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FORA O PAPA DO BRASIL! Fora Jorge Mario Bergoglio, colaboracionista da sanguinária ditadura argentina! Nenhum centavo do Tesouro Nacional para a Jornada Mundial da Juventude Católica! 19 de julho de 2013 O Vaticano criou a “Jornada Mundial da Juventude” como meio de propaganda do catolicismo decadente. O Brasil foi mais uma vez o escolhido. E por quê? Porque é considerado um dos países que mais têm católicos, porque o governo se dispõe a bancar os altos custos de sua peregrinação e porque se usa vastamente a religião como instrumento político de controle social. Vem se travando uma disputa renhida entre o catolicismo e o protestantismo pelas “almas” dos brasileiros. Os evangélicos têm avançado e construído um império econômico. Volta e meia, exibem sua força com suas jornadas massivas. Não por acaso, os evangélicos passaram a ter grande influência na política. O que foi monopólio da Igreja católica durante séculos, agora, tem de ser compartilhado com os espertos e vorazes pastores. A obtenção de canais de TV, de rádios e de uma enorme bancada parlamentar, nos últimos tempos, deu às inúmeras seitas evangélicas uma capacidade de influenciar as camadas mais oprimidas que assustou o Vaticano. Os protestantes não apenas atraem parcelas de fieis de classe média. Espalharam-se entre os becos dos bairros pobres e favelas. Um crescente montante financeiro vem sendo movimentado pelos negócios religiosos. O comércio da fé transformou os dízimos de milhões de adeptos em uma montanha de ouro. A conversão da fé em moeda é um dos milagres mais agraciados pelas igrejas. O poderio financeiro lhes confere um lugar nas hostes do Estado. A Igreja católica continua sendo, no Brasil, a força política hegemônica. Mas se ressente da ofensiva dos evangélicos, que se mostraram capazes de pôr limites às pretensões do Vaticano. Na educação, no assistencialismo, nos subsídios governamentais, nas isenções, etc. - por onde as igrejas procuram se mostrar materialmente úteis -, há uma concorrência brutal. Não se trata de um fenômeno circunscrito ao Brasil. Em toda a América Latina, a Igreja Católica e os evangélicos puxam o “cabo de guerra”. Quanto mais se mostrarem capazes de arregimentar as massas oprimidas, reprimidas, atrasadas e incultas, mais força têm na política burguesa e no Estado. O fato de o Brasil ser o maior país católico no continente pesa muito na balança latino-americana e, certamente, mundial. Com a renúncia de Bento XVI, o novo papa, Francisco, se vestiu de renovador e de moralizador do Vaticano. Os escândalos de pedofilia foram contornados, mas provocaram uma erosão política no Pontificado. O fundamental continua oculto: as falcatruas nas contas do Banco do Vaticano e as negociatas da Igreja, mundo afora. O papa Francisco é o “santo” argentino Jorge Mario Bergoglio, denunciado de colaborador da ditadura militar - responsável por 30 mil mortos e desaparecidos, pelos horrores da tortura e pelo sequestro de filhos de militantes de esquerda. Por mais que o Vaticano e a Igreja argentina tenham procurado livrar Bergoglio da pecha de colaboracionista, não tem como se apagarem os fatos. Não há nada de incomum que um homem da Igreja chegue à mais alta hierarquia do Pontificado tendo um passado tão comprometido com a opressão. A Igreja Católica, já na sua origem, no século IV se integrou ao Estado. Serviu às guerras de expansão. As sanguinárias Cruzadas deixaram marcas profundas entre os séculos XI e XIII. Hoje, o papa Francisco vangloria a juventude submetida ao obscurantismo. Em 1212, milhares de crianças e adolescentes foram recrutados para a guerra. A denominada “Cruzada das Crianças” acabou em massacre dos combatentes imberbes. Não é preciso de muitos outros exemplos. Lembremos apenas o longo período de terror da Santa Inquisição, que expressou a ortodoxia católica e a defesa do monopólio religioso. O conflito resultou na Guerra dos Trinta Anos (1618/1648), envolvendo a dinastia católica dos Habsburgo da Áustria e os príncipes protestantes alemães. Como se vê, a religião integra o Estado e dele se serve para promover a opressão. Um dos segredos guardados pelo Vaticano é o quanto colaborou com o nazismo na 2ª Guerra Mundial. O fundamento existencial da Igreja se assenta na defesa da propriedade privada dos meios de produção. Por isso, se instituiu no final do Império Romano, se consolidou no ventre do feudalismo e se adentrou ao capitalismo. Não importa a variante das seitas religiosas, todas se ajustam à exploração do trabalho e ao domínio da burguesia. A Igreja Católica, por sua fortaleza histórica, despontou como principal instrumento do imperialismo. Mundialmente, está vinculada à grande burguesia. A sua centralização no Estado do Vaticano lhe confere meios de ação como essa da Jornada Mundial da Juventude. O êxito da demonstração no Brasil ajudará o novo papa em sua tarefa de deixar para trás os escândalos de pedofilia, de obscurecer a corrupção no Vaticano e de alimentar o obscurantismo religioso. Crescem as dificuldades das igrejas em conter o descrédito da juventude em suas falsificações. As condições de existência da maioria estão em contradição com a ideologia burguesa de submissão. A vinda do papa estava planejada para uma situação politicamente tranquila. Mas a eclosão das manifestações de junho a mudou rapidamente. O Rio de Janeiro tem concentrado a enorme polarização social, que percorre todo o País. A pobreza e a miséria do complexo de favelas contrastam com a riqueza e o luxo da burguesia e da alta classe média. É certo que isso não é de hoje. Mas também é certo que cresceu enormemente o abismo que separa os explorados dos exploradores. É nesse terreno e nessa circunstância de mobilização e de repressão policial que o papa fará o proselitismo da paz, da harmonia, do amor e do cântico à juventude. Não faltarão conselhos aos governantes para tratar bem seu povo, escutar seus gemidos e derramar bálsamo sobre suas dores. O discurso contra o egoísmo foi anunciado antecipadamente. Mas o novo papa estará ali para manter a fonte da pobreza e da miséria – o capitalismo e a supérflua classe burguesa. É sintomático que o Santo Padre precise de toda a polícia do Rio de Janeiro, da Força de Segurança Nacional e das Forças Armadas para comandar a Jornada Mundial da Juventude. A segurança do humilde Francisco contará com 15 mil agentes e custará aos cofres públicos R$ 70 milhões. A parafernália militar de terra, ar e mar que cobrirá a Jornada Mundial da Juventude é uma demonstração de apreço do governo Dilma Rousseff (PT) e do governador Sérgio Cabral (PMDB). Os demais partidos da burguesia também acolhem o papa. Mas não deixam de expressar suas preocupações eleitorais. Eis por que o Vaticano decidiu ser comedido com os anfitriões e não criar descontentamento nas fileiras da Oposição burguesa. A primeira viagem internacional do papa deve ser coroada por uma multidão de ovelhas e por um aparato de guerra. Esse é o retrato do capitalismo e da Igreja de nossos dias. Mas por mais que se exiba a multidão abanando bandeirinhas e entoando “viva o papa”, a realidade que se manifesta é a das favelas, da miséria, da fome, da criminalidade, das chacinas policiais, da falta de hospitais, de escolas, de moradias e de transportes coletivos. O Partido Operário Revolucionário chama a juventude a não confiar um só fio de cabelo nas religiões. Está mais do que confirmada a premissa de Marx e Engels de que “a religião é o ópio do povo”. A juventude deve abraçar a luta pelas transformações socialistas, ao lado do proletariado. A propriedade privada dos meios de produção deve ceder lugar à propriedade social, coletiva. A burguesia se tornou uma classe parasitária e deve ser derrubada do poder pela revolução proletária. As igrejas se nutrem das divisões de classe, da propriedade privada, da concentração de riqueza e do atraso político e cultural das massas. Levantam-se como um poderoso obstáculo à consciência socialista da classe operária e da juventude oprimida. A libertação ideológica dos explorados perante a religião se dará no confronto entre revolução e contrarrevolução. Está aí por que a juventude tem de dirigir suas energias e capacidades para a tarefa de construir o partido da revolução socialista. Quanto mais abreviarmos essa tarefa, melhor condição teremos para combater a barbárie do capitalismo em sua fase imperialista de desintegração. Viva o socialismo! Viva a revolução proletária! Fora o papa imperialista!
Posted on: Sun, 21 Jul 2013 18:10:57 +0000

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