Fantástico entra em casas onde família Pesseghini foi - TopicsExpress



          

Fantástico entra em casas onde família Pesseghini foi assassinada Polícia diz ter certeza de que Marcelo, de 13 anos, assassinou uma a uma as quatro pessoas da família Pesseghini, foi à escola e, depois, se matou. Duas casas, já vazias, escondem um mistério. Dentro de um quarto de uma delas e na sala da outra, cinco pessoas da família Pesseghini foram encontradas mortas. Todas com um tiro na cabeça. O Fantástico pôde entrar nas casas onde tudo aconteceu. Em uma delas, vivia a avó, Benedita. A irmã mais nova, Bernadete, morava com ela. Ainda é possível ver as marcas de sangue na parede ao lado da cama onde elas dormiam. Uma semana depois da chacina e do trabalho dos peritos, parentes dos Pesseghini puderam tirar objetos de valor, móveis, roupas e um pouco da história da família. Por isso, o lugar está vazio. Na casa ao lado, Marcelo morava com a mãe e o pai. Os corpos dos três foram encontrados em um colchão na sala. Vinte dias depois das mortes, a polícia diz ter certeza de que o garoto Marcelo, de 13 anos, assassinou quatro parentes, foi à escola e, depois, se matou. A polícia ouviu 41 pessoas até agora. Amigos contaram detalhes das atitudes, pensamentos e atos de Marcelo. Cinco deles teriam dito que ouviram o menino confessar os crimes. Mas eles acharam que era brincadeira. Um desses colegas contou que, quando viu a notícia do crime na TV, percebeu que Marcelo tinha falado a verdade. Se a versão da polícia está correta, e foi mesmo o menino que cometeu os crimes, resta a pergunta: por quê? Esta semana, o psiquiatra forense Guido Palomba entrou no caso para tentar entender a personalidade de Marcelo. “Nós obrigatoriamente temos que admitir uma psicopatologia, uma anormalidade mental, uma doença mental. Se nós não admitirmos isso, esse crime fica incompreensível”, ele avalia. Para ele, as imagens em que Marcelo aparece perto da escola são reveladoras. “O comportamento dele, depois do crime, ele assiste aula praticamente sem que alguém tenha notado alguma coisa de tão diferente. Aí ele pega e vai para casa. Então, esse comportamento sem afetividade, com frieza, como se nada tivesse acontecido, é um indicativo de anormalidade mental”, explica Palomba. A chefe chefe dos peritos, explica a busca por evidências: “Em caso de suicídio, obviamente, é muito importante a posição do cadáver. Se ela deu um tiro na cabeça, se é possível a posição da cabeça, em que posição foi o orifício de entrada daquele tiro”, afirma Norma Sueli Bonaccorso. O que se vê dentro da casa dos pais de Marcelo é uma marca de tiro, assinalada com o número seis. Alguns objetos pessoais de Marcelo, como cadernos escolares, ainda estão no local. Também remédios e seringas. O jovem tomava insulina para diabetes e sofria de fibrose cística. Além dos jogos, de que o menino tanto gostava. Com o resultado da perícia, a polícia poderá esclarecer, finalmente, o que aconteceu. “É um caso muito triste, mas não é difícil. Os peritos vão chegar a uma conclusão técnica convincente”, garante Norma Sueli Bonaccorso. “O motivo, aquele motivo - porque a minha mãe me proibiu de sair, porque minha mãe me proibiu de guiar automóvel, porque meu pai me castigou - isso não. Isto ficará para sempre incógnito”, diz o psiquiatra forense Guido Palomba. g1.globo/fantastico/noticia/2013/08/fantastico-entra-em-casas-onde-familia-pesseghini-foi-assassinada.html
Posted on: Mon, 26 Aug 2013 13:43:08 +0000

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