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Jovem estudante gradua-se em Direito com apoio de médicos Compartilhar: Há 15 dias, Débora Gomes Rodrigues, de 24 anos, luta na UTI do Hospital de Clínicas da UFTM para se recuperar de complicações decorrentes de diabetes tipo 1. Porém, nem isso foi capaz de impedir a realização de um sonho: participar da colação de grau ao lado dos colegas do curso de Direito da Unopar Uberaba. Com apoio de equipe médica do hospital e ambulância fornecida através de parceria com a Asmed (Associação dos Servidores da UFTM e Fundações Apensas), Débora compareceu ontem à solenidade no salão nobre da ABCZ. A filha de Heleno Cunha Rodrigues e Vera Lúcia Gomes Silva tem mesmo o que comemorar. Mesmo com a saúde debilitada e deficiência visual em razão do diabetes, Débora foi a única aluna do curso a receber nota 10 na apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e já está aprovada no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Sabendo do desejo da jovem em participar da solenidade de colação de grau, a equipe médica e de enfermagem do hospital se uniu para garantir a realização do sonho. De acordo com o nefrologista Fabiano Bichuette, que acompanha a jovem há cerca de um ano e meio, Débora foi internada na UTI do Hospital de Clínicas com o diabetes descompensado e quadro de anemia, o que agravou o funcionamento dos rins. “Nos últimos dias tentamos melhorar seu estado clínico para que ela pudesse participar da solenidade, já que ela não fazia questão de participar do baile de formatura, mas queria ir à colação. Porém, na terça-feira (30), ela teve uma grave piora e teve que iniciar uma diálise de urgência. Após dois dias seguidos, ela melhorou e desde o início o objetivo era fazer com que ela conseguisse ir à colação, mesmo que fosse para voltar à UTI”, explica. Para permitir a participação no evento, profissionais da unidade hospitalar se mobilizaram para fazer maquiagem, unhas e cabelo, mas também foi necessário um verdadeiro aparato, com equipe formada pelo médico nefrologista, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem, e, ainda, ambulância com suporte especial. “Como ela já vai ter uma vida cheia de limitações, ainda mais se ela permanecer em diálise, não nos custava nada um esforço coletivo e proporcionar a sua ida à colação. Além disso, se a privássemos de colar grau, não sabemos quão negativo seria o impacto para ela pelo fato de ficar mais triste e deprimida, o que não é para menos, mas acredito que a ida à solenidade vai ter um impacto positivo na saúde dela, disso não tenho dúvida”, ressalta Bichuette.
Posted on: Thu, 01 Aug 2013 12:42:37 +0000

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