HÁ UMA FASE DA VIDA EM QUE PENSAMOS QUE A COR NOS REPRESENTA - TopicsExpress



          

HÁ UMA FASE DA VIDA EM QUE PENSAMOS QUE A COR NOS REPRESENTA MELHOR QUE AS PALAVRAS. (Já em fase de conclusão, CRÓNICAS DE HOJE, para ler e meditar). Há uma fase em que pensamos que a cor nos representa melhor que as palavras. Aí nos vestimos combinando as calças com a camisola ou camisa, os calçados com a pasta ou com o casaco, enfim, com algum toque de vaidade… e o mundo anda, não para. Nunca parou, o mundo, pois eu sei que algum dia irei ler estes escritos que, hoje, nada mais significam do que meras palavras compiladas, no ecrã do meu computador. Sei que a vaidade é passageira, as palavras também o podem ser, se não forem transmitidas através da escrita. Estas podem se eternizar, até ao fim da era, do mundo, se foram escritas e posteriormente lidas e tidas em consideração. Mas o mundo não para. Caramba! A vaidade se dissemina pelos bairros, nos musseques e nos arrabaldes. Nas casas de chapas e de paus a pique. Assisto e vejo o mundo se prostituindo. Não ajo nem reajo, contemplo. Vou andando indiferente. Sempre indiferente! Cabisbaixo como um porco, um camelo ou uma cadela no cio. E as moças, as mulheres nas ruas, estão todas no cio. Tudo é volúpia e sedução. Perdeu a noção do moral, esta geração. Ah! Esse povo, esta geração, perdeu a noção de bem. É aqui onde os escritores deviam se inspirar melhor. Tinham de passar por cá estes senhores que ostentam o título de escritores. Ninguém mais vê além da vaidade. Tudo é mediocridade e mesquinhez. Cheira a estupidez nesta casa. Esta nova casa comum, que denominaram de internet. Tudo é vadiagem. Tudo. Tudo. Porra! Algum protesto? Calem as vossas bocas mal cheirosas, aqui não se permitem sedições ou amotinações. Evitem o cheiro. Abutres. Feios. Sujos. Maltrapilhos. Caralho! Fodam-se agora. Como sempre, desde a aurora da geração da perdição. Onde estão os verdadeiros escritores para escreverem isto? Ou, aonde foram? Aqui tem matéria que sobra. Mas onde estão? Pergunto, sem fôlego. Tropeço mais uma vez, arfante, no meu próprio corpo. Uma, duas, três. Quantas vezes vocês quiserem. São vocês que comandam esta porcaria. O mundo, o destino do mundo, foi atirado desde essa aurora às vossas mãos. O que me resta? Dúvidas! Dúvidas sobre a minha vida, sobre a vossa, sobre esta porcaria toda. Merdas! Tudo é vaidade. Tudo é esta combinação de cores, como o trajo de um adolescente. Tudo é hipocrisia e amor fingido. Até que já não se chama amor. Melhor! Sabem, é melhor e muito bem feito! Que não seja mesmo amor. Senão eu morro. Sim, mor! Ah! Sorriam, vão e corram. Eu não me canso de esperar. De esperar que isso acabe e tu, eu, nos, vós… todos os pronomes, neste esfera pequena, neste desenho, esse “mapa”, que o professor me disse, um dia, ser o mundo, este conjunto de manchas azuis, brancas, verdes e sei lá, nunca me interessei verdadeiramente por estas coisas, acabem também. Vamos, depressa e corramos à velocidade de um tiro disparado no vazio. Do mesmo tiro que matou Savimbi e trouxe glória... # Apenas um trecho da crónica
Posted on: Wed, 28 Aug 2013 06:53:53 +0000

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