Nesse artigo estou a refutar John Wesley. REFUTANDO JOHN - TopicsExpress



          

Nesse artigo estou a refutar John Wesley. REFUTANDO JOHN WESLEY Este artigo tem por finalidade refutar um artigo de John Wesley sobre Romanos 9. Não temos como objetivo criticar a pessoa de Wesley, e sim as suas ideias sobre o texto de Romanos 9. Falaremos um pouco sobre os pontos que discordamos de John Wesley, e porque discordamos destes. Quem foi John Wesley? John Wesley (Epworth, Inglaterra, 17 de junho de 1703 — Londres, 2 de março de 1791) foi um clérigo anglicano e teólogo cristão britânico, líder precursor do movimento metodista e, ao lado de William Booth, um dos dois maiores avivacionistas da Grã-Bretanha. Doutrina: Wesley ensinava que a conversão a Jesus é comprovada pela prática (testemunho), e não pelas emoções do momento. Valorização dos pregadores leigos que participavam lado a lado com os clérigos da Missão de evangelização, assistência e capacitação de outras pessoas. Afirma que o centro da vida cristã está na relação pessoal com Jesus Cristo. É Jesus quem nos salva, nos perdoa, nos transforma e nos oferece a vida abundante de comunhão com Deus. Valoriza e recupera em sua prática a ênfase na ação e na doutrina do Espírito Santo como poder vital para a Igreja. Reconhece a necessidade de se viver o Evangelho comunitariamente. John Wesley afirmou que "tornar o Evangelho em religião solitária é, na verdade, destruí-lo". Preocupa-se com o ser humano total. Não é só com o bem-estar espiritual, mas também com o bem-estar físico, emocional, material. Por isso devemos cuidar do nosso próximo integralmente, principalmente dos necessitados e marginalizados sociais. Podemos afirmar que o bem-estar espiritual é o resultado da paz de Cristo que alcança todas as áreas da vida do cristão. É o resultado do bem-estar físico, emocional, econômico, familiar, comunitário. Tudo está nas mãos de Deus, nEle confiamos e Ele é fiel em cuidar de nós. Sua salvação alcança-nos integralmente. Enfatiza a paixão pela evangelização. Desejamos e devemos trabalhar com paixão, perseverança e alegria para que o amor e a misericórdia de Deus alcancem homens e mulheres em todos os lugares e épocas. Aceita as doutrinas fundamentais da fé cristã, conforme enunciadas no Credo Apostólico (Cremos na Bíblia, em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, no ser humano, no perdão dos pecados, na vitória por meio da vida disciplinada, na centralização do amor, na segurança e na perfeição cristã, na Igreja, no Reino de Deus, na vida eterna, na segunda vinda de Jesus, na graça de Deus para todos, na possibilidade da queda da graça divina, na oração intercessória, nas missões mundiais. Cremos profundamente no AMOR. Amor de Deus em nossa vida, amor dos irmãos.) , enfatizando o equilíbrio entre os atos de pied ade (atos devocionais) e os atos de misericórdia (a prática de amor ao próximo). Antes de postarmos os argumentos de John Wesley, iremos abordar um assunto chamado SOBERANIA DE DEUS. Achamos necessário escrever sobre a Soberania de Deus, para assim depois responder as afirmações de John Wesley. Em toda bíblia, em todas as escrituras vemos um Deus Soberano, um Deus que não se importa com o julgo humano sobre sua pessoa, e que tem total liberdade de agir sobre a sua criação. Os pensamentos de Deus, e os seus caminhos são COMPLETAMENTE diferentes dos pensamentos e os caminhos humanos. Há uma INFINIDADE de pensamentos entre os seres humanos e Deus, ele não pode ser chamado pelo homem de injusto por exercer sua Soberania livremente, pois tudo que Deus faz é justo por definição, por isso devemos entender que mesmo que Deus quisesse criar TODOS os seres humanos, e manda-los todos para o inferno ele seria Justo, pois á sua Justiça não pode ser compreendida pelo conceito de justiça humano, e muito menos julgado. O ser humano deve entender que a Soberania de Deus é algo tão assustador, que não deve, e nem pode ser compreendida por um intelecto tão limitado, que se confundi até com regras básicas de matemática. Quando o apóstolo Paulo nos trata como meros vasos diante de Deus (Romanos 9) ele não esta de maneira alguma sendo radical, essa é a verdadeira Soberania de Deus que confronta toda o antropocentrismo aprendido por nós em nossa vida soberba, em que somos donos de nós mesmos, e muitos vão mais longe e colocam o “poder” de decisão do homem como algo que influencia diretamente em sua salvação, o que ELIMINA a soberania de Deus na vida do indivíduo. Entendendo a Soberania de Deus, já podemos ir para as afirmações do John Wesley. Romanos 9, 13. Como está escrito – Com a palavra falada há tanto tempo em Gênesis, a de Malaquias concorda. Amei a Jacó – Com um amor peculiar; isto é, aos israelitas, à posteridade. Porém, comparativamente, me aborreci de Esaú – Isto é, dos edomitas, a posteridade de Esaú. Mas prestem atenção para: (1) Isto não diz respeito à pessoa de Jacó ou Esaú; (2) nem diz respeito ao estado eterno, deles próprios ou da sua descendência. Até aqui o apóstolo vem provando sua tese; a saber, que a exclusão de uma grande parte da descendência de Abraão, e mesmo de Isaque das promessas especiais de Deus, longe de ser impossível, já tinha realmente acontecido, conforme as Escrituras. Ele agora passa a refutar uma objeção. (Comentário de John Wesley). Resposta: Essa é uma tática usada pelos Arminianos para fugirem da Eleição individual. Quando lemos em Romanos vemos que ali se trata de indivíduos especiais, algo que também abrangeria a descendência, lógico, pois o ódio de Deus se entenderia por toda a descendência de Esaú, pois está escrito que os que aborrecem a Deus são aborrecidos ...” sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.( Êxodo 20,5). A prova que Deus falara de indivíduos especiais é quando ele afirma que Deus escolheu um e odiou o outro antes mesmo que eles nascessem: Romanos 9, 11 Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama). O Verso claramente nos explica que trata-se de indivíduos, e que essa escolha AFETARIA as descendências dos mesmos (Jacó e Esaú). E vejo isso quando diz..”Não tendo ELES (Jacó e Esaú) nascido...” Sendo dessa forma, a escolha de Deus foi dos dois, Deus escolheu a Esaú, e essa escolha se estendeu a toda sua descendência, da mesma forma odiou a Esaú, e esse ódio se estendeu a toda sua descendência. Romanos 9, 14. Há injustiça da parte de Deus? Deus será injusto pelo fato de dar a bênção a Jacó em vez de Esaú? Ou por aceitar crentes e estes tão-somente? De modo nenhum. Isto é bem coerente com a sua justiça, porque ele tem o direito de fixar as condições sob as quais ele mostrará misericórdia, consoante a sua declaração a Moisés, intercedendo por todo o povo depois de ter praticado a idolatria com o bezerro de ouro. Terei misericôrdia de quem me aprouver ter misericórdia – Conforme os termos que eu próprio estabeleci. E compadecer-me-ei de quem me aprouuer ter compaixão – A saber, aos que se submetem às minhas condições, que aceitam a compaixão da maneira que eu determinei. (Comentário de John Wesley). Resposta: O que John Wesley ta querendo dizer ai. Ele ta afirmando que Deus usa de misericórdia de quem quer, e se compadece de quem quer, quando estes quebram suas regras. E de fato, ouve uma quebra da regra dos Israelitas quando isso foi dito a Moisés. Mas não isso que o texto trata. A parte que Deus fala isto a Moisés, é justamente uma argumentação que ele fez em cima do que ele disse a respeito de Jacó e Esaú, e como vemos, Jacó e Esaú nem tinham nascido, e Deus já tinha escolhido o destino de cada um. Quando partimos desse pressuposto, entendemos que o que Deus disse a Moisés, significa que Deus com sua Soberania ESCOLHE a quem ele estende a sua misericórdia. E outra, todos mereciam punição naquele ocorrido em que Deus falara a Moisés que estende a sua misericórdia a quem quiser, isso nos mostra que Deus ESCOLHEU os que não mereciam ser punidos, e isso é Eleição, pois todos nós pecamos, e estamos destituídos da glória de Deus (Romanos 3,23), dessa forma, Deus escolhe os indivíduos que quer estender misericórdia, e isso é ELEIÇÃO. Romanos 9, 17. Além disso – Deus tem o direito incontestável de rejeitar aqueles que se recusam a aceitar as bênçãos sob as condições dele. Ele exercitou tal direito no caso de Faraó; após muitos atos de teimosia e rebelião, Deus disse, como se encontra registrado na Escritura: Para isto mesmo te levantei – A saber, a não ser que tu te arrependas, isto certamente será a consequência do fato de ter eu te levantado, fazendo de ti um grande e glorioso monarca, para mostrar em ti o meu poder (como realmente aconteceu, por submergir a ele e ao seu exército no mar) e que meu nome seja anunciado por toda a terra – Como o é no dia de hoje. Isto pode ter ainda um outro sentido. Parece que Deus estava disposto a mostrar seu poder sobre o rio, os insetos, outros animais (bem como as causas de sua saúde, doenças, vida e morte), sobre os meteoros, o ar, o sol (os egípcios adoravam todas estas coisas e outras nações aprenderam destes as suas idolatrias), e, ao mesmo tempo, sobre seus deuses, por aquele terrível golpe, matando todos os seus sacerdotes e suas vítimas prediletas, os primogênitos dos seres humanos e das bestas-feras. Tudo isto se fez com o propósito não apenas de libertar seu povo Israel (para que uma só ação de onipotência teria sido suficiente), mas também de convencer os egípcios de que os objetos da sua adoração não passavam de criaturas de Jeová, inteiramente sob seu controle, e a atraí-los e às nações vizinhas, as quais ouviriam de todas essas maravilhas, da sua idolatria e para a adoração do único [verdadeiro] Deus. Para a execução deste desígnio (visando à demonstração do poder divino sobre os vários objetos do seu culto, através de uma variedade de atos maravilhosos, que, ao mesmo tempo se constituíram em justas punições pela sua cruel pressão dos israelitas), Deus se agradou em elevar ao trono de uma monarquia absoluta, um homem, não um homem que ele havia tornado iníquo de propósito, mas um que ele descobriu assim, o mais orgulhoso, o mais ousado e obstinado de todos os príncipes egípcios; e que, sendo incorrigível, bem mereceu ser colocado naquela situação na qual o juízo divino caiu pesadíssimo. (Comentário de John Wesley). R: John Wesley começa errando quando ele afirma que Deus tem direito de rejeitar aqueles que se rejeitam a aceitar. Em outras palavras, ele ta dizendo que os que não são rejeitados, fazem por merecer essa NÃO REJEITAÇÃO, o que quebra completamente as doutrinas da GRAÇA. Depois o senhor John Wesley acrescenta algo que o texto nem ao menos dá a entender. Ele afirma que a frase ‘Pra isso mesmo te levantei’ estava condicionada ao comportamento de Faraó, e isso é um erro. Quando lemos o contexto, vemos que o caso de Faraó era que ele foi levantado para a GLÓRIA DE DEUS, para que o nome de Deus fosse anunciado em toda a terra, ou seja, se Faraó tivesse se arrependido, a glória de Deus não iria ocorrer nesse texto, pois Faraó foi levantado justamente para a GLÓRIA DE DEUS. É interessante também observar que este verso se com uma argumentação do caso de Jacó e Esaú, onde os mesmos foram levantados já com seus destinos determinados. Outra coisa a se observar é que Paulo diz logo a frente, argumentando sobre isso, que Deus faz vasos de ira (Esaú, Faraó), e vasos de honra (Jacó). Isso mostra que o que eles vão fazer, são consequência do que Deus determinou para eles. Se Deus disse que FEZ vaso de honra, significa que esse vaso viverá uma vida honrosa, se ele fez um vaso de desonra, significa que o mesmo viverá uma vida de desonra. Dessa forma, percebemos que a criação de Deus é a causa das suas escolhas, e não suas escolhas a causa da sua criação. Romanos 9,18. Logo – Isto é, ele de fato mostra a misericórdia sob suas próprias condições; a saber, aos que creem. [Ele] endurece – Isto é, ele os abandona à dureza de seu coração. A quem lhe apraz – A saber, os que não creem.(comentário de John Wesley). Resposta: Ou seja, John Wesley ta dizendo ai que podemos ser bom ao ponto de recebermos a misericórdia de Deus, quando a bíblia nos diz que ninguém estava sob a misericórdia de Deus, mas sobre a Ira do Mesmo. Essa misericórdia de Deus é estendida aos maus, pois se fosse aos bons, a misericórdia dele não existiria (Romanos 3,10-13). Dessa forma, Deus estende sua misericórdia aos que ele decide, como vamos ver agora: ...”e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou..”(Efésios 2,3-4). Ai mostra alguma condição para Deus nos amar? Creio que não, por isso acho que o senhor John Wesley estava (hoje esta morto) completamente equivocado quando escrevera isso. Romanos 9, 20. Mas quem és tu, ó homem. Homem pequeno, impotente e ignorante. Para discutires com Deus? Ter que acusar Deus de injustiça, por ele próprio estabelecer os termos sob as quais ele mostrará a misericórdia? Porventura pode o artefato perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? – Por que me fizeste capaz de honra e imortalidade só pela fé? (Comentário de John Wesley). Resposta: John Wesley mais uma vez acrescenta algo que o texto não diz. O texto em questão só nos explica que Deus usa de misericórdia de quem QUER, isto é, como todos nós não podemos fazer o bem (Romanos 3,10-13), dessa forma a misericórdia é estendida a nós INCONDICIONALMENTE. Por isso o homem não pode reclamar, e nem acusar Deus de injusto, pois ...” a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? (Romanos 9,20). Romanos 9, 21. Ou não tem o oleiro direito sobre a massa? – E quanto mais não tem Deus direito sobre suas criaturas, para designar um vaso, a saber, o crente, para honra e um outro, a saber, o incrédulo, para desonra? Se examinar o direito que Deus tem sobre nós de um modo mais geral, no que tange às suas criaturas inteligentes, Deus pode ser considerado de dois ângulos diferentes: como criador, proprietário e Senhor de tudo, ou como seu governador e juiz. Deus, na qualidade de Senhor soberano e Proprietário de tudo, dispensa seus dons ou favores com perfeita sabedoria, porém, não de acordo com quaisquer regras ou métodos que nos são familiares. A época em que nós existiremos, o país em que viveremos, nossos pais, a constituição do nosso corpo ou o feito mental: estas e inumeráveis outras circunstâncias são, sem dúvida, ordenadas com perfeita sabedoria; mas por regras que nos são invisíveis. (Comentário de John Wesley). Resposta: Qualquer pessoa que ler o verso com atenção, nos diz que Deus FAZ o vaso. Deus faz o vaso de honra, e não honra o vaso, da mesma forma, Deus não desonra o vaso, mas o faz de HONRA, pois ele é o CRIADOR, ele é o Oleiro, dessa forma, se os vasos já existissem, ele não seria o criador dos mesmos. Romanos 9, 22. Se Deus, querendo – Isto se refere aos vv. 18-19. A saber, embora seja agora sua vontade, por causa da sua obstinada descrença. (comentário de John Wesley). Resposta: Como eu já expliquei a cima, se Deus fosse nos tratar como merecemos, nós iríamos todos para o inferno, todos nós éramos filhos da ira, dessa forma Deus seria justo nos enviando ao inferno. Então constatamos que, se Deus nos tratasse de acordo com nossa obstinada descrença, estávamos todos literalmente fritos. Romanos 9, 25. Amada – Como esposa. A que antes não era amada – Consequentemente, não eleita incondicionalmente. Resposta: Não vemos isso como algo que vá contra a eleição incondicional, de modo algum. Vamos analisar um verso que já utilizei aqui para explicar outro assunto: Efésios 2, 3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. 4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Esse verso nos explica que antes éramos filhos da ira. E o que eu quero dizer com isso? Que todos nós, Eleitos, estávamos debaixo da Ira de Deus. Dessa forma, aquela esposa que Deus antes preparou ainda não tinha chegado o seu tempo. Mas como vamos ver, Deus endureceu o povo de Israel para que justamente essa esposa amada entrasse, para que o propósito da Eleição da Graça seja cumprido: Romanos 11, 25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. O termo ‘plenitude dos gentios’ dá uma ideia de um número de gentios limitados, endurecendo assim o coração de Israel, para que o número de gentios (plenitude) deles haja entrado (na oliveira). Dessa forma, antes não éramos esposa, pois Deus trabalha com a humanidade de uma forma temporal, e não atemporal. Fomos Eleitos para que quando chegasse um determinado tempo confirmássemos essa Eleição. Conclusão: Concluímos que o assunto que é tratado pelo Apóstolo Paulo em Romanos é claramente a Eleição SOBERANA de Deus. Se o mesmo estivesse ali colocando as decisões de Deus de forma condicional, ele não iria responder um questionamento que viria da parte dos Romanos acerca da Justiça de Deus. Se ele estivesse pregando o livre arbítrio ai, não precisaria dá um sermão em cima da Justiça de Deus, pois se Deus nos tratasse de forma condicional, obviamente o homem nunca iria o chamar de injusto, pois saberia que o seu erro foi fruto do seu livre arbítrio. Não estou querendo dizer que a predestinação torna Deus culpado, mas que é muito mais difícil entender a liberdade humana crendo na predestinação, do que crendo no livre arbítrio. Obrigado a todos. #JonasJustiniano Fonte: arminianismo/index.php/categorias/diversos/artigos/237-john-wesley/1297-john-wesley-romanos-9
Posted on: Sat, 20 Jul 2013 15:06:09 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015