O elevante! Puri em Araponga faz agroecologia e escola do campo Os - TopicsExpress



          

O elevante! Puri em Araponga faz agroecologia e escola do campo Os tempos passaram e o povo arrepiado da serra, cuida da terra nos dias de hoje como semente em dormência os remanescentes atuais do povo Puri relembram as historias de seus avôs e avós, e pais, voltam a se encontrar e em diversas regiões, começam a se manifestar em busca de sua verdadeira identidade num caminho de volta as suas origens, se agrupando aos poucos esse movimento tem seus pilares iniciais em se Bibinho, Nenem Lupim, seu Cosme e tantos outros que discutem os problemas da terra, a necessidade de espaço pra produção agroecológica, gestão da terra para plantio, e produção de alimentos saudáveis. Assim frequentam durante trinta anos as reuniões de organização de base e organizam a implantação na região de São Joaquim a compra participativa da terra, reunindo vários agricultores que se associam com recursos próprios (enxadas, pá, boi....) para aquisição de pequenas propriedades. Em Araponga Jurandir Puri e Antonio Carlos se reúnem e pensam na cultura do povo, relembrando os sonhos de Ginico e Dedé seus pais que dançavam o Caboclo da Mata nos festejos da cidade lá pelos anos 50. Jurandir encontrou Dinei e criam o CEPEC – entidade cultural e com ela organizam um projeto de registro da cultura, a participam da criação do parque estadual da serra do brigadeiro. Jurandir estuda o vocbulario da língua Puri de Alberto Torrezão, e faz a tradução da musica “ os caboclos lá da mata” Ho Puky ah lekah tschore” e compõe Ho Bugure um canto de vitória do povo Puri , com as lembranças de seu Ginico e as historias que ouvia Jurandir reuniu novamente os Caboclos e gravou imagens do grupo, e a presença sonora viva ainda hoje do povo. No Rio de Janeiro a índia Fulni-ô/Cariri-xóco Niaara do Sol incentiva Dauá Puri a buscar suas origens e assim ele encontra na região de Minas esses registros e para lá se dirige para pesquisar, realizando a coleta das narrativas locais, e nos registros dos viajantes no período de 1800, que coletam plantas e palavras dos povos originários local. Contando com essas informações e o dicionário Puri organizado por Marcelo Lemos em 2012, Dauá Puri começa a produção de textos, musicas e historias em língua Puri que compartilha com Carmel Puri, Sol Puri, Emerson e Flavio Puri, visita escolas e universidades divulgando a cultura do povo. Carmel e Sol desenvolvem o artesanato Puri com símbolos e grafismo do povo. Daniel Puri compõe a musica Pethara (Lua ), criam a pagina no face Grupo Puri e vão se agrupando como diz a musica tradicional da serra “ É de machachi é de machuá, é de tamguarina e de tanguatá é que eu vi Puri por lá” fonte Jurandir Puri. La nas bandas de Araponga-MG para começo de prosa boa Nenem e Bibinho, seu Cosme e vários outros ajudam a articular o sindica dos trabalhadores da terra, com a UFV desses encontros os professores lançam o CTA-ZM centro de tecnologia alternativa da zona da mata para apoiar os pequenos produtores, que hoje fazem vinte cinco anos de participação na mudança de rumo para agroecologia e a cinco anos realizam a troca de saberes dentro da semana do fazendeiro da UFV, com a participação do departamento de educação, Willer Barbosa, Edgar Coelho,Marcelo Loures, ........... outro passo importante foi a conscientização dos agricultores sobre os prejuízos a saúde sobre o uso de agrotóxicos, desenvolvendo experiências de plantios intercalados utilizando arvores, fruteiras e leguminosas nos círculos do principal produto da região os plantios de café. Outra tarefa deles foi despertar nesses agricultores a possibilidade de serem autosufucientes com aquisição da terra para se libertarem do jugo dos grandes latifundiários. A confiança foi adquirida e os primeiros passos são dados, após as aquisições da terra conseguem a auto suficiência de alimentos. Então era hora de pensarem na educação dos jovens, seu Nenem Lupim reserva uma parte de sua propriedade e criam a EFA-Puris reuniram treze alunos debaixo da mangueira na casa do seu Cosme que cedeu também uma sala para os primeiros passos da escola, enquanto o prédio fosse construído, esse alunos contaram com o apoio de seus pais também produtores. Com o prédio da escola pronto veio a escolha do nome e eles decidiram ser EFA PURIS totalmente diferente das outras EFAS. Essa iniciativa deles foi a reafirmação da historia do povo e foi a base de formação da sociedade local, uma referencia ao povo que detinha grande conhecimento de toda flora e fauna local, numa ação afirmativa de fortalecimento da historia dos antepassados. A escola financiada pelo programa educativo federal , encontrou os primeiros problemas pois as verbas levavam seis meses para chegar e eles tinham que pagar os monitores, assim criam um programa de periodicidade interna de quinze dias, fato que não agradou a orientação regional ocasionando dificuldades para regularização da escola, que só se efetivou depois de muitas idas e vindas a Ponte nova. Vencida essa etapa hoje essa escola é um dos modelos de educação no campo. Outro elemento de afirmação do povo é o acréscimo de uma família Puri na logo da escola, fato nunca acontecido antes. Quebrar os grilhões da colonização vem sendo uma marca desse grupo e uma tonante ao povo Puri ao longo dos tempos construindo sua independência um povo livre, que promove a abundancia da terra. Destribalizados e sem poderem viver nos espaços nativos os Puri procuram criar alternativas usando os conhecimentos milenares, os Puri chegam ao novo milênio com uma visão ampliada saindo do regional, para o nacional, produzindo produtos que vão até para outros países, adaptando -se aos tempos modernos substituem os animais (o cavalo) por motos e as novas tecnologia , mas retornam a produção natural conscientes de estarem contribuindo com o planeta, sobem e descem encontrando sua tribo de enchada na mão, bem diferente misturada meio marrom, meio branca, meio preta transformada pelo tempo, mas viva e ágil, alegre e gentil que acredita num ser superior que os protege e protrge suas terras e que vieram de uma estrela, que cantam ao sol e a lua e adormecem na escuridão das folhas verdes da mata Transcrito por Dauá Puri Na força dos caboclos da mata janeiro de 2012
Posted on: Fri, 30 Aug 2013 18:04:58 +0000

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