Governo do Acre e Aliados tentam responsabilizar TelexFREE pela - TopicsExpress



          

Governo do Acre e Aliados tentam responsabilizar TelexFREE pela quebradeira do comércio Acreano. O setor do comércio no Acre atravessa uma de suas maiores crises. Segundo informações enviadas ao Acrealerta, a circulação de dinheiro simplesmente paralisou fazendo com que as vendas nos últimos três meses literalmente despencassem. A denúncia foi feita por uma funcionária do Via Verde Shopping, que pediu para não ter seu nome revelado. Segundo a denunciante, gerente de uma das maiores franquias instaladas no Shopping, as vendas da loja nunca atingiram índices satisfatórios, ficando sempre abaixo das metas. Mas, nos últimos dois meses, literalmente despencaram e muitos lojistas sequer estão conseguindo honrar suas despesas junto à administração do Shopping e franqueadoras e estão fechando as portas. “Nos últimos dias, de uma só vez, 3 lojas fecharam suas portas”, disse. As lojas seriam a Caracol, Pastorinha e Yet Presentes. Mas isso não é o pior, afirma nossa fonte. A gerente comenta ainda que as principais lojas, conhecidas como “âncora”, que garantem a atração e fluxo de clientes para o Shopping, também estão acumulando grandes prejuízos e já planejam fechar as portas no Acre. Uma delas seria a Bemol, que já havia levantado à possibilidade de sua saída. “A saída da Bemol seria um passo que as lojas Americanas e Renner também fechem”, afirma nossa fonte. Há pouco mais de dois meses a direção do Grupo Araújo, um dos maiores empregadores do Acre, anunciou o fechamento de sua Loja no Via Verde Shopping. A negociação teria contado inclusive com intermediação do Governo do Acre, de maneira que a saída do Grupo fosse tratada de forma cautelosa, sem mídia, ocultando o suposto fracasso do maior empreendimento comercial do estado, também articulado pelo governo de Tião Viana (PT). Bode expiatório Hoje (28), uma entrevista veiculada em sites locais trouxe a declaração do presidente da Associação Comercial do Acre (leia) responsabilizando a TelexFREE pelo caos no comércio local, fez ressurgir uma denúncia recebida por nossa redação acerca de uma reunião com representantes do setor comercial e governador do Acre, Tião Viana. A reunião, tratada em absoluto sigilo, teria como pauta a solicitação do apoio de Tião Viana para o fechamento da empresa TelexFREE. Subservientes, temendo responsabilizar o governo pela a incompetência na implantação de políticas de atração de indústrias e geração de emprego e renda no Acre, correndo o risco de serem banidos dos esquemas de licitações direcionadas e outros negócios executados pelo governo, os empresários trataram de atribuir o caos no comércio acreano a forte atuação de empresas de Marketing Multinível no estado. Dependente das doações financeiras de campanha e apoio político para manter a hegemonia política no Acre, que já dura 15 anos, Tião Viana teria assumido o compromisso de “por fim” a este avanço da TelexFREE, como mecanismo de “proteção ao empresariado local”. Estrategicamente, Tião Viana tratou de matar dois coelhos com uma só cajadada: atender ao pedido dos empresários e abafar a soltura dos envolvidos na Operação G-7. O fechamento da TelexFREE ocorreu as vésperas da liberação dos acusados de integrarem a maior organização criminosa da história do Acre, desmantelada pela Polícia Federal, no âmbito da Operação G-7, que prendeu parentes, assessores e amigos do governador, dentre eles os principais empreiteiros do estado. O Acre real Consultado “em off”sobre o assunto, um dos principais assessores de Tião Viana não mediu palavras e desabafou. “Não adianta tentar desviar a nossa (governo petista) responsabilidade, nosso governo fracassou em todas as políticas de captação de indústrias e geração de emprego e renda no estado. O governo financiou centenas de milhões para construir indústrias que foram repassadas para iniciativa privada e, mesmo assim, as poucas que ainda funcionam não sobreviveriam sem nossa ajuda, onde já se viu isso? Não produzimos alimentos básicos nem para o consumo. O comércio depende literalmente da economia do contracheque, ou seja, do salário dos funcionários públicos. O que temos é muito negócio "para inglês ver", como a fortuna investida no Complexo Industrial do Peixe, que tem como sócios os mesmos e velhos empresários e políticos aliados do governo. Não temos indústria. A ZPE é outro delírio, mais um show pirotécnico. Me sinto constrangido em dizer isso, mas é a verdade”, declarou o assessor.
Posted on: Wed, 28 Aug 2013 21:53:18 +0000

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