O choque do BPN Existe em todos os países um grupo de crimes que - TopicsExpress



          

O choque do BPN Existe em todos os países um grupo de crimes que se tornaram em verdadeiros choques traumáticos coletivos, de tal forma profundos que ficaram para a história dos próprios países Em Portugal, tivemos vários casos desses. As façanhas da quadrilha do Zé do Telhado, que Camilo Castelo Branco haveria de imortalizar na literatura. O caso Diogo Alves, um bandido galego que defenestrou dezenas de pessoas roubadas do alto do Aqueduto das Águas Livres. A burla de Alves dos Reis, que encharcou o País de notas de 500 escudos e ia rebentando com o sistema financeiro português no final da década de vinte do século passado. Existem outros. Porém, trago estes devido à perpetuação da memória destes golpes, da audácia e da temeridade dos seus executores e, ainda hoje, são familiares no álbum de recordações das histórias do fantástico. O caso BPN tem todos os ingredientes para entrar neste círculo de contos extraordinários pelo que tem de traumatizante e chocante, não só pelo que dele sabemos mas pelas repercussões na nossa vida e no agudizar da crise. Já passaram seis anos e as notícias não param de chegar, num diálogo perpétuo entre os números astronómicos de euros que desapareceram e uma espuma de suspeições sobre indivíduos que de alguma forma estiveram ligados a este banco. Como é agora o caso do novo ministro dos Negócios Estrangeiros. Como já o fora há algum tempo a nomeação de um outro secretário de Estado. O choque do escândalo, as verbas envolvidas, as dificuldades em encontrar indivíduos com responsabilidades criminais, dão-lhe uma dimensão dramática de rejeição e constroem um gigantesco problema que funciona como inquietação e desconfiança sobre todo o sistema bancário. Até o reconhecimento do erro por parte do então ministro das Finanças. Nunca se percebeu porque é que o então governo socialista nos pôs às costas este problema. E para que a sensação de injustiça seja ainda mais aceleradora da construção dos mitos, um dos principais responsáveis pelo acontecimento, o então governador do Banco de Portugal, foi promovido a um cargo de maior responsabilidade financeira na União Europeia. De facto, o BPN prepara-se para entrar na história dos grandes mitos criminais. À custa de todos nós. Por:Francisco Moita Flores, Professor Universitário cmjornal COMENTÁRIO MAIS VOTADO "Muito bem sr.Moita Flores...mas,então,esses governos não se encaixam na história dos grandes "mitos" criminais. À custa de todos nós. " jose de paredes
Posted on: Sun, 28 Jul 2013 12:24:10 +0000

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