Mensagem do Comité Nacional da JURA Sobre assassinato dos - TopicsExpress



          

Mensagem do Comité Nacional da JURA Sobre assassinato dos dirigentes do nosso Partido em Cacuaco UNITA-JURA “ Os que morrem vivem para sempre, se sua causa é de toda gente” Dr. Savimbi. Os nossos heróis e mártires foram traçando ao longo de anos, um caminho sangrento e de glória, para a libertação da Pátria e dos homens pelo direito a vida e dignidade, pela Independência e democracia na terra que lhes viu nascer, pois suas memórias servem de guião e clarim para mantermo-nos acordados até que as trevas passem e novo dia desponte. É com este espírito patriótico-revolucionário que o Comité Nacional acolheu com profunda dor e repulsa a notícia prematura e inesperada do assassinato político, selectivo e encomendado pelos inimigos da paz, que têm como seu expoente o ditador, autoritário, incompetente José Eduardo dos Santos, que insiste na lógica de assassinatos como fórmulas de fazer calar as vozes da verdade para um futuro melhor. Não se percebe que 11 anos depois do calar das armas, ainda existam Angolanos a perderem vidas só porque pensam diferente do MPLA. Foi assim com o Dr. MFulupinga Victor, o Dr. Tchakussanga, o companheiro Epalanga, Alves Kamulingui, Isaias Kassule e agora com os nossos companheiros e dirigentes políticos em Cacuaco: Filipe Katchova Tulisanga, António Nzola Kamuco e tantos outros que tombam dia a dia, vítimas da sanha assassina, sanguinária e impiedosa de José Eduardo dos Santos. Observamos com estranheza um silêncio da comunicação social pública, associado aos pronunciamentos irresponsáveis e antipatrióticos do senhor Ângelo de Veigas Tavares, deixando claramente a sua impressão digital de cumplicidade inequívoca do órgão que dirige e que se fosse nos Países com Instituições credíveis, resultaria em demissão, por incompetência e amadorismo nas tarefas que lhe são acometidas. Por tratar-se de um País infelizmente dirigido por delinquentes, gente venal e de mau carácter, o Ministro do Interior continua de pedra e cal a não assumir as suas responsabilidades para investigar os vários crimes registados no País, sob beneplácito do principal incompetente José Eduardo dos Santos que depois de 34 anos a testa do MPLA, nem consegue definir em que família politico-ideológica pertence o seu Partido, lembrando-nos da frase sabia do Dr. Savimbi: “ O dirigente fraco, faz os seus colaboradores fracos”. O que verificamos, desde a assinatura dos acordos de paz, é prova inequívoca do cansaço do senhor Presidente da República, na gestão das questões mais candentes da República de Angola, o que nos leva a convidá-lo para se demitir, poupando vidas dos melhores filhos deste solo Pátrio. Nesta hora difícil, o Secretariado do Comité Nacional da JURA, alerta a toda Juventude Angolana, independentemente das suas convicções políticas, religiosas e culturais, em estar atenta e vigilante à essas práticas de mortes selectivas, que em nada contribuem para o espírito da Reconciliação Nacional. Para juventude do nosso Partido, honremos a memória dos nossos heróis, redobrando esforços na luta contra a exclusão, para com vigor e fulgor dignificarmos para sempre os ideais dos conjurados do movimento do 13 de Março. Para a Família dos nossos Companheiros e ao Partido que perdem mais uma vez os seus melhores filhos e quadros, o nosso profundo apreço, pois, actos desumanos como estes remetem-nos a um passado muito triste, a exemplo do Genocídio Político-tribal de 1992 e do inesquecível dia 22 de Fevereiro de 2002. Estamos aqui hoje, derramando nossas lágrimas, não porque perdemos a esperança de que a nossa causa triunfará, mas sim, porque renascem em nós a saudade dos nossos heróis e mártires na certeza de que os seus feitos reforçarão as nossas convicções e determinação, rumo ao triunfo da nossa revolução. Nesta hora de dor e de luto o Comité Nacional, inclina-se ante as memórias de Filipe Tulissanga e António Kamuku, reafirmando a nossa convicção de lutar até ao fim da exclusão em Angola, e endereça às famílias dos malogrados, os seus mais sentidos pêsames. De igual modo, o Comité Nacional da JURA manifesta a sua consternação pelo assassinato dos 3 agentes da Polícia Nacional no Cacuaco e da jovem Bárbara de Sá Nogoueira, chamando mais uma vez a responsabilidade das autoridades no reforço da segurança das populações angolanas. Às famílias enlutadas, a JURA se solidariza com a dor que sentem e aproveita transmitir o seu conforto. Angolanos! Coragem hoje; Coragem amanhã; Coragem sempre. Dizia o nosso Mestre Dr. Savimbi:“ Não há arma nenhuma no mundo, capaz de fazer calar para sempre a vontade de um povo”. Paz eterna às suas almas! Luanda, aos 07 de Junho de 2013 Comité Nacional da JURA unitaangola/PT/Mfuca%20Munzemba.jpg
Posted on: Wed, 12 Jun 2013 09:27:01 +0000

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