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Eu também apoio o ponto de vista expresso abaixo e repudio as afirmações capciosas e perversas do "so called Dr." Drauzio Varellalla. E dá-lhe Messi! PARA CONHECIMENTO. A série dirigida por Drauzio Varella e apresentada no Fantástico, acerca do autismo, provocou a reação de psicanalistas e de movimentos que tem trabalhado e se implicado profundamente com essa questão. A direção do Instituto Sedes Sapientiae que tem acompanhado e se manifestado contra as ações que atacam a possibilidade de uma compreensão mais ampla e diversificada das pessoas portadoras de autismo e da sua subjetividade singular, e a favor do SUS e da lógica antimanicomial que deve reger os equipamentos específicos para o atendimento em saúde mental, decidiu divulgar e apoiar a avaliação feita por Alfredo Jerusalinsky, reconhecido psicanalista e pesquisador dessa temática: ACERCA DO AUTISMO NO FANTÁSTICO O difundido até agora pela série dirigida por Drauzio Varella, no programa televisivo Fantástico, acerca do autismo constitui um ataque público contra os CAPS (porque de acordo com a lista os CAPS ficam excluídos dos sistemas de tratamento), contra o SUS (porque ao dizer que nada funciona a proposta oculta é eliminá-lo), contra as intervenções precoces (porque se é incurável o momento da intervenção perde valor), contra os autistas que poderiam se curar se recebessem um tratamento que oferecesse a eles a chance de se constituírem como sujeitos (porque sendo incuráveis e doentes inatos - segundo o difundido pelo Drauzio Varella e seus escolhidos - só caberia treiná-los para que se acomodem às exigências familiares ou institucionais). Tudo isso mostra o caráter puramente político e anticientífico dessa difusão. É uma exibição de poder daquelas instituições que escolhem o pior caminho para os autistas: as que se equivocaram com a Sindrome de Asperger – que não existe mais segundo o DSM V -; as que produziram uma falsa epidemia de autismo e TDAH usando instrumentos diagnósticos inspirados no DSM IV; as que levaram a invalidar pesquisas genéticas potencialmente valiosas porque os métodos de diagnóstico por elas escolhidos criaram amostras heterogêneas e indefinidas; porque determinam antecipadamente para os bebês que apresentam riscos de autismo o uso de métodos “terapêuticos” que elas justificam e fundamentam na suposta incurabilidade generalizada de todos os autistas com o qual – pelas consequências da aplicação desses métodos – acabam precipitando o risco na efetivação do quadro autístico e, por acréscimo, criando condições reativas que conduzem para a incurabilidade; porque se sustentam no método diagnóstico proposto pelo DSM IV e pelo DSM V, que o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos de América deixou de usar pela baixa validade e pelos efeitos negativos de seu uso. O abuso de poder se configura, nesse caso, pela imposição de concepções unilaterais, pela ignorância e desconhecimento ativo de contribuições clínicas e psicanalíticas desenvolvidos internacionalmente nos últimos 70 anos (o autismo foi descrito em 1943), pela ostensiva tentativa de deixar fora da demanda e do conhecimento públicos as instituições (CAPS) que se ocupam comunitariamente das terapias do autismo nos mais diversos cantos do pais e as quais o conjunto da população têm mais imediato e gratuito acesso. A dor e o sofrimento não justificam – nem inconscientemente - o abuso de poder, simplesmente porque tal abuso somente se torna necessário quando os atos não estão inspirados pela razão. Nesse caso tais atos somente podem produzir mais sofrimento. Alfredo Jerusalinsky.
Posted on: Thu, 29 Aug 2013 01:44:46 +0000

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