O CORREGEDOR DA IMPRENSA É VOCÊ Por California Jr. Agradecemos a participação e contribuição dos fãs da página ÉTICA NO JORNALISMO pelo envio de sugestões para publicação de artigos e notas, assim como às denúncias para ser publicadas nesse espaço, que segundo as estatísticas do administrador do Facebook, se comunica com duas mil pessoas semanalmente, após um mês de página formatada. A ideia da fan page (comunidade) ÉTICA NO JORNALISMO é ser um fórum diário de discussão sobre jornalismo imparcial e isento, somado ao debate de temas que visem a moralização da política e respeito ao cidadão brasileiro, conforme apresentação e descrição da página. Não é nossa intenção, transformar esse espaço numa CORREGEDORIA ELETRÔNICA da imprensa de municípios e estados brasileiros. Justamente por isso, necessário se faz algumas explicações sobre as denúncias que estão nos chegando, que já somam aproximadamente duas dezenas, que vão de jornalistas que recebem dinheiro para promover políticos em colunas nos jornais impressos e programas de rádio e TV no interior das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, a grupos de comunicação que administram jornais, rádios e TVs nas capitais das regiões Norte e Nordeste e censuram “CERTOS ASSUNTOS”, não publicando nada que tenha alguma ligação com pessoas e empresas protegidas. Os populares são levados a acreditar no marketing desses grupos que dizem em sua propaganda que seus veículos são imparciais e isentos, que as pautas ali praticadas são sugeridas por seus leitores, telespectadores e ouvintes, e que o conteúdo jornalístico de seus jornais e programas eletrônicos, “somente dizem a verdade”, pois seus compromissos são unicamente com a verdade dos fatos em respeito à população que ler, ver e ouvi os seus veículos de comunicação de massa. O popular que paga diariamente um jornal impresso, que compra semanalmente uma revista e que assiste uma TV ou escuta uma emissora de rádio, precisa saber que os políticos corruptos, somados aos empresários mesquinhos e sonegadores, também leem, veem e escutam os mesmos jornais e programas do cidadão comum, com um diferencial: na maioria das vezes, eles sustentam financeiramente alguns desses veículos por meio de cotas de publicidade e que o maior retorno para os políticos nocivos e empresários sem nenhum compromisso social é de garantir que seus nomes, falcatruas e empresas não sejam citados em futuras reportagens que divulguem escândalos políticos e associe empreendimentos empresariais à corrupção de funcionários públicos, sonegação de impostos e processos jurídicos trabalhistas. Vamos às explicações prometidas no segundo parágrafo, sobre as duas dezenas de denúncias que tem nos chegado: Nosso trabalho na página ÉTICA NO JORNALISMO é voluntário, editamos o conteúdo conforme o tempo disponível, algumas vezes pela manhã, outras vezes a tarde e a noite. Apenas esse jornalista faz as postagens e pesquisas, não existindo mais ninguém na atividade de informar os fãs, amigos e colegas. Ficando claro que não resta tempo para esse redator fazer qualquer trabalho de jornalismo investigativo independente, pois o único espaço que tenho para me expressar é essa simples página. Sou um jornalista independente que tenta contribuir nesse pequeno espaço em prol do jornalismo ético e defesa do leitor, telespectador e ouvinte no seu direito de informar e ser informado. Não tenho espaço na grande imprensa para falar abertamente sobre qualquer assunto, justamente por isso vou enumerar algumas dicas importantes para que os fãs e futuros colegas que me enviaram suas denúncias, possam agir em seus respectivos municípios. Vamos às dicas: 1 – Só tenho ligações com a imprensa do Ceará e Rio de Janeiro, nos demais estados não possuo nenhum contato, ficando impossível indicar matérias e enviar denúncias como sugerem alguns fãs e futuros colegas em seus pedidos; 2 – Se o fã ou leitor da página ÉTICA NO JORNALISMO não leu, sugiro que leia o artigo publicado por esse jornalista dias atrás, com o título, “FAZ PARTE DO JOGO”, que se encontra na LINHA DE TEMPO de meu perfil e página ÉTICA NO JORNALISMO. No artigo, explico que “o dono do jornal” é quem manda na pauta e não o jornalista que se encontra na redação. Na maioria das vezes, o editor chefe não tem autonomia para falar de um determinado assunto naquele veículo; 3 – O denunciante precisa documentar provas e protocolar o seu pedido de pauta nos pequenos jornais e emissoras de rádio do interior, apenas as grandes redações tem pessoal e recurso para fazer jornalismo investigativo. Caso apresente provas documentais às redações do interior, você tem 50% de chance para que sua denúncia seja divulgada nas páginas do jornal, nos próximos dias ou mídia eletrônica (TV e rádio); 4 – O sindicato dos jornalistas de seu estado tem uma comissão de ética, em que o objetivo dessa comissão é preservar a boa imagem da profissão, por isso encaminhe suas reclamações e denúncias para essa comissão, quando o assunto for sobre comportamento antiético e amoral do profissional de jornalismo. Caso sua denúncia e documentação não seja levado a sério ou se perca na burocracia, protocole a entrada da denúncia no sindicato e tire cópias dos documentos apresentados e os encaminhe ao Ministério Público (MP) de seu município; 5 – Caso sua denúncia seja contra as entidades de classe (sindicato, associação, etc...) ou veículo de comunicação (jornal, TV e rádio) e já conversou com o presidente da entidade ou com a figura do ombudsman ou jornalista responsável sobre sua reclamação e nada foi resolvido, você deve documentar tudo e entregar ao MP estadual ou federal de sua cidade. Lembre-se que jornalista não gosta de denunciar outro jornalista ou grupos de jornalistas, isso é raro de acontecer, pois o corporativismo é muito presente em nossa profissão, assim como “o dono do jornal”, também paga o ombudsman ou jornalista que tem a função de ouvir o leitor, telespectador e ouvinte. Na verdade, não existe uma OUVIDORIA INDEPENDENTE na imprensa brasileira. O MP vai orientar o seu direito diante da denúncia apresentada, o fiscal da lei (MP) não pode obrigar nenhum veículo de comunicação publicar uma reportagem sobre determinado assunto, ele não tem esse poder, pois seu trabalho é de denunciar quem desrespeita a lei, mas pode buscar seu direito de cidadão na denúncia apresentada. Se a denúncia tiver fundamentada e com provas contundentes, com certeza o MP vai acatar sua representação e apresentar ao poder judiciário, para que um juiz analise seu direito. Após o MP saber de sua denúncia, nos envie o andamento de sua reclamação, pois faremos artigos para publicação nessa página e no site do Observatório da Imprensa, sediado no RJ, que é um espaço democrático para esse tipo de demanda; 6 – Se sua denúncia passar pelos cinco pontos anteriores e não der em nada, procure o CORREGEDOR DA IMPRENSA. Quem é o corregedor da imprensa? O corregedor da imprensa é você mesmo. Com o advento das redes sociais, ficou mais fácil e democrático você fazer sua denúncia e explicar seus pontos de vista, bem como postar as provas no Facebook. Após publicar sua denúncia faça uma campanha com seus amigos para que ninguém renove a assinatura do jornal ou revista que está censurando determinado assunto, da mesma forma divulgue para que ninguém assista determinado programa, veja emissora X de TV ou escute emissora tal de rádio, pois esses veículos não estão cumprindo com seus deveres democráticos de informar. O jornal e revista você paga, o rádio e TV chegam até você “de graça”, porém sua audiência é a moeda que esses veículos recebem de retorno pelo sinal que entra em sua casa, pois você consome os produtos que as TVs e rádios propagam, dando assim, retorno aos patrocinadores que investem milhões na audiência e índice de verificação de circulação (IVC) dos jornais impressos, medidos pelos institutos de pesquisas. Se fizer uma campanha para que o veículo impresso ou eletrônico que faz censura perca leitores e audiência, esse veículo também está perdendo dinheiro. Lembre-se, você é o corregedor da imprensa de seu município, estado e país. Boa sorte com sua denúncia, apesar de não poder ser o jornalista que você necessita em sua cidade, pode contar comigo em orientações futuras, não deixe de enviar seus e-mail e sugestões. Esperidião Jr. Oliveira (California Jr. ), jornalista responsável pelo conteúdo da fan page ÉTICA NO JORNALISMO
Posted on: Thu, 13 Jun 2013 19:39:45 +0000
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