Guebuza move uma guerra injusta Por Edwin Hounnou O - TopicsExpress



          

Guebuza move uma guerra injusta Por Edwin Hounnou O presidente da República, Armando Guebuza, voltou a mergulhar o País numa guerra desnecessária contra a Renamo, cujas consequências serão imprevisíveis e prejudiciais a economia nacional. O diferendo que separa o partido Frelimo/Governo da Renamo poderia ter sido resolvido através de um diálogo sincero. Recorrer a força das armas para tirar vantagens políticas pessoais é uma vergonha para os moçambicanos que eram considerados como homens com capacidade suficiente para ultrapassarem os seus diferendos através do diálogo, como havia ficado demonstrado e apreciado pela comunidade das nações. Guenbuza foi capaz de atirar o país à guerra contra o povo que clama pela paz e o fim dos confrontos militares. O governo da Frelimo foi recuperando a hegemonia das posições perdidas com o acordo de paz, partidarizando o Estado e abocanhando os órgãos eleitorais. A recuperação de posições perdidas foi acelerada com a chegada de Guebuza ao poder, a 02 de Fevreiro de 2005, que fechou todas as portas do diálogo entre ele e o líder da Renamo, o principal parceiro do governo na manutenção da paz. Guebuza enquanto entretia a Renamo com um diálogo de surdos, foi rearmando as forças armadas, o que aculminou com o ataque e ocupação de Sadhundjira, a base da Renamo onde Dhlakama vivia. A intenção do ataque a Sadhundjira era capturar o líder da Renamo e, se necessário, eliminá-lo e levá-lo, como troféu de guerra, à Mangunde, distrito de Chibabava, província de Sofala, terra natal de Dhlakama. Guebuza perdeu a confiança dos moçambicanos que não querem a guerra como solução dos seus conflitos. Uma aparente vitória militar de uma das partes será semente para futuros desentendimentos. A paridade nos órgãos eleitorais, a principal exigência da Renamo, é de justiça e igualdade social, política e económica, elementos essenciais previstos na Constituição da República. Ao recusar despartidarizar os órgãos eleitorais ou que haja paridade dos concorrentes às eleições, a Frelimo transmite uma mensagem perigosa de que não permite alternância ao exercício do poder de Estado e isso é uma postura antidemocrática. O Chefe de Estado pensa que os jornalistas sejam os culpados pelo seu descalabro. Diz ele que “alguns órgãos de comunicação social, para além de informar a população, dedicam-se a desinformar, mentir e criar pânico no seio da população” e apelidou os tais meios de comunicação social de “agitadores do povo. Vocês jornalistas quando vão escrever não reparam para estes pormenores e optam por dizer que está mal e publicam para o povo ler coisas que não condizem com a verdade”. Nao são os jornalistas que compram tanques, navios e aviões de guerra que matam os filhos do povo. Guebuza é o paladino da arrogância, intolerância política e faz resvalar o país para mais uma guerra fratricida, devido a interesses obscuros dele e do seu grupo. O poder conquista-se pelo voto popular e não pela violência da FIR. O poder legitima-se em cada cada acto de de governação.
Posted on: Thu, 07 Nov 2013 19:20:06 +0000

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