O surdo clamor de um povo não mais será abafado Com esse - TopicsExpress



          

O surdo clamor de um povo não mais será abafado Com esse pungente e angustiante apelo da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay apresento mais um Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas – Dados de 2012. Para sensibilizar a comunidade nacional e internacional, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sente-se no dever de divulgar a cada ano uma lista de agressões violentas que continuam vitimando nossos irmãos e irmãs indígenas. A carta dos Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/ Mbarakay não deixa de comover o país e o mundo com a decisão deste povo de não sair de suas terras. Nem uma sentença judicial, nem o emprego da força policial, nem a recusa do governo em demarcar o seu território tradicional farão os Guarani-Kaiowá desistir. Resta-lhes uma derradeira e macabra alternativa: a morte coletiva. As injustiças praticadas contra os povos indígenas ultrapassam todos os limites. Os Guarani-Kaiowá estão cansados de ser tratados como resíduos humanos, “Solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. (...) Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/ Mbarakay e enterrem-nos aqui”. Família Guarani-Kaiowá, da comunidade de Pyelito Kue/Mbarakay Foto: Marcos Homero Lima – MPF/MS Conselho Indigenista Missionário - Cimi 7 “supérfluos e descartáveis” (Documento de Aparecida – DAp 65), jo
Posted on: Mon, 08 Jul 2013 12:24:03 +0000

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