“O homem não encontra a Verdade, é a Verdade que encontra o - TopicsExpress



          

“O homem não encontra a Verdade, é a Verdade que encontra o homem”. “Por que a Verdade é á Pessoa é Jesus Cristo o Filho de Deus!” *Santo Ambrósio – Santo Agostinho* ------------------------------------------------------------------------------------------- A verdade é testemunha ocular de tudo que pode existir no universo. A verdade pressupõe uma capacidade de expressão consciente, por sua vez, existente e anterior, a própria realidade das coisas existentes. Tal capacidade expressiva significa o domínio de um sistema de símbolos intercambiáveis, que representam as realidades expressas e que possibilitam a intercomunicação das mesmas, entre inteligências presentes em um mesmo ambiente cognoscível. Se o homem é capaz de reconhecer a verdade, ou seja, conhece-la novamente: ou essa capacidade é ativa e própria do homem, por um processo de rememoração de algo que ele já havia antes vivenciado e que, portanto, agora (re) conhece e (re) vivência; ou, não é ativa, mas passiva, por um processo de “audição” participativa, em um fluxo continuo-expressiva das realidades presentes e, portanto, autônomo na realidade tal com ela é. Todas as coisas que existem no universo são análogas, por exemplo, as letras de nosso alfabeto. Para articula-las em uma composição que sintetize delas palavras significativas de algo, faz-se necessário recolher, de cada letra o nexo intrínseco que cada uma delas estabelece umas com as outras. Podemos ligar uma letra arbitrariamente à outra, como por exemplo, se ligarmos o “a” com “x”, teremos nessa junção a palavra “ax”, contudo, “ax”, não é uma palavra representativa de algo, pois não há um nexo entre as letras que represente, efetivamente, uma realidade reconhecível. Porém, se ligarmos as letras “m”, “e”, ”s” e “a” respectivamente, teremos a formação de uma palavra “mesa” o nexo entre essas letras, assim estabelecidas, fornece a intelecção de uma realidade efetivamente existente, que é o objeto “Mesa”. Sendo a verdade como assentamos: existência consciente e anterior, a toda realidade existente, a sua própria articulação expressiva é expressão própria da sua absoluta realidade, como ela é anterior a tudo que objetivamente existe, e sendo quê, toda e qualquer expressão, sempre é expressão de algo ou de alguma coisa, então, a articulação das coisas mais diversas e efetivamente existentes na realidade e que compõe o conjunto de todo o cosmos é a auto expressão suprema de sua própria realidade; é a auto expressão de si mesma, tal como é. A realidade á uma auto expressão da verdade. Com esses pressupostos, fica evidente, que a articulação linguística das realidades experienciais do homem, é, em última instância, um processo progressivo de apreensão dos termos transcendentes que inseriram o homem, no ambiente cognoscível próprio da realidade, que por sua vez, é uma auto expressão da verdade. Suponhamos que eu queira estabelecer uma interlocução das ultimas descobertas obtidas na física quântica, com uma pessoa, que têm a capacidade de reconhecer intelectivamente essas descobertas, mas que não sabe nem que existe a física quântica. Evidentemente, eu teria que reduzir todo o complexo aparato conceitual dessa ciência em termos articuláveis à inteligência do interlocutor, assim, teria que representar tais termos conceituais avançados, em uma rede de analogias compostas das realidades presentes na vida de meu interlocutor. Assim, progressivamente eu inseriria em seu espirito, indiretamente, as realidades físicas correspondentes aos termos conceituais de base e de termo em termo, elevaria sua linguagem, a uma compenetração linguística tal, que em um determinado ponto, poderia falar de tais descobertas com termos conceituais elevados, sem mais recorrer a analogias, e nesse ponto, o meu interlocutor estaria habilitado a uma discussão cientifica sobre física quântica diretamente em seus termos complexos. Perceba que o mesmo se dá no processo de evolução da linguagem humana. Para que posemos explicar nos termos próprios da verdade, a sua auto expressão significada da articulação das coisas existentes, ela em pessoa, abri nossa consciência através da articulação analógica própria do ambiente natural, oriundas das coisas existentes, primeiramente a partir da nossa realidade histórica humana, para daí elevar-nos a uma compenetração tal com esses símbolos, que no limiar da eternidade, nos permitira transcender e acessar a um ambiente onde nossa comunicação se dará direta sem auxílios indiretos da rede simbólica natural, falaremos com a verdade, com a própria linguagem dela, com os logos estruturais mais profundos das coisas, as suas essências mesmas. É por isso que Jesus disse: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.”.
Posted on: Wed, 31 Jul 2013 04:55:51 +0000

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