Indicações clínicas na ansiedade e depressão Até ao - TopicsExpress



          

Indicações clínicas na ansiedade e depressão Até ao ano de 1999 são conhecidos cerca de 30 estudos com hipericão, envolvendo aproximadamente 2000 doentes: uns, comparam com antidepressivos sintéticos (imipramina e fluoxetina); outros, são realizados contra placebo, tendo a maior parte mostrado efeitos antidepressivos significativos. Pormenores destes trabalhos podem ser consultados em revisões sobre o hipericão (Harrer e col., 1994; Linde e col. 1996; Volz 1997; Hippius 1998; Volz e col. 2000; Kasper 2001). De notar que, entre esses estudos, o primeiro a utilizar a escala de medição da depressão de Hamilton (Hamilton Depression Rating Scale) (HAMD) é o de U. Schmidt (1989), com 40 doentes, comparando a resposta de um extracto alcoólico de hipericão com placebo. No ano 2000, dois estudos contra placebo, com dupla ocultação, comparam a eficácia e a toxicidade do extracto patenteado ZE 117 com antidepressivos de síntese. O realizado por E. Schrader, compara com a fluoxetina (20 mg/dia), enquanto o de H. Woelk, usa a imipramina (150 mg/dia). No primeiro estudo são usados 240 doentes com depressão moderada, tendo sido obtido em relação ao HAMD, o valor médio de 11,54 para o grupo do hipericão e 2,20 para a fluoxetina (Schrader, 2000). No outro estudo, em 324 doentes com depressão fraca a moderada, os valores de HAMD basais e finais foram respectivamente de 22,40 a 12,00 para o grupo do extracto de hipericão (157 participantes) e de 22,10 a 12,75 para o grupo da imipramina (167 participantes), tendo concluído que o extracto é terapeuticamente equivalente à imipramina no tratamento da depressão moderada, tendo os doentes tolerado melhor o extracto de hipericão (Woelk, 2000). Um estudo clínico obtido com extracto de hipericão em presença de placebo e de antidepressivos clássicos, num total de 2291 doentes, conclui ser o extracto mais activo que o placebo e tão activo como os antidepressivos e com menores efeitos secundário s (Linde e col., 2000). Mais recentemente, esses e outros investigadores vieram confirmar o interesse do hipericão no tratamento da depressão (Linde e col., 2005; Szegedi e col., 2005). Num estudo clínico aleatório, com dupla ocultação, comparando os efeitos do extracto de hipericão LI 160 com fluoxetina ou placebo, concluem ser o extracto significativamente mais eficaz que a fluotexina e superior aos resultados com o placebo (Fava e col., 2005). Esse mesmo extracto mostrou também ser mais eficaz do que o placebo num estudo clínico em dupla ocultação realizado em doentes com depressão obsessiva- compulsiva (Kobak e col., 2005). No tratamento da depressão em idosos, com 60 ou mais anos, verific ou-se que o hipericão reduzia significativamente os sintomas depressivos (Frazer e col., 2005). Na depressão minor, um estudo clínico com o extracto de hipericão PM 235 mostrou ser significativamente eficaz (Randlov e col., 2006). Também o extracto de hipericão STW3-VI, ao ser comparado com o citalopram, mostrou eficácia superior ao antidepressivo, sendo, segundo os autores uma boa alternativa aos antidepressivos de síntese no tratamento da depressão moderada (Gastpar e col., 2006).
Posted on: Sat, 21 Sep 2013 18:14:55 +0000

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