IANSÃ, É a deusa guerreira, senhora dos ventos e das tempestades - TopicsExpress



          

IANSÃ, É a deusa guerreira, senhora dos ventos e das tempestades e dona dos raios. É a dona dos eguns, por isso seus filhos são os mais indicados para a entrga de ebós. É a mulher principal de Xangô. Veste-se de vermelho, marrom escuro, e branco. Seu dia é Quarta-feira e sua saudação é Eparrei Oiá ! Seus filhos, são pessoas alegres, audaciosas, intrigantes, autoritárias e sensuais. Adoram usar joias e bijuterias. Extrovertidas, francas e amantes da natureza. Ambiciosas e de temperamento forte. São guerreiras e comunicativas. Oyá recebeu, de Olorum, a missão de transformar e renovar a natureza através do vento, que ela sabe manipular. O vento nem sempre é tão forte, mas, algumas vezes, forma-se uma tormenta, que provoca muita destruição e mudanças por onde passa, havendo uma reciclagem natural. Normalmente, Oyá sopra a brisa, que, com sua doçura, espalha a criação, fazendo voar as sementes, que irão germinar na terra e fazer brotar uma nova vida. Além disso, esse vento manso também é responsável pelo processo de evaporação de todas as águas da terra, atuando junto aos rios e mares. Esse fenômeno é vital para a renovação dos recursos naturais, que, ao provocar as chuvas, estarão fertilizando a terra. Apesar de dominar o vento, Oyá originou-se na água, assim como as outras iyabas, que possuem o poder da procriação e da fertilidade. Conhecida no Brasil como Yansã, cujo nome advém de algumas formas prováveis: Oyamésàn - nove Oyàs; usado como um dos nomes de Oyà Ìyá Omo mésàn, mãe de nove crianças, Iansã , que da lenda da criação da roupa de Egúngún por Oyà. Ìyámésàn a mãe (transformada em) nove, que vem da história de Ifá, da sua relação com Ogum. Observe-se que em todas as formas, está relacionado com o número 9, indicativo principal do seu odú. Está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (eguns). Na Nigéria ela é a deusa do rio Niger. Principal esposa de Xangô, impetuosa, guerreira e de forte personalidade, também rainha dos espíritos dos mortos, sendo reverenciada no culto dos eguns. Em yorubá, chama-se Odò Oyà. Oyá, em tempos remotos, era patrona (ou matrona) de uma sociedade secreta feminina, que cultuava os ancestrais (pessoas já desencarnadas pertencentes à religião), que denominamos Egungun. Foi o orixá Ogun que conseguiu acabar com a primazia das mulheres nesse culto, que passou a ser exclusivamente masculino. Mas, apesar disto, Oyá ainda é reverenciada nessa sociedade. Oyá, segundo a mitologia, é um orixá muito forte, enfrentando a tudo e a todos por seus ideais. Não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão. Faz parte de sua indumentária à espada curva (alfanje), o erukere, que usava para sua defesa, além de muitos braceletes e objetos de cobre. Sua dança é muito expansiva, ocupando grande espaço e chamando muita atenção. Duas espadas e um par de chifres de búfalo representam à imagem de Oyà. Seus adeptos não podem sequer encostar em carneiro e em volta dos pescoços usam contas de certo tom de vermelho (Marrom). Foi à única mulher de Sango que o acompanhou em sua fuga para a terra de Tapa, mas se desencorajou em Ira, sua cidade natal, onde, de acordo com o ditado Oyà wole ni ilê Ira, Sango wole ni Koso (Oyà entrou na terra na casa de Ira, Sango entrou em Koso), ela suicidou-se ao receber a noticia da morte de Sango. Oya tornou-se a divindade do Rio Níger. Os tornados e tempestades são as marcas de seu descontentamento. Suas contas são vermelhas ou tijolo, o coral por excelência, o monjoló (uma espécie de conta africana, oriunda de lava vulcânica). Seus símbolos são: os chifres de búfalo, um alfanje, adaga, eruesin [eruexin] (confeccionado com pelos de rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre, utilizado para espantar os eguns). Afefe, o vento, a tempestade, acompanha Oyà. Foi Yansan quem introduziu a casa nas roças de orixás. Antes, as festas eram realizadas ao ar livre. Por isso, nas cumeeiras das casas são realizadas oferendas, tanto para ela, como para Ogun. Com Oxalá, grande orixá fun-fun, aprendeu sobre o uso do raciocínio e o dom da paciência. Por isso ela não desiste facilmente de seus objetivos, sabendo esperar o momento certo para conquistá-los. Oyá é puro movimento. Não pode ficar parada, para não extinguir sua energia. O vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços. Embora tenha sido esposa de Sangô , Iansã percorreu vários reinos e conviveu com vários Reis. Foi paixão de Ogum, Osogiyan e de Esú. Conviveu e seduziu Osossi, Logun-Edé e tentou em vão relacionar - se com Obaluaê. Sobre este assunto a história conta que Iansã percorreu vários Reinos usando sua inteligência, astúcia e sedução para aprender de tudo e conhecer igualmente tudo. Em Irê , terra de Ogum foi a grande paixão do Guerreiro. Aprendeu com ele o manuseio da espada e ganhou deste o direito de usá-la.Depois partiu e foi para Oxogbo, terra de Osogiyan .Com ele aprendeu o uso do Escudo para se defender de ataques inimigos e recebeu o direito de usá-lo. Depois partiu e nas estradas deparou-se com Esú.Com ele aprendeu os mistérios do fogo e da magia .No reino de Oxossi, seduziu o Deus da Caça, e aprendeu a caçar, a tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal com a ajuda da magia aprendida com Esú . Seduziu LOGUN-EDÉ ,e com ele aprendeu a pescar. Foi para o Reino de Obaluaê pois queria descobrir seus mistérios e conhecer seu rosto. Lá chegando, insinuou-se. Mas muito desconfiado , Obaluaê perguntou o que Oya queria e ela respondeu : -queria ser sua amiga. Então , fez sua Dança dos Ventos, que já havia seduzido vários reis. Contudo, sem emocionar ou sequer atrair a atenção de Obaluaê. Incapaz de seduzi-lo, Iansã procurou apenas aprender, fosse o que fosse. Assim dirigiu-se ao homem da palha: -Aprendi muito com os outros Reis, mas só me falta aprender algo contigo. - Quer mesmo aprender, Oya? Vou te ensinar a tratar dos Mortos. Venceu seu medo com sua ânsia de aprender e com ele descobriu como conviver com os Eguns e a controlá-los. Partiu então para o Reino de Sangô, pois lá acreditava que teria o mais vaidoso dos reis e aprenderia a viver ricamente. Mas ao chegar ao reino do Rei do Trovão, Iansã aprendeu mais do que isso, aprendeu a amar verdadeiramente e com uma paixão violenta, pois Sangô dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela seu coração .O fogo das paixões, o fogo da alegria e o que queima. Ela é o Orisá do Fogo. Seu maior símbolo-> os chifres de búfalo, alfanje, adaga, eruesin Seu dia-> Quarta-feira Sua cor-> coral Sua fruta-> Manga-rosa Seu mineral-> coral e cobre Saudação-> Eparreyi Assentamento-> Pedra de raio Flor-> Rosa e palma vermelham- Comida seca-> Acarajé e akasa Arquétipo dos filhos: Os filhos desse orixá são muito extrovertido, apreciando boas companhias, festas, viagens e divertimentos em geral. Possuem muita vitalidade, estando sempre dispostos para fazer o que gostam. Não suportam trabalhar em lugares fechados e, principalmente, obedecer ordens, pois não gostam de se sentirem inferiorizados. Por isso, são instáveis em sua vida profissional. Não aceitam que pessoas de fora se intrometam na rotina de sua casa ou dêem palpites em sua vida familiar. Não gostam que lhe digam o que fazer, ou que lhe façam críticas. Sempre tentarão justificar suas atitudes, mesmo que sejam injustificáveis. Dão muito valor à segurança de um lar e de uma família bem constituída e feliz. Adoram sua casa, embora não agüentem ficar presas a ela. São muito sensuais e apaixona-se com freqüência, só aceitando viver com alguém se existir amor. Quando amam de verdade, fazem de tudo para manter essa relação. São ciumentos, possessivos e incapazes de perdoar ou esquecer uma traição. Quando são provocados, enfurecem-se de tal maneira, que ninguém ousa enfrentá-los. A fúria não demora muito para passar, fazendo-os voltar ao normal, como se nada tivesse acontecido. Geralmente arrependem-se por agir dessa forma. Em seu estado normal, podem ser dóceis e amáveis. Gostam de usar de franqueza, pois odeiam mentiras e qualquer coisa que manche sua reputação. Algumas vezes são ousados e arrogantes, possuindo um gênio e uma natureza difícil de lidar. São muito francos e diretos, não havendo ética que os segure. Gostam de lutar pelo que acreditam e acham justo. Os filhos de Oyá possuem uma grande necessidade de afirmação. Duas espadas e um par de chifres de búfalo representam à imagem de Oyà. Seus adeptos não podem sequer encostar em carneiro e em volta dos pescoços usam contas de certo tom de vermelho (Marrom). QUALIDADES: 1) Oyà Biniká 2) Oyà Seno 3) Oyà Abomi 4) Oyà Gunán 5) Oyà Bagán 6) Oyà Onìrá 7) Oyà Kodun Oyà Maganbelle 9) Oyà Yapopo 10) Oyà Onisoni 11) Oyà Bagbure 12) Oyà Tope 13) Oyà Filiaba 14) Oyà Semi 15) Oyà Sinsirá 16) Oyà Sire 17) Oyà Gbale ou Igbale (aquela que retorna à terra) se subdividem em: a) Oyà Gbale Funán b) Oyà Gbale Fure c) Oyà Gbale Guere d) Oyà Gbale Toningbe e) Oyà Gbale Fakarebo f) Oyà Gbale De g) Oyà Gbale Min h) Oyà Gbale Lario i) Oyà Gbale Adagangbará
Posted on: Mon, 04 Nov 2013 00:27:17 +0000

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