Inflação no Brasil não está descontrolada, avalia Credit - TopicsExpress



          

Inflação no Brasil não está descontrolada, avalia Credit Suisse Por Flavia Lima SÃO PAULO - Não há descontrole da inflação brasileira e o risco de ela superar o topo da meta é bem baixo, afirmou nesta terça-feira o economista-chefe do Credit Suisse, Nilson Teixeira. Em evento organizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo, Teixeira ressaltou que o aumento da inflação no Brasil desde junho do ano passado se deveu em grande parte à alta dos alimentos, em decorrência de choques de oferta. "Nossos modelos sugerem que a inflação permanecerá alta, entre 5% e 6,5%, mas não acima do topo da meta. Ela não está descontrolada", afirmou. Teixeira lembrou ainda que, no mercado de trabalho, a taxa de desemprego tende a aumentar ligeiramente, com um aumento dos salários reais menor do que se viu nos últimos anos, o que seria favorável para a inflação. Com relação às contas externas, Teixeira afirmou que, atualmente, o déficit em transações correntes está em grande parte associado ao que está ocorrendo no setor de petróleo e derivados. Mas a expectativa para 2014 é de um déficit comercial menor e, consequentemente, um déficit em transações correntes voltando ao nível de 3% do PIB, ante os 3,4% do PIB neste ano. Teixeira disse ainda que o resultado dos investimentos externos diretos (IED) continua bastante favorável, surpreendendo para cima. "Ele não deve cair para US$ 50 bilhões, como têm falado. Para mim, um IED de US$ 65 bilhões parece razoável". Teixeira prevê ainda um superávit primário de 1,8% do PIB e déficit fiscal de quase 3% neste ano. Para ele, a dívida líquida deve continuar diminuindo de maneira bem lenta e a dívida bruta, por outro lado, deve ficar em relativa estabilidade. "O que o governo teria de fazer é buscar no médio e longo prazos redução gradual dessa dívida". Incerteza O aumento da incerteza doméstica eleva o risco de deterioração do cenário econômico para o Brasil em 2013 e 2014, afirmou Teixeira. "O menor crescimento do país em 2013 não está associado ao cenário global, como no ano passado, mas ao doméstico, por erros de comunicação do governo", disse o economista. Segundo Teixeira, que iniciou o ano prevendo uma expansão de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, a expectativa generalizada hoje é de um crescimento de 2% neste ano, com o consumo das famílias crescendo menos do que o ano passado (alta de 1,8%) e o investimento tendo forte peso no resultado do PIB, com alta de 5% em 2013. No próximo ano, Teixeira afirmou que a expectativa é de alta de 3%. Mas a ideia de que o país só pode crescer a um ritmo de 2% ao ano, disse o economista, está circunscrita ao momento atual. Embora avalie que o ritmo atual de expansão da formação bruta de capital fixo (FBCF) não seja suficiente para levar o crescimento potencial da economia a 5%, um incremento mais forte da formação bruta abrirá espaço para que esse crescimento fique mais próximo de 4% mais para frente. Para Teixeira, o problema hoje é o declínio disseminado da confiança, o que é negativo para a recuperação dos investimentos.
Posted on: Tue, 30 Jul 2013 14:50:38 +0000

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