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LABORATÓRIO INVISÍVEL Um fato interessante, estudado e explicado pela Doutrina Espírita, se dá quando um espírito é percebido pela vidência, apresentando-se não apenas com a aparência que possuía quando na Terra, mas, não raro, levando ainda objetos que facilitavam ou confirmavam sua identidade, tais como uma bengala, determinado livro ou alguma peça de vestuário (um xale, por exemplo). Esses detalhes, aliás, eram observados também quando se tratava de uma aparição a pessoas não dotadas de mediunidade ostensiva, podendo mesmo, neste caso, a entidade que assim se apresentava tornar-se tangível para os que a observava, dando toda a impressão de estar ainda encarnada. Surgia então, naturalmente, a pergunta: Qual a origem daquelas vestes e daqueles complementos? Respondendo-a, em “O Livro dos Médiuns”, esclareceram os benfeitores espirituais que a matéria no plano invisível era, compreensivelmente, muito mais sutil do que aquela que encontramos em nosso mundo, mostrando-se por isso sensível à ação do pensamento que lhe comunicava propriedades e aspectos variados, podendo, até mesmo, no caso das aparições, tornar-se perceptível aos nossos sentidos. Em tais ocasiões àqueles objetos, conquanto se desfizessem depois, apresentavam as mesmas características (textura, cor, aroma) que os identificavam entre nós, produzindo a impressão de serem reais. Esclareceram ainda aqueles orientadores que essa capacidade era inerente ao espírito que, por vezes, a utilizava inconscientemente, sobretudo quando ainda pouco amadurecido. Era justamente esta última circunstância que levava entidades levianas e perturbadas a se apresentarem com aspecto desagradável – traços deformados, a ponto de assustar, vestes rasgadas – que, na verdade, apenas exteriorizavam a sua desarmonia interior. Exatamente o oposto ocorria quando se tratava de entidades bondosas cuja aparência era sempre agradável embora a simplicidade com que se apresentavam. Considerando a possibilidade que os desencarnados têm de atuar no plano material, indagou o Codificador se um Espírito ainda perverso não poderia utilizá-la para produzir uma substância venenosa e assim prejudicar alguém, sendo-lhe então respondido que tal ação não era possível, pois restrições, constantes das Leis Divinas, a isso se opunham. Na Terra habituamo-nos ao jogo das aparências, pois o corpo material, com suas percepções limitadas, permite o disfarce de nossas intenções e sentimentos, podendo um exterior harmonioso esconder graves deformações íntimas. Após deixá-lo, ao ensejo da morte, isso se torna impossível, patenteando-se a todos a nossa realidade interior, donde a importância da sinceridade e do cultivo do bem como preparação valiosa para esse futuro que aguarda a todos nós. “O Livro dos Médiuns” (Segunda Parte, itens 126 e 128). Retirado do boletim Serviço Espírita de Informação nº. 2021 do Lar Fabiano de Cristo
Posted on: Sat, 02 Nov 2013 00:28:33 +0000

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