Mário Soares, o pai da política de direita Mário Soares está - TopicsExpress



          

Mário Soares, o pai da política de direita Mário Soares está todos os dias nos media. Percebe-se: a política de direita, posta em causa pela luta dos trabalhadores, precisa de quem a defenda e ninguém melhor do que ele para o fazer. Em entrevista ao jornal i, o pai da política de direita diz-se «desiludido com Seguro» pelas supostas hesitações deste na farsa do cavacal «compromisso». E por que razão queria Soares que o PS não assinasse o «compromisso»? Porque era objectivo do dito agravar as já gravíssimas condições de trabalho e de vida dos portugueses e desferir um ataque final ao que ainda nos resta de Abril? Não: para Soares, protagonista principal da contra-revolução, essas são questões de lana caprina. Porque o «compromisso» era mais um acto de entrega de independência e de soberania nacional ao grande capital internacional? Nem pensar!: em matéria de independência e soberania, Soares entregou tudo o que pôde (aliás, por essas e por outras é que os propagandistas do grande capital o alcunharam de «pai da democracia»). Então porquê essa obsessão de Soares na rejeição de um «compromisso» com conteúdo e objectivos tão ao jeito de… Soares? Ele explica: porque, se o PS assinasse a coisa, o PCP iria subir muito eleitoralmente… Por isso, na entrevista ao i, Soares arrota, farto: «Agora o PCP não vai ter a votação com que sonhava»… Deixemo-lo mergulhado no seu sonho – que, tudo indica, virará pesadelo em 29 de Setembro – e passemos a outro tema recorrente no discurso soarista: a insistência do homem em afirmar que o PS «é, e sempre foi, um partido de esquerda». Bom, com Soares é assim: se ele diz que «é e sempre foi»… é porque não é e nunca foi… Na verdade, o partido de «esquerda» de que Soares fala é o partido criador da política de direita com a qual a troika PS, PSD, CDS, coligada ou numa alternância mascarada de alternativa, conduziu o País à situação em que se encontra. E, como mostra a realidade, cá e lá fora, dizer-se «socialista» e «de esquerda» é a melhor forma de certos partidos, no governo ou na «oposição», cumprirem a tarefa que lhes está destinada de servir o grande capital opressor e explorador. avante.pt/pt/2070/opiniao/126341/
Posted on: Sun, 04 Aug 2013 00:09:44 +0000

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