Muito interessante esta benção irlandesa... ##= Esta análise - TopicsExpress



          

Muito interessante esta benção irlandesa... ##= Esta análise fazia parte de um diálogo que tive , em meados de 2010. Como esta Benção Irlandesa aparece em vários posts de grupos de discussão Wicca ou inserida após a assinatura de algumas pessoas, ganhou certa relevância nestes meios. Independente disto, havia me motivado a explorar sua estrutura simbólica, de modo simples, para verificar se contemplava todos os elementos. Foi o que fiz na ocasião, e a compartilhei aqui do mesmo modo (com exceção de uma frase extra que inseri agora) em que encontrei (o diálogo de 2010). a questão do monoteísmo como um "problema de intolerância" é amplamente discutida nos trabalhos da H.P.B. especialmente no Ísis sem Véu e na doutrina secreta, bem como nas Cartas dos Mahatmas. ##= De fato. Um assunto relevante desde então. Os fanatismos e as ondas de violência e intolerância que a estes são associadas,são um dos maiores problemas sociais em quase todos os países. Porisso mesmo a importância de uma abordagem racional deslindando a falta de fundamentação de uma leitura literalista das narrativas míticas, incluindo a “questão” da “existência de deus” e de seu “filho único unigênito” (na versão exotérica cristã encampada pela ICAR e outras denominações religiosas com o mesmo corpo dogmático/doutrinal), e todos os desdobramentos possíveis a partir destes núcleos dogmáticos, incluindo as outras religiões teístas (principalmente as ditas monoteístas, como a trinca judaísmo-cristianismo-islamismo). Sobre o quinto verso desta benção: "E até que de novo te veja, que os deuses te guardem na palma de suas mãos." me lembrou estes trechos do Ísis sem Véu: "Quando a dissolução - Pralaya - chegou ao seu fim, o grande Ser - Paramâtman ou Para-Purusha -, o Senhor que existe por si mesmo, do qual e pelo qual todas as coisas foram, são e serão (...) resolveu emanar as diversas criaturas de sua própria substância" ##= OK. A perspectiva tradicional da “Grande Cadeira do Ser” numa perspectiva emanatória das “Ondas do Logos” nas diversas dimensões/planos/esquemas/cadeias/rondas/raças/ciclos incluindo a involução-Pravitrimarga e evolução-Nivritimarga. E sempre com o risco de ser incorretamente interpretada quando o uso dos “pronomes pessoais” é visto como resultando na “personalização do Logos” como “deus pessoal” ou “Brahma Saguna” (com maior ênfase dada em função da natureza passional-mística, ou, nos casos mais grosseiros, do astralismo irracional com o envolvimento do sistema-do-self com fulcro em níveis pré-racionais como sói ocorrer com os crentes fundamentalistas literalistas exotéricos –e com a piora da dinâmica da sombra em ação, com as ocorrências de perseguições, violência verbal e física, ameaças, torturas e mortes. A história é farta de ocorrências assim, até hoje.) "Depois de ter criado o universo, Aquele cujo poder é incompreensível desvaneceu-se novamente, absorvido na Alma Suprema. (...) Depois de se ter retirado para a escuridão primitiva, a grande Alma permanece no desconhecido, e carece de toda forma (...)." ##= Novamente, com o risco de interpretações grosseiras a partir do uso de pronomes pessoais para se descrever tais movimentos de expressão inicial para posterior reabsorção e dissolução. Metafisicamente, com a exploração das possibilidades de tais diferenciações ontológicas, estruturais, epistêmicas/cognitivas, e da ulterrima indiferenciação de tais categorias propositivas. "Quando, depois de ter novamente reunido os princípios sutis elementares, ela se introduz numa semente vegetal ou animal, ela assume em cada um uma nova forma" ##= Com estas descrições feitas à sobeja na Doutrina Secreta e em Isis Sem Véu, contextualizadas nas diversas Tradições Espirituais exploradas pela Blavatsky, incluindo as terminologias específicas destas para tais descrições (com o arremedo comum resultante das sínteses feitas por ela após desenvolver estes temas) , vemos como é carente nossa cultura ocidental de tal “Corpo Metafísico Perene”. Infelizmente, sem explorar de modo monumental estes assuntos (como fez a HPB), contextualizá-los (e ainda mais, sem recorrer aos conhecimentos científicos inerentes às múltiplas disciplinas que lhe são inerentes) de modo eficiente pouco impacto traz em nossa cultura superficial e imediatista. E com a “poluição dos textos-new-age” (incluindo as famigeradas “canalizações”) a situação se complica ainda mais. "É assim que, alternando repouso e movimento, o Ser Imutável faz reviverem e morrerem eternamente todas as criaturas existentes, ativas e inertes" ##= Os “Dias e Noites de Brahman” poeticamente descritos na D.S. e Isis sem Véu. Quem estudou Pitágoras e suas especulações sobre a Mônada, a qual, depois de compreender de onde provém a filosofia do grande sábio de Samos, e depois dele a de Sócrates e Platão (Ísis sem véu, vol.1 págs. 76-77) ##= É bom que ultimamente a literatura sobre o Pitagorismo tem se expandido, paulatinamente. Por mais fragmentários que sejam os textos seminais (com nada de escrito atribuído a Pitágoras de modo direto, exceto seus Versos Áureos –que não entram no Sistema de Conhecimento que deixou a seus Discípulos), podemos agregar muita coisa ao nos reportarmos à literatura especializada. Achei um trecho dos textos referenciados acima que aborda a questão do "monoteísmo" já digitado em outro site o qual vou copiar e colar abaixo no final deste email... “..... Nós negamos Deus como filósofos e como budistas. “ [Da Carta 88 de “ Cartas dos Mahatmas “] ##= Esta é uma das mais importantes CARTAS DOS MAHATMAS, pelos esclarecimentos diretos que faz com relação aos Princípios do Esoterismo. Incluindo a questão da “existência de deus” (Completamente distorcida nos textos canalizados....Isto de per si já diz muito...). Me despeço por aqui, convidando aqueles que nos acompanham nesta leitura, a conferirem a versão completa das CARTAS DOS MAHATMAS (Incluindo esta, de número 88 – na compilação de A.T. Barker (THE MAHATMA LETTERS TO A.P. SINNETT- FROM THE MAHATMAS M. AND K.H.) ) Alvaro Do Monoteísmo para o Universalismo Helena P. Blavatsky escreveu em “A Doutrina Secreta” “ Não é o Uno Desconhecido e sempre presente Deus na Natureza, ou Natureza in abscondito, que é rejeitado, mas o Deus do dogma humano e a sua “Palavra” humanizada. Com sua infinita presunção e seu orgulho e vaidade inerentes, o homem criou ele próprio o seu Deus com sua mão sacrílega a partir dos materiais que encontrou em sua pequena estrutura cerebral, e o impôs à humanidade como se fosse uma revelação direta do ESPAÇO uno e não revelado" [1] A “ Carta do Grande Mestre “ - também conhecida na literatura esotérica como “ Carta do Chohan ” - descreve o programa de ação de longo prazo do movimento teosófico. Ali podemos ler a seguinte profecia, cujo cumprimento deverá ocorrer com ajuda ativa do movimento esotérico autêntico: “ As doutrinas fundamentais de todas as religiões se comprovarão idênticas em seu significado esotérico, uma vez que sejam desagrilhoadas e libertadas do peso morto representado pelas interpretações dogmáticas, dos nomes pessoais, das concepções antropomórficas e dos sacerdotes assalariados. Osíris, Krishna, Buda e Cristo serão apresentados como nomes diferentes de uma mesma estrada real para a bem-aventurança final, o Nirvana." E a carta do Chohan prossegue: “ O Cristianismo místico, isto é, aquele Cristianismo que ensina a autolibertação através do nosso próprio sétimo princípio - o Para-Atma (Augoeides) libertado, chamado por alguns de Cristo, por outros, de Buda, e equivalente à regeneração ou renascimento em espírito - será visto como exatamente a mesma verdade do Nirvana do Budismo. Todos nós temos de nos livrar de nosso próprio Ego, o ser ilusório e aparente, a fim de reconhecer nosso verdadeiro ser em uma vida divina trans¬cendental. Mas, se não formos egoístas, devemos esforçar-nos e fazer com que outras pessoas vejam essa verdade, e reconheçam a realidade desse ser transcendental, o Buda, Cristo ou Deus de cada pregador. Esta é a razão por que mesmo o Budismo exotérico é o caminho mais seguro para conduzir os homens em direção à única verdade esotérica. Do modo como se encontra o mundo agora, seja cristão, muçulmano ou pagão, a justiça é desconsiderada, enquanto a honra e a piedade são atiradas ao vento.” Mais adiante, o documento afirma: “ O mundo em geral, e especialmente a cristandade, abandonado por dois mil anos ao regime de um Deus pes¬soal, bem como a seus sistemas políticos e sociais baseados nessa idéia, provou agora ser um fracasso.” [2] De fato, as religiões supersticiosas não produziram ética, nem paz, nem justiça social. Tampouco estabeleceram um convívio equilibrado com o meio ambiente natural. Elas deixaram de servir à evolução humana, e algo melhor do que elas está surgindo agora, gradualmente. O processo de nascimento da visão pós-dogmática e universalista do mundo deverá acelerar-se nos séculos 21 e 22. NOTAS: [1] “ A Doutrina Secreta “, H.P. Blavatsky, Ed. Pensamento, edição em seis volumes, ver volume I, p. 77. Na edição original, “ The Secret Doctrine “, H. P. Blavatsky, Theosophy Co., Los Angeles, 1982, volume I, p. 9.
Posted on: Tue, 25 Jun 2013 23:17:17 +0000

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