MEMÓRIAS DE UM COMUNISTA NATO DIADEMA, 31 DE DEZEMBRO DE - TopicsExpress



          

MEMÓRIAS DE UM COMUNISTA NATO DIADEMA, 31 DE DEZEMBRO DE 1997 DIADEMA, 16 DE NOVEMBRO DE 2013 DE: JANO RIBEIRO RIBEIRO(in memoriam) Neste sábado, 16 de novembro, data, apresento outra série dos relatos do falecido líder comunista JANO RIBEIRO.Assim, passo a descrever sua narrativa do último dia de 1997, portanto fato ocorrido há 16 anos. Neste seu depoimento, JANO RIBEIRO devia estar bastante inspirado por ter escrito mais de três laudas, a maioria do espaço destinado aos acontecimentos políticos da antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). O político de Diadema, infelizmente já falecido, tinha um sonho: implantar o regime comunista no Brasil. Ele acabou morrendo ser ter o sonho se transformado em realidade. Será que alguém terá a paciência de ler todo o conteúdo desta série? Vamos à leitura: (LIGEIRINHO). “Hoje vou começar, repetindo frase, que está num pôster de Martin Luther King, que tenho a oportunidade de ler todos os dias, pois o mesmo está exposto em frente a minha mesa: “... EU AINDA TENHO UM SONHO...” Por ter meu sonho baseado na implantação do regime comunista, vou transcrever um trecho do livro do autor GUENNÁDY ANDRÉYVITCH ZIUGÁNOV, presidente do Comitê Executivo Central do Partido Comunista da Federação Russa e deputado da Duma Estadual, onde chefia a a bancada do PC da FR. URSS – RÚSSIA, ONTEM, HOJE, AMANHÃ. Tradução do russo para o espanhol: TAMARA LVOVNA BLACKHOOD HERNANDEZ. Tradução do espanhol para o português: FERNANDO DE VASCONCELOS PINTO. Vamos transcrever, começando na página 55 onde o título é o seguinte: A fúria do império, tomada de imagem dois. Parecia que os tufões e as tempestades das revelações resultariam para o Estado Russo numa catástrofe geopolítica irreparável. O núcleo continental da Rússia ficou dividido (a República do Extremo Oriente e os Estados recém-criados, isolados das regiões adjacentes ao mar de importância vital a UCRÂNIA, a CRIMÉIA, a República do TRANSCÁUCASO e os países bálticos). A sucessão espiritual da vida russa foi cortada brusca e muito draconianamente. Não obstante, a força do Estado russo milenar por sua natureza, conseguiu superar a energia mórbida da decomposição. Apesar de tudo – da rossofobia ideológica da la radical cosmopolita do Partido, das tentações d a ‘revolução mundial´ e dos antagonismos de classes desencadeados no fogareu da guerra civil, o país recuperou sua forma geopolítica natural com incrível rapidez. O povo pagou por isso um preço espantoso, carregando sobre seus ombos o terror das repressões e a fome, a ruína, os trabalhos intensivos ns obras industriais e os sofrimentos da coletivização forçada. Porém, acreditava-se em ideais de justiça e fraternidade humana. À custa de esforços heroicos, o Estado ressuscitou apesar de tudo, como a ave fênix ressurgiu das cinzas para a vida aos olhos do mundo pasmo. A situação começou a mudar rapidamente nos anos da Grande Guerra Patriótica (1941-1945), momento crucial do período soviético da história russa. Sem nos adrentarmos numa apreciação sobre STÁLIN, é preciso reconhecer que ele, como nenhum outro, compreendeu a necessidade de renovação da concepção do mundo, no quadro de uma nova forma geopolítica a URSS. Compreendeu também a necessidade imperiosa de conciliação das novas realidades com a tradição multi secular russa. Como resultado disso, operou-se uma mudança brusca na ideologia estatal da União Soviética entre os anos de 1944 e 1953. Como base de um novo rumo, intentava-se criar uma efetiva ‘ideologia do patriotismo´que respondesse as exigências do momento e servisse de sólido fundamento da concepção do mundo, para funcionamento dos mecanismos estatais do enorme Estado soviético e seus aliados. Com esse fato, em primeiro lugar recuperam-se muitas páginas da verdadeira história russa e cessou a perseguição à igreja. A URSS venceu a guerra mais cruel e sangrenta da história da humaniade. Em plena conformidade com seus interesses, ampliou ao máximo as zonas de influência em direções marítimas e ociânicas e bloqueou desde então qualquer intenção de ameaça direta às fronteiras do Estado. Em curto prazo superou a ruína do pós-guerra, criou um sistema econômico autônomo, auto suficiente, capaz de garantir uma elevação estável do bem-estar do povo com aproveitamento competente das imensas riquezas naturais do país. A ‘Perestroika ideológica´ ao manter o seu ritmo, não deixou dúvida de que no prazo de 10 a quinze anos a URSS iria superar as consequências espirituais negativas de tormentas revolucionárias, desenvolvendo ao máximo seus resultados construtivos. A criação do armamento nuclear nacional eliminou todas as possibilidades de uma ingerência pelas forças nos assuntos internos. Tais perspectivas provocaram no Ocidente, tradicionl cidadela da ‘estratégia geopolítia oceânica´um Estado de espírito próximo ao pânico. Houve causa pra tanto. Na figura da URSS, seguidora da tradição geopolítica russa, estava se formando um superpotente centro alternativo de influência mundial, que encarnava a justiça e o poder do povo, os princípios sociais, políticos, culturais e econômicos da ‘linha continental´de desenvolvimento da civilização humana. Dessa maneira, ficaram ameaçados os esforços de muitos séculos da elite cosmopolita financeira e comercial, dirigidos para a criação do ‘sistema mundial da divisão internacional do trabalho´, quer dizer, da base econômica para promove no futuro a política de unificação da humanidade no quadro da Nova Ordem Mundial. - Dramático confronto global de dois arquétipos da política mundial, da economia e da cultura foi concretizada na posição de duas superpotências, os EUA e a URSS, sob a forma de ‘Guerra Fria´. - A retórica anticomunista do ‘mundo livre´e sua preocupação hipócrita com os ‘direitos humanos´se transformaram num anteparo ideológico atrás do qual se ocultavam aos olhos desavisados os invariáveis interesses geopolíticos multi secular onde Ocidente, que exigiam o enfraquecimento e, se possível, o aniquilamento da Rússia. Essa hipocrisia tornou-se mais patente agora, quando se tripudiam abertamente os direitos de milhões de russos e outros cidadãos de língua russa que permaneceram nos novos Estados etnocratas da Comunidade de Estados Independentes (CEI) como gente de segunda categoria. E isso não suscita reprovações, antes é aclamado tacitamente pelo ‘Ocidente Civilizado´. - Desde o começo da guerra fria, quando foram acionados os mecanismos secretos para a destruição da UNIÃO, até o final do drama, no ano de 1991, podem-se distinguir condicionalmente três etapas, três períodos consecutivos do desenvolvimento da atividade subversiva geopolítica contra a URSS. - A primeira fase começou imediatamente após a morte de STÁLIN e foi levada a efeito sob as palavras de ordem de ‘desestalinazação´e ‘degelo´empreendidas por KHRUCHOV. Lamentavelmente, a história não conhece o modo subjuntivo: STALIN precisaria ainda de uns cinco ou sete anos de vida para tornar irrevogável a sua ‘Perestoika ideológica´e garantir a recuperação da tradição espiritual russa interrompida injustificadamente. O corpo do caudilho não havia esfriado no seu evidente. A ausência de uma base de concepção do mundo sadia repercutiu também como uma dolorosa trapalhada no campo da geopolítica soviética. Por um lado, os projetos, geopoliticamente bem fundamentados , de ampliar a zona de influência soviética em direções e continentais estratégicas (por exemplo, ao AFEGANISTÃO) assumiram um inadmissível caráter categórico militarista-radical. Por outro lado, medidas absolutamente carentes de sentido do ponto de vista geopolítico, como a tentativa de ‘montar´ a NICARÁGUA ‘ dentro do sistema socialista mundial´, consumiam gigantescos esforços e recursos. A URSS, privada de uma concepção geopolítica comprovada, cedeu a veneta de dar a resposta ‘simétrica socialista´mundialista em desafio estratégico do mundialismo capitalista por parte dos EUA. Ano após ano, essa carga superior a suas forças esgotou a URSS. Ano após ano concentramos o potencial de recurso e industrial, militar e demográfico do pís perseguindo a miragem da liderança mundial, completamente alheios ao próprio espírito da tradição geopolítica russa. O resultado não se fez esperar e a situação econômica interna piorou paulatinamente, e o vazio ideológico, religioso e cultural criou condições inéditas favoráveis à infiltração na sociedade de valores alienígenas, de concepções do mundo pernicioso e de esteriótipos egoístas e parasitários de consciência social. Tal foi a situação geral mediante a qual a ´‘substituição das gerações´ nos mais altos escalões do KRELIN permitiu aos adversários da Rússia encetarem a segunda etapa de desmantelamento da URSS , ou seja, criar a base ideológica da sua destruição. Cronologicamente, isso se deu entre os anos de 1985 a 1990, em grande parte durante a Perestroika de GORBATCHOV. Sem me deter nos mecanismos concretos da ‘catástrofe lânguida´, que promoveram o aniquilamento da União Soviética, indicarei apenas as direções principais da guerra ideológica contra a União: russofobia aberta da parte desnacionalizada da sociedade, combinação histórica antipatriótica matreiramente envolvida no mesmo pacote com anticomunismo desenfreado e propaganda ensurdecedora, visguenta, das ‘maravilhas´ da concepção do mundo liberal-democrata. A terceira etapa, culminante, da atividade subversiva geopolítica global durou apenas dois anos, 1990 e 1991, e foi direcionada pra o asseguramento da desintegração do Estado único da União. No campo da política interna, caracterizou-se pela ‘luta contra os reacionários´no aparelho diretor do Partido e do governo por um súbito paroxismo de separatismo marginal e regional, pela paralisia do poder central e pela utilização da direção ‘democrática´ russa como ariete para destruir o espaço geral econômico, legal, político e cultural do país. (JANO RIBEIRO). OBS. Por ser um trecho longo demais, tomo a liberdade de dividí-lo em duas partes. A outra publico amanhã. (LIGEIRINHO).
Posted on: Sat, 16 Nov 2013 15:15:51 +0000

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