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O desafio de reduzir a entrada de jovens no mundo das drogas É interessante como a temática das drogas alcança todos os níveis sociais. Recebi muitas contribuições importantes. Recebi também muitas críticas sobre o meu interesse e vontade de mobilizar a sociedade para uma ampla discussão, a meu ver reflexo do desgaste da classe política e do descontentamento de grande parcela da população com a condução dos agentes públicos. Sentimento legítimo. Porém, gostaria de reforçar a minha convicção em ser político e no papel de presidente do Partido da Mobilização Nacional (PMN) e de ter a responsabilidade de ser um agente aglutinador de ideias e pessoas para a criação de um projeto de governo para o Amazonas. Sigo com a mesma determinação e aberto diálogo e a todas as opiniões. Neste sentido, venho conversando com vários segmentos da sociedade para entender como funciona o complexo sistema que envolve as drogas, a atração que ela exerce e o seu efeito devastador nas famílias, a base dos valores da sociedade. E dela posso falar com propriedade, pois, como milhares de amazonenses, tivemos essa experiência devastadora também em nossa família. É um assunto incômodo e doloroso para todos. Mas que precisa ser enfrentado com coragem, solidariedade e fé. Entendemos que hoje o número de usuários é bem maior do que as estatísticas mostram, que a porta de entrada são, geralmente, as drogas lícitas e que o tratamento e a reinserção destas pessoas é demorado, caro e, muitas vezes, permanente. O sentimento que nos move é que precisamos fatiar o assunto para sermos objetivos e buscar soluções concretas e exequíveis a curto e médio prazos. Para tanto, vamos focar, neste primeiro momento, não no usuário, mas naqueles que ainda não entraram nesse mundo perverso. Este é o foco da discussão neste momento, ainda que saibamos da importância da compreensão do todo e do grande numero de pessoas que já estão precisando de ajuda. De fato, estamos perdendo este jogo. Nossa proposta é conversar com as famílias, o poder público, as ONGs, as universidades, os esportistas, as igrejas, os agitadores culturais e as demais áreas produtivas necessárias à elaboração de um plano de ação que ocupem os aparelhos públicos estaduais (escolas, centros esportivos e de convivência, etc.) para que - através de palestras, atividades esportivas e culturais - possamos estabelecer contato e criarmos uma identidade com este jovem que, na ebulição dos hormônios e na falta de perspectiva em seu entorno, acaba sendo arregimentado. Desta forma vamos levar a Assembleia Legislativa do Amazonas o desejo de realizar um amplo debate, focado no não usuário, naqueles que precisam de perspectiva e de suporte para saber discernir de sua convivência o que é bom e ruim para sua vida. Como num sistema de encanamento que tem um vazamento, precisamos imediatamente cortar a alimentação dessa água para poder fazer os ajustes necessários. Não podemos mais ficar concentrados apenas na remediação dos vazamentos. Estamos perdendo essa batalha. O resultado que esperamos é a criação de uma agenda positiva que possa pautar um projeto de governo que não seja superficial a ponto de apenas apontar os problemas, mas sim de indicar soluções práticas e imediatas. Para tanto, a participação de todos é fundamental. Precisamos agir agora. Chega de usar o argumento repetitivo e desgastado de que ano que vem é eleição e que por isso estamos buscando agir. Quem conhece minha história política sabe que nunca me pautei por isso. Basta acompanhar o meu mandato parlamentar ao longo dos anos, inclusive pelas redes sociais. Esta não é uma ação de uma pessoa só. É uma decisão de agir que depende de todos e de cada um. Eu quero fazer a minha parte. E você? Por que não?
Posted on: Fri, 22 Nov 2013 20:26:47 +0000

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