não quer dizer que essas tendências anti-trabalhador devam ser encorajadas ou justificadas em algum termo de revolução em longo prazo. Elas prejudicam os trabalhadores aqui e agora, e logo, revolucionários da classe trabalhadora deveriam resistir aos seus ataques. Fazer de outra maneira tornaria a revolução desacreditada nos olhos da massa. Mas ainda, essa tendência tem de ser reconhecida pelo que é; fundamentalmente uma condição auxiliando a radicalização das massas. Entretanto, enquanto essa é uma tendência muito significativa, não deveria ser usada como um meio pratico de revigorar teorias clássicas da revolução que são principalmente baseadas na privação de bens materiais pela massa. Pelo fato desses lapsos de tornarem notificados, pelo fato deles fazerem parte da equação revolucionária, apontam para a realidade de que representam falhas com o processo social predominante como aposto a sua norma. Para o modus operandi do capitalismo contemporâneo o consumo e a commoditização. E neste caso, uma grande e intensa alienação, e não pobreza (embora pobreza ainda seja uma grande força motivadora) se torna a motivação primária para a revolução social. E de novo, é essa alienação da massa que deve dar corpo a certas condições para que inevitavelmente chegue a uma eventual transcendência social. A alienação cria sua própria brecha revolucionária." #BlackBlocBR
Posted on: Thu, 12 Sep 2013 03:50:09 +0000

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