Morreu um herói na passada terça-feira. No dia seguinte ao terremoto contrariando as ordens recebidas pela administração da companhia eléctrica japonesa, que receava a corrosão do equipamento, decidiu continuar a bombear água do mar para tentar arrefecer os reactores. A única razão porque não foi imediatamente despedido foi porque o primeiro ministro japonês imediatamente o elogiou publicamente pela sua decisão. Numa altura em que tudo parecia estar perdido, deixou sair a maior parte dos funcionários, à excepção de 50 considerados essenciais. Escreveu os 50 nomes num quadro branco que teriam de enfrentar a radiação para salvar a Japão de um desastre nuclear e deixou claro que poderiam ter de lutar até à morte. Faleceu dia 9, vitima de um cancro no esófago já diagnosticado na altura. Mas um herói.
Posted on: Tue, 16 Jul 2013 13:32:36 +0000
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