Não se trata de justificar a correspondência daquilo que o quê se diz do mundo com o quê ele é de fato independentemente daquilo que se afirma dele, mas sim de onde e como está isso que se diz. Digo primeiro "onde", pois, a meu ver, para que haja o "como" é necessário primeiro ser, e sendo, necessariamente existe, e se existe, existe em algum lugar. Mesmo não a analisando sob a ótica epistemológica, ela ainda pode existir. Contudo, apesar de onde ela estar, aparentemente, não utrapassar o diâmetro de um crânio (não vejo por que não haver em alguns animais) ainda não foi encontrada. Mas como a tendência (pois há moda até na filosofia) é por a epistemologia ante a ontologia, julga-se que dizer o "como" torna o "onde" só uma questão de relatividade, quase quanto quântica! Não que eu não concorde com os analíticos, mas penso que já estamos maduros em demasia para continuarmos acreditando, e com medo, em fantasmas criados em fábulas a séculos atrás por um francês dorminhoco!
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 08:36:10 +0000
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