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GAZETA DO POVO ENTRA NA CAMPANHA DO TRIBUNAL DE CONTAS. CONTRA FÁBIO CAMARGO. A Gazeta do Povo resolveu participar ativamente da eleição do novo Conselheiro do Tribunal de Contas na Assembléia Legislativa e sua atuação está visivelmente voltada contra a candidatura do deputado Fábio Camargo. Num dia em que o jornal trás importante levantamento da Paraná Pesquisas sobre o quadro político eleitoral de 2014, dia em que há ameaça de greve dos caminhoneiros, dia em que vários municípios paranaenses são duramente castigados pelas cheias, dia em que se viu diversos outros fatos importantes acontecendo, a Gazeta resolveu destinar o espaço mais importante da edição para o Desembargador Clayton Camargo com a manchete da capa dizendo que o CNJ investiga tráfico de influência na eleição do novo Conselheiro do TC. A matéria é vazia, não contém nenhum fato relevante a não ser a informação de que o CNJ, com base em notícia de jornal, abriu procedimento para apurar suposta ação do Desembargador Clayton na dita eleição. A própria Gazeta reconhece que “Segundo uma fonte do CNJ, o procedimento é considerado “de rotina” e teve início a partir de notícias da imprensa”. Claro, se sai uma notícia envolvendo um magistrado e ela chega ao conhecimento do CNJ é de rigor que o órgão vá averiguar o que se passa. Mas isso está longe de ser fato a ser retratado em manchete de jornal. Trata-se de uma alta autoridade do Poder Judiciário, cujo tratamento deveria merecer mais cuidado. Se é assim, um caso “de rotina”, qual a razão de se dar destaque para a matéria como sua principal manchete na capa? Parece claro e óbvio que é o desejo do jornal de que Fábio Camargo não seja eleito para o TC. A matéria não diz qual deputado teria sido abordado a ponto de se caracterizar o suposto tráfico de influência, não refere o modo em que isso poderia estar acontecendo, sequer revela o que conteria essa reportagem que deu azo para o CNJ investigar o que nela foi revelado. Parece claro o objetivo de criar factóide destinado a influir na eleição do novo Conselheiro. Ao assumir lado no processo eleitoral a Gazeta vai diminuindo a sua credibilidade como órgão de comunicação que coloca a isenção como um dos seus melhores valores. Veja a matéria. Fotos: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo Fotos: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo / Clayton Camargo: duas investigações recentes no CNJClayton Camargo: duas investigações recentes no CNJ JUDICIÁRIO CNJ investiga suspeita de tráfico de influência na eleição do TC-PR Conselho Nacional de Justiça apura denúncia de que o presidente do TJ, Clayton Camargo, estaria envolvido no caso. Filho dele, o deputado Fabio Camargo, é candidato ao Tribunal de Contas. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma investigação para apurar a suspeita de que o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), desembargador Clayton Camargo, tenha praticado tráfico de influência no processo de escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC). A investigação será conduzida pela corregedoria do órgão, presidida pelo ministro Francisco Falcão. A informação foi confirmada ontem à Gazeta do Povo pela assessoria do CNJ. Clayton é pai do deputado estadual Fabio Camargo (PTB), que disputa a vaga de conselheiro do TC aberta com a aposentadoria de Hermas Brandão. Segundo uma fonte do CNJ, o procedimento é considerado “de rotina” e teve início a partir de notícias da imprensa. A previsão é de que a investigação seja concluída em até 60 dias. A eleição para o TC deve ser realizada pela Assembleia até o próximo dia 17, antes do recesso legislativo. / Outro lado Deputado nega que seu pai interfira na escolha para o Tribunal de Contas Filho do presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Clayton Camargo, o deputado estadual Fabio Camargo (PTB) enviou nota à reportagem negando que seu pai tenha interferido, de qualquer maneira, em favor da sua candidatura ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC). Diz a nota de Fabio Camargo: “Por óbvio, como o pai zeloso e presente que sempre foi, meu pai torce pelo meu sucesso, me incentivando a alcançá-lo. Assim foi em todas as eleições das quais participei. No entanto, de forma alguma, meu pai tem tido qualquer tipo de interferência para a escolha do próximo Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, cargo ao qual me inscrevi para concorrer. A participação do meu pai na aludida eleição é de mero espectador e torcedor”. O deputado diz que concorre ao cargo, sem “qualquer vantagem escusa” sobre os demais concorrentes. Ainda por meio da nota, o deputado afirma: “(…) todas as medidas, sejam judiciais ou administrativas, propostas/interpostas contra mim e minha família, de forma persecutória, julgadas até agora, foram rejeitadas pelos órgãos competentes. E assim será com todas as outras que porventura ainda virão, porque somos honestos e inocentes, apenas exercemos nosso trabalho de maneira correta e destemida, atinja quem atingir, daí as consequências injustas”. A Gazeta do Povo procurou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ) para que o desembargador Clayton Camargo se pronunciasse sobre a investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas não obteve resposta até o fechamento da edição (23 horas). Também tentou, sem sucesso, contato com o desembargador pelo seu telefone celular. Investigações Essa não é a primeira suspeita levantada recentemente pelo CNJ em relação à atuação do presidente do Tribunal de Justiça do Paraná. A corregedoria do Conselho também investiga Clayton Camargo e outro desembargador em um suposto esquema de venda de sentenças. Segundo denúncia apurada pelo CNJ, os dois desembargadores paranaenses teriam participado de um esquema para beneficiar uma determinada parte em um processo que opõe um casal separado na disputa pela guarda dos filhos. No fim de abril, o corregedor do CNJ, Francisco Falcão, afirmou que a investigação seria feita com rigor, “doa a quem ­­doer”. Segundo o CNJ, a sindicância sobre o caso foi prorrogada e ainda não há prazo para a divulgação do relatório final. Juízes da corregedoria do CNJ teriam ainda realizado uma busca na sede do TJ, na segunda semana de junho, segundo matéria divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com a reportagem, o CNJ teria decidido agir depois de investigação da Polícia Federal (PF) apontar envolvimento de desembargadores, juízes e servidores do Judiciário com uma máfia que manipularia a administração de processos de falências em todo o Paraná.
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 16:57:48 +0000

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