Ninguém precisa reconhecer a relevância de se produzir e publicar uma biografia não autorizada como essa num país acovardado como o Brasil, em que os espaços para o exercício do contraditório mínguam progressivamente e em que bárbaros muito bem remunerados pelo Estado partilham a coragem de ser sempre a favor. Pode-se bancar uma bem-sucedida carreira de repórter de gabinete com mentiras e rabo preso, mas não se alcança um sucesso como o de "Dirceu" --exatos 37 mil livros vendidos em menos de três meses-- senão com verdade e clareza.
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 03:12:02 +0000