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Governo do Estado - Secretaria da Cultura - Secretaria de Educação - Theatro José de Alencar - Curso Princípios Básicos de Teatro convidam para lançamento do livro sobre o CPBT sábado, 21 de dezembro, 20h Praça Mestre Pedro Boca Rica (anexo TJA) Maria João: memórias cruzadas, livro de autoria de Ednéia Tutti. Encerramento do Projeto Religare. Celebração dos 22 anos do Curso Princípios Básicos de Teatro - CPBT. Ednéia Tutti escreve sobre o livro Maria João do CPBT: memórias cruzadas, nasceu de um desafio que me foi lançado em 2010, pelo amigo, ator e arte-educador Joca Andrade, como parte integrante das ações do Projeto Religare, em comemoração aos até então, 20 anos deste Curso. Depois de aceito o desafio, fui para casa e fiquei matutando... Como contar a história deste Curso de iniciação teatral sem negligenciar seus princípios, sua trajetória e as marcas deixadas por todos aqueles alunos (as), ex-alunos(as) e professores(as) que fizeram e fazem parte do percurso de crença nesta experiência artística e por isso, formativa? Como deixar ver a peleja diária de seus criadores – o arte-educador já mencionado acima, e outro não menos valente e sonhador, que é Paulo Ess – para despertar em seus jovens alunos (as) a potência criativa e cidadã, visível na qualidade dos espetáculos de conclusão, montados a cada ano? Como arrumar no enfileirado das ideias, tantas imagens, memórias, significados e afetos, acumulados por todos aqueles que viveram ou que ainda hoje, experimentam no CPBT, o exercício de fé, de rigor e de respeito à artesania teatral? Como dividir com tantos outros que ainda não conhecem o CPBT, que sim! Temos uma política pública em arte para jovens dentro da cidade de Fortaleza, embora sem recursos e pouco reconhecimento desde que foi criada, e que funciona diariamente dentro do Theatro José de Alencar? Sim. Há mais de 20 anos, milhares destes jovens advindos em sua maioria, de escolas públicas estaduais e municipais inscrevem-se neste Curso, misturam-se e aprendem com tantos outros universitários, trabalhadores, pais, idosos, daqui e de outros municípios próximos, e passam a ter acesso a momentos formativos via arte, ponte para o bem viver solidário e criativo na vida. Como estar à altura das memórias destes milhares de ex-alunos (as) e alunos (as) em sua maioria, advindos (as) das áreas periféricas da cidade, e que diante do vivido na cena, passam cada um, a ver-se e rever-se em um coletivo, de onde saem para criar seus grupos teatrais, para fazer cinema ou enveredar em outras linguagens artísticas, em seus mais diversos fazeres ou ainda, para atuarem de forma diferenciada, em outras áreas profissionais? Não optei por registrar estatísticas e fatos que comprovassem a eficácia desta experiência. Muito burocrático e não combinaria em nada, com a natureza do CPBT, que é lugar de devir. Que carrega como matriz curricular as in-certezas, dores e delícias do processo de criação artística. Escolhi, de mãos dadas com Maria João – a protagonista desta história, falar da beleza, da ética, da solidariedade, e do companheirismo que persiste no CPBT. Um ver-se como parte do outro, para voltar a si, mais gente. O mundo precisa ouvir falar disso. Já havia tido o privilégio de sistematizar uma pesquisa acadêmica sobre o CPBT, em outros tempos. Daí a minha proximidade com o Curso. Hoje tenho o privilégio de integrar seu quadro docente... E por qual motivo algo de medo e insegurança surgia dentro de mim, para me deixar alerta nas madrugadas de escrita? Para chorar e rir ao mesmo tempo, do inventado sobre o real renovado pelas histórias que conta Maria João – esta ex-aluna fictícia do CPBT? Como desvendar pelo menos algumas das inúmeras experiências destes partícipes do CPBT, pelos olhos e memórias desta personagem que escolheu o ofício de ser atriz? Foi assim que nasceu Maria João do CPBT, contadora desta história que representa ao mesmo tempo, todos (as) os(as) alunos (as) e ex-alunos (as) deste Curso. Em meio à curiosidade de um amigo que deseja ingressar nesta experiência artística, ela divide com ele, as memórias, alegrias, tristezas e aprendizagens pelas quais ela passou, por meio das fotografias dos álbuns que guarda afetuosamente. Tece ficção e realidade com o cordão do tempo, criando e recriando um avarandado de fatos marcantes da sua trajetória como eterna aprendiz de teatro, confundida em vários momentos, com a origem e a consolidação deste espaço formativo. Foi assim, tateando entre inquietudes, prazer e emoção que escrevi este livro, com o qual reverencio o CPBT. Um modo que encontrei para partilhar com os leitores o encantamento da vida e o aprender em arte nunca apartados. Estas micro-revoluções silenciosas que o CPBT vem realizando nas dependências do Theatro José de Alencar – TJA, ao longo dos seus agora, 22 anos. Um perigo! Parabéns CPBT! Obrigada Maria João.
Posted on: Wed, 04 Dec 2013 01:31:38 +0000

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