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GO: Assembleia pede ao STF para proibir investigação sobre Perillo Perillo é suspeito de ter vendido uma casa ao contraventor por R$ 1,4 milhão, o que teria possibilitado à quadrilha "abrir portas" no governo Foto: Fernando Gallo / Agência Estado A Assembleia Legislativa de Goiás pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira não investigue mais o governador Marconi Perillo (PSDB-GO). O mandado de segurança com o pedido foi assinado pelo presidente da Assembleia, deputado Jardel Sebba, colega de partido do governador. CPIs: as investigações que fizeram história Cachoeira, o bicheiro que abalou o Brasil Conheça o império do jogo do bicho no País Perillo é suspeito de ter vendido uma casa ao contraventor Carlinhos Cachoeira por R$ 1,4 milhão, o que teria possibilitado à quadrilha "abrir portas" no governo. O documento entregue hoje ao STF também pede que Perillo não seja convocado, nem obrigado, a comparecer à CPI. Conforme o mandado de segurança, o fato de o governador já ter comparecido para prestar esclarecimento e dirimir as dúvidas existentes demonstra sua intenção de não deixar suspeitas a seu respeito. "Falece competência a qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito para convocar governador de Estado para depor ou prestar esclarecimentos, de que natureza forem, ou mesmo investigá-lo ou indiciá-lo, sob pena de dupla e grave ofensa à Constituição, que assegura a esse agente político a prerrogativa de somente ser processado e julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)", diz o documento. No dia 13 de agosto, o STJ abriu inquérito para investigar as relações entre o governador de Goiás e Cachoeira, atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, solicitou a abertura do inquérito em junho, com base em gravações telefônicas feitas na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Carlinhos Cachoeira Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão. Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram diversos contatos entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (GO), então líder do DEM no Senado. Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais, confirmou amizade com o bicheiro, mas negou conhecimento e envolvimento nos negócios ilegais de Cachoeira. As denúncias levaram o Psol a representar contra Demóstenes no Conselho de Ética e o DEM a abrir processo para expulsar o senador. O goiano se antecipou e pediu desfiliação da legenda. Com o vazamento de informações do inquérito, as denúncias começaram a atingir outros políticos, agentes públicos e empresas, o que culminou na abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira. O colegiado ouviu os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, que negaram envolvimento com o grupo do bicheiro. O governador Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, escapou de ser convocado. Ele é amigo do empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta, apontada como parte do esquema de Cachoeira e maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos. Demóstenes passou por processo de cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. Em 11 de julho, o plenário do Senado aprovou, por 56 votos a favor, 19 contra e cinco abstenções, a perda de mandato do goiano. Ele foi o segundo senador cassado pelo voto dos colegas na história do Senado. Terra Comentar
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 19:43:21 +0000

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