MOÇÃO DE REPÚDIO À AGRESSÃO SOFRIDA POR ESTUDANTES DA UEM O - TopicsExpress



          

MOÇÃO DE REPÚDIO À AGRESSÃO SOFRIDA POR ESTUDANTES DA UEM O CENTRO ACADÊMICO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL, CAMPUS DE PARANAÍBA - GESTÃO VENTOS DE DEZEMBRO, vem manifestar repúdio as bárbaras agressões perpetradas por funcionários da segurança da UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGA, contra alguns estudantes, no dia 5 de setembro de 2013. O fato ocorreu após as 23h, quando cerca de 15 alunos conversavam em frente ao DCE, onde foram abordados por cerca de 20 Vigilantes Patrimoniais da Universidade, que sem justificativa alguma informaram que estava terminantemente proibido o transito de alunos pela Universidade após o referido horário e aos socos e pontapés trataram de expulsar os acadêmicos da Universidade. Cabe salientar que, esta não é a primeira vez que o uso de violência por parte dos Vigilantes Patrimoniais é relatado por estudantes da Universidade. O que deixa clara a postura do Reitor Júlio Santiago na administração da UEM, preferindo o uso da violência e da força ao invés do diálogo com os estudantes e demais membros da comunidade universitária. Ainda, informamos a todos que, a ofensiva em questão deixou dois alunos muito feridos, a estudante Tamires Pereira Schmitt do curso de Artes Cênicas que levou uma pedrada na cabeça e que lhe rendeu sete pontos no local, bem como, um traumatismo craniano, causados pelo forte impacto da agressão. Cinicamente os guardas responsáveis pelo ocorrido, disseram em depoimento à Polícia Militar que a estudante havia atirado a pedra contra si mesma, o que nos parece um absurdo. O outro aluno agredido segundo Tamires teve o seu nariz quebrado além de várias escoriações devido ao espancamento. Em matéria publicada pelo G1 o seguinte trecho merece destaque: Há 28 anos trabalhando na universidade, a professora Marta Belini, presidente do Sindicato dos Docentes da UEM (Sesduem) garante que o problema com os vigilantes já é antigo. "Eles sempre deram problema e nenhum reitor faz nada. Nos sentimos totalmente desprotegidos aqui dentro. Os vigias estão aqui para proteger o patrimônio, não é? Os alunos são o nosso maior patrimônio. O reitor é o principal responsável por tudo isso. Ou ele assume isso logo e pede para sair ou vamos ter morte dentro da UEM", revolta-se. A UEM esclareceu o ocorrido em nota, deixando claro que adota medidas de segurança contra atividades que ela desconhece e que possam estar ocorrendo no campus, adotando sem sombra de duvidas, uma postura ditatorial, de censura e repressão. Segue trecho da resposta proferida pela direção da UEM: “Como é de conhecimento da comunidade maringaense, ultimamente, têm ocorrido eventos irregulares e clandestinos no câmpus sede da UEM, não organizados e não autorizados na pela Administração. Estes eventos preocupam a Administração Central, porque acabam colocando em risco o patrimônio da UEM e trazendo insegurança a toda comunidade universitária. Assim, a Universidade passou a exercer maior controle dos portões e portarias, reforçando a fiscalização dos acessos ao câmpus, para garantir o cumprimento das resoluções vigentes”. Esses acontecimentos indicam a forma como a reitoria passou a tratar os estudantes em represália ao movimento estudantil, um dos poucos movimentos sociais e políticos da UEM. Contudo, esperamos uma resposta convincente da administração da UEM, no que diz respeito à averiguação dos fatos e punição dos agressores, além da retratação pública do reitor da universidade, tudo com a devida celeridade. Por fim, lamentamos profundamente o ocorrido e solidarizamo-nos com as vítimas, é contra toda opressão, repressão e exploração que lutamos, que todo o ocorrido sirva para manter a luta dos estudantes e a união dentro do movimento estudantil. NÃO PASSARÃO! CENTRO ACADÊMICO DE PSICOLOGIA VENTOS DE DEZEMBRO - UFMS/CPAR
Posted on: Wed, 25 Sep 2013 23:54:05 +0000

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