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Isto É: Gestão tumultuada levou CNI a afastar a Joziane Rocha do Sesi e do SENAI No Sesi e no Senai do Amapá faltam materiais de escritório e cursos, mas há excesso de funcionários. O quadro levou a CNI a afastar a presidente das entidades, Joziane Rocha, para apurar a sua gestão. Nas sedes regionais do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Amapá vive-se um paradoxo. Enquanto faltam materiais de escritório, papel nas impressoras e até artigos de limpeza, sobram funcionários. Com um orçamento de R$ 30 milhões neste ano, os dois órgãos mantêm 491 empregados na folha de pagamento, cujo custo mensal supera os recursos disponíveis em caixa. O Sesi e o Senai são dois dos 11 órgãos que compõem o chamado Sistema S, que oferece formação profissional e serviços para vários setores da economia. Sustentadas pela arrecadação de 3,1% sobre a folha de pagamento bruta de empresas, essas siglas, que são administradas pelas federações patronais, no nível regional, e pelas confederações, no nacional, terão, juntas, um orçamento de R$ 27,1 bilhões neste ano, a maior parte investida em educação e qualificação profissional. Em muitas cidades, essas entidades fornecem os diplomas mais cobiçados do mercado. Em outras, dão suporte financeiro a importantes espaços culturais. Não era o caso do Amapá. Informações preliminares da auditoria apontam resultados abaixo do padrão de qualidade das unidades de outros Estados e indícios de mau uso do dinheiro. O quadro levou os conselhos nacionais das entidades a intervir, afastando a presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap), Joziane Rocha, do cargo de presidente do conselho do Senai-AP e da diretoria do Sesi-AP. Desde o início de agosto, um grupo enviado de Brasília pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que preside os conselhos nacionais do Sesi e do Senai, interveio e assumiu a gestão regional das duas entidades. Os executivos indicados pela CNI já começaram a enxugar a folha de pagamento e a pagar indenizações passadas e contrataram a consultoria PricewaterhouseCoopers para promover um pente-fino nas contas. "Os relatórios de auditorias, abrangendo os últimos dez meses, identificaram disfunções nas gestões administrativas, financeiras e operacionais do Sesi e do Senai no Amapá", informou a CNI. Casada com o ex-prefeito de Santana (AP), Rosemiro Rocha – atualmente com os direitos políticos cassados por improbidade administrativa –, Joziane continua à frente da presidência da Federação das Indústrias, cargo que assumiu em fevereiro, depois de uma disputa judicial acerca da legitimidade dos sindicatos que a elegeram. O Sindicato das Indústrias de Joalheria e Ourivesaria do Amapá, pelo qual Joziane se candidatou à Fieap, teve sua origem contestada por representar uma atividade incipiente no Estado. A entidade teve seu registro concedido por influência do deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), primo do marido de Joziane, à época da passagem de Carlos Lupi (PDT) pelo Ministério do Trabalho. Segundo a CNI, o processo sucessório na Fieap foi cercado de profundos desentendimentos.
Posted on: Mon, 02 Sep 2013 11:42:20 +0000

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