FenaPrevi e FenaSaúde debatem gestão estratégica na Strategy - TopicsExpress



          

FenaPrevi e FenaSaúde debatem gestão estratégica na Strategy Execution Summit 2013 Amadurecimento das relações entre empresas e clientes reforça importância da gestão estratégica As entidades de classes, como associações e federações, deixam de ser um local meramente político para ter uma importante tarefa diante da globalização da economia e valores sustentáveis implícitos nas estratégias das empresas privadas. Essa foi a mensagem que ficou para a plateia presente no talk show do painel “Gestão da Estratégia em Associações, Federações e afins: benefícios do alinhamento estratégico em contextos complexos que envolvem múltiplas organizações”, durante o Strategy Execution Summit 2013, evento de gestão da estratégia realizado pela consultoria Symnetics na Amcham, em São Paulo. Entre os debatedores estavam Osvaldo do Nascimento, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Visa (FenaPrevi) e membro do conselho diretor da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida , Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg); José Cechin, diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde); e Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Para os três representantes de entidades, o planejamento estratégico é prioritário já há alguns anos, em razão do amadurecimento das relações entre empresas e consumidores, tendo governo e órgãos reguladores como mediadores. As associações passaram a ter comitês, formados por representantes das empresas, com uma agenda focada na busca do desenvolvimento do setor no longo prazo. “A gestão da estratégia da entidade é fundamental para a formação da opinião pública e também na sustentabilidade operacional do próprio segmento. As associadas são empresas que já entenderam que o futuro pertence a grupos globais, que têm mobilidade e estão conectados às mídias sociais. Essa três premissas formam a base da estratégia da FenaPrevi”, afirmou Nascimento. O executivo contou à plateia que há 20 anos a entidade, que passou ao longo do tempo por mudanças estruturais, discute um modelo previdenciário para o Brasil. “Para se ter uma ideia, os atuais produtos PGBL e VGBL foram criados pela Fenaprevi como uma forma de ofertar para a sociedade um produto que ela pudesse entender e comparar, uma vez que havia um histórico ruim no passado”. Segundo ele, aos poucos, as empresas foram entendendo e passaram a comercializar o produto criado pela comissão da Fenaprevi. As empresas, por sua vez, buscam se diferenciar no custo das taxas, na gestão dos ativos e nos serviços prestados”, afirma Nascimento, acrescentando que a prioridade foi estabelecer uma comunicação com governo e sociedade. “Hoje, temos claro que não temos interesse em ter como associadas empresas que queiram comercializar planos que não se sustentam no longo prazo. Afinal, isso tira a sustentabilidade do negócio do nosso setor, que é focado na entrega futura da aposentadoria do cidadão”. Assim como na FenaPrevi, a gestão da estratégia para a FenaSaúde é primordial diante dos conflitos entre consumidores e empresas. “Temos desde santa casa de misericórdia até seguradoras como associadas, mas todas têm um objetivo comum: tornar as relações com governo e consumidores mais sustentáveis”, conta Cechin. O setor de saúde sofre com marcos regulatórios há anos e ter uma federação focada e unida significa muito para todos os empresários do setor. Nos últimos anos, o desafio da FenaSaúde consiste em como reagir diante da visão que permeia os meios de comunicação sobre os planos de saúde. Segundo ele, a mídia diariamente publica notícias sobre atendimento precário, ao mesmo tempo em que ter um plano de saúde é objeto de desejo da população. Em resposta, tendo em vista que o setor é atualmente responsável por atender milhões de procedimentos médicos, as associadas da FenaSaúde concordaram em investir na comunicação para tornar o setor mais conhecido e assim buscar uma imagem mais positiva diante da mídia e da sociedade. Outro ponto importante para a FenaSaúde é o diálogo com o governo. “A regulação do setor de saúde suplementar tem milhares de normas editadas nos últimos 12 anos, algumas restritivas”, disse. Diante disso, há pouca oferta de produtos, e as empresas deixam de vender planos individuais, com preços monitorados pelo governo, o que acaba por encarecer a assistência médica. “É preciso simplificar a regulação. Nosso ponto de partida é o princípio de liberdade de iniciativa, a regulação é necessária só em determinados pontos.” Fonte: FenaPrevi
Posted on: Fri, 30 Aug 2013 12:58:22 +0000

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