OS DONS E O FRUTO DO ESPIRITO SANTO O apóstolo Paulo ao - TopicsExpress



          

OS DONS E O FRUTO DO ESPIRITO SANTO O apóstolo Paulo ao escrever aos crentes de Éfeso declarou-lhes: “...querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo. Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. Para que não sejamos mais como meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astucia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxilio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para a edificação em amor” (ARC) “.. o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxilio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (NVI) [Ef. 04:12-16) O que Paulo quer nos ensinar com estas palavras? Que o objetivo de Deus, é que sejamos aperfeiçoados, ou seja, preparados para realizarmos aquilo que fazemos em relação à sua obra. Deus espera que todos nós cheguemos ao mesmo nível de fé, e ao conhecimento pleno acerca do Filho de Deus, em quem professamos crer. Deus espera que possamos adquirir a medida de Cristo, como discípulos seus, para que não sejamos mais enganados como crianças por qualquer ensinamento que são apresentados por homens astuciosos e espertos, levando-nos ao engano. Devemos antes, de forma mutua uns para com os outros, procurar promover o crescimento coletivo em todas as áreas de nossas vidas, sempre levando em consideração aquilo que Jesus nos ensinou. Desta forma, todos nós estaremos bem ajustados, fazendo com que devido a obra de cada um de nós haja um crescimento da Igreja. Mas como haverá um crescimento sadio da Igreja, se nós que a compomos não nos preparamos para refutarmos os falsos ensinos que são implantados em nosso meio? Não podemos simplesmente nos omitir diante de situações que ocorrem, e permitir assim, que a Igreja seja alvo de falsos ensinos. Quanto maior o conhecimento que tenhamos, menor será a possibilidade de que falsos ensinos sejam implantados dentro da Igreja. No tema de hoje, abordaremos acerca da diferença que muitos “cristãos” não sabem; A diferença entre “dons” e “fruto” do Espírito. Para compreendermos melhor o que são, e qual a diferença entre eles, devemos considerar a quem foi escrito cada qual dos assuntos: 1. Quando Paulo falou sobre os “dons” do Espírito Santo, ele o fez aos crentes de Corinto. O fato se deu por conta do crescimento da igreja local, e do assustador crescimento da manifestação do “Espírito Santo”. Corinto era uma cidade portuária, localiza na Grécia, onde estava localizado o templo de Afrodite. Com a chegada do “Evangelho” (boas novas) a Corinto, e da ação do Espírito Santo através da vida de Paulo (At. 18:01-17), houve um grande numero de novos convertidos ao Cristianismo. Os novos conversos passaram a buscar pelos dons acerca viam em Paulo, e não demorou muito para que fossem cheios do Espírito Santo. Porém, eles não se contentaram em viver pelo Espírito, e passaram a fazer dos cultos, locais de apresentação da “super espiritualidade” que possuíam. Por este motivo, Paulo escreveu a primeira carta aos Corintios, solicitando que deixassem de lado a rivalidade e procurassem viver de comum acordo, falando todos a mesma língua. Paulo disse-lhes ainda, que não fizessem dos dons que haviam recebido, motivo para disputas para mostrar superioridade uns aos outros. Portanto, Paulo escreve aos Corintos e fala-lhes acerca do que realmente são os “dons” do Espírito Santo. 2. Quando mencionou sobre o “fruto” do Espírito, Paulo o fez ao escrever ao Gálatas. O apóstolo fala sobre a insubmissão da igreja local aos ensinamentos que lhes haviam sido passados, sobre a ineficácia da Lei na obra redentora de Cristo, e sobre a liberdade que agora possuíam. Porém, Paulo adverte-os a não fazerem uso dessa “liberdade”, para dar lugar aos desejos pecaminosos de seus próprios corações. E Paulo lista uma seqüencia de ações que são oriundas do Espírito Santo, e que devem fazer parte da vida do crente em Jesus. Estudaremos a partir de agora a diferença que existem entre os “dons” e o “fruto” do Espírito Santo. DIFERENÇAS ENTRE DONS ESPIRITUAIS E FRUTO DO ESPIRITO No livro de Gálatas 5: 22 a Bíblia diz: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, (alegria), paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, (domínio próprio). Contra estas coisas não há lei”. A palavra fruto esta no singular, provavelmente por causa das qualidades morais como se fosse uma única notável virtude implantada de uma só vez no momento em que a pessoa recebe Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. A excelência que buscamos não encontra-se, originalmente, e nós, mas em Deus. Toda tentativa humana de alcançar os Céus a parte de Deus se mostrou absolutamente infrutífera. Exemplo disso encontra-se na narrativa da torre de Babel (Gn. 11:1-9) é um grande exemplo disso. Para haver fruto é preciso antecipadamente haver semente. Para frutificarmos abundantemente, precisamos da boa semente. É impossível que uma árvore dê frutos, sem que, primeiramente, seja colocada na terra a sua semente. É a lei da natureza e também espiritual, veja Efésios 1.13 “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” Quando falamos de frutos espirituais, estamos considerando que efetivamente eles foram semeados em nós. Eles não surgem ao acaso, não brotam repentinamente, de um esforço meramente humano, e sim de um relacionamento íntimo com o nosso Senhor. Diferença entre Dons espirituais e Fruto do Espírito. Fruto do Espírito X Dons Espirituais Define o que um crente é Definem o que o crente faz São atitudes São aptidões Desenvolve-se para os relacionamentos com Deus e os homens. Desenvolvem-se para as tarefas que temos que realizar. Todos os seus aspectos são apenas partes integrantes de um único desenvolvimento espiritual. Podemos afirmar que todo o fruto, por conseguinte são: 1. Qualidades morais, divinamente implantadas. 2. Essas qualidades morais são ferramentas que produzem a transformação dos seres humanos, para que adquiram a imagem de Cristo (ver II Co. 3: 18). 3. Esse processo está inteiramente fora do alcance da lei, de qualquer princípio legalista, mas requer íntima comunhãol com o Espírito de Deus. Dons Espirituais Texto: I Cor. 12:1-11 A) Porque precisamos conhecer os Dons espirituais? 1. Somos alertados a estar cientes deles. Saber que eles existem e estão a disposição da Igreja (pessoas) I Cor. 12:1 2. Espera-se que nós os usemos. Paulo falando a Timóteo ele diz: “Não despreze o dom que há em ti” (I Tm. 4.14). Ele nao faria tal informação se a negligência (desleixo,desatenção,menosprezo) não fosse uma possibilidade. 3. Somos administradores (despenseiros = encarregados), e seremos cobrados pelo uso ou não de nossos talentos. Pedro, outro líder, escreve a todos que têm ouvidos para ouvir: “Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros (encarregados) da multiforme (Que manifesta de várias maneiras, que tem muitas formas) graça de Deus” (I PE. 4. 10). B) Definição de dom espiritual DONS ESPIRITUAIS: são capacitações divinas distribuídas pelo Espírito Santo a todo crente, segundo os desígnios e a graça de Deus para o bem comum do corpo de Cristo. Obs.: NÃO CONFUNDA DONS ESPIRITUAIS COM TALENTOS NATURAIS Todos temos algumas habilidades naturais, mas Deus reservou dons espirituais somente para os crentes em Cristo Jesus. Somente os que creram pessoalmente em Jesus Cristo e receberam o Espírito Santo têm um dom espiritual. C) Verdade central Os dons espirituais são dados para o proveito da Igreja inteira. Nós temos três categorias de Dons: Categorias de Dons Espirituais Dizem Algo (são os de expressão vocal) Fazem Algo (são os dons de poder) Revelam Algo (são os dons de revelação) Profecia Fé Palavra de sabedoria Línguas Operações de milagres Palavra de conhecimento Interpretação de línguas Dons de curar Discernimento de espíritos I - Vamos falar das categorias daqueles que dizem algo, que são os de expressão vocal. • DOM DE PROFECIA – A profecia é a expressão vocal sobrenatural num idioma conhecido. A palavra profetizar no hebraico significa: Sair fluindo; gotejar e jorrar. A palavra profetizar no grego significa: Falar em prol de outrem, ou seja, falar em nome de Deus ou ser o seu porta-voz. Obs.: Os crentes são instruídos a provar ou julgar as profecias. Uma razão é a do espírito humano ou maligno confundir a mensagem com a divina. “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do SENHOR”. (Jr. 23: 16) “Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que, profetizando, exprimem, como dizes, o que lhes vem do coração. Ouvi a palavra do SENHOR Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito sem nada ter visto!,”.( Ez. 13. 2-3) “Não apagueis o Espírito, Não desprezeis as profecias”. (I Ts. 5.19-20). Muitos por não conhecerem a Bíblia, agem de forma contraria a mesma, provocando uma série de aborrecimentos aos presentes. Uma prática muito comum nos cultos “Pentecostais”, é a manifestação de “profetas” que trazem uma “mensagem vinda de Deus”, os quais, muitas das vezes aglomeram-se e “congestionam-se” em profecias. Quando não, tomados pelo “Espírito”, interpelam o pregador, a fim de entregarem suas mensagens. Consideremos, pois, as palavras do apóstolo Paulo: “Se vier uma revelação a alguém que está sentado, cale-se o primeiro. Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que todos sejam instruídos e encorajados. Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz...Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar e não proíbam o falar em línguas. Mas tudo deve ser feito com decência e ordem” (1Co. 14:30-33;39,40). Devemos ter ciência de que a autoridade maior durante um momento de culto, está sobre aquele (a) que está incumbido de profetizar a Palavra de Deus. Toda e qualquer revelação que alguém receba durante o culto, deve ser subordinada ao próprio que a recebeu, devendo este aguardar o momento oportuno para entregá-la. • DOM DE LINGUAS - O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente em uma língua nunca aprendida por fala. “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas.” (Marcos 16:17) Quando falamos em “dom de linguas”, devemos considerar 02 (dois) tipos de línguas que podem ser tidas como sendo “dom do Espírito”: 1. Falar em outra língua (idioma), conforme descrito em Atos 02:06-08 – “ Ouvindo-se este som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua. Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando? Então, como os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna? 2. Falar em uma língua tida como “língua dos anjos” – “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine...Pois quem fala em língua não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o entende; em espírito fala mistérios.” Também devemos fazer distinção entre “glossolalia” e “xenoglossia”. Glossolalia, um fenômeno por vezes referido como expressões de êxtase, é proferir sons ininteligíveis que se parecem com linguagem enquanto em um estado de êxtase. Glossolalia é muitas vezes confundido com xenoglossia, o qual é o bíblico dom de línguas. No entanto, enquanto glossolalia é falar em um idioma inexistente, xenoglossia é a capacidade de falar fluentemente em uma língua nunca anteriormente aprendida. * INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUA – É a revelação sobrenatural pelo Espírito do significado de uma expressão vocal em outras línguas. O propósito desse dom que é tornar o dom de línguas inteligível aos ouvintes, de modo que a igreja possa saber o que foi dito e assim possa ser edificada. Interpretar não é traduzir, é dar significado ao que foi dito. “Esta, pois, é a escritura que se traçou: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM, Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas.” (Dn. 5: 25 – 28). II – Vamos tratar agora dos dons que fazem algo que são: Os dons de poder, o dom de fé e o dons de curar. • DOM DA FÉ OU FÉ ESPECIAL – Dádiva divina de agir segundo as promessa de Deus, com confiança e crença resoluta em Sua capacidade de cumprir seus desígnios. “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Rm. 10:17). Existem alguns tipos de fé: 1. Fé Salvífica – É uma fé gerada pelo Espírito Santo para a Salvação (Ef. 2.8). 2. Fé Natural – Capacidade de crer em coisas comuns. 3. Dom da fé – (Fé especial) Só os crentes têm mas nem todos a possuem. Esse dom faz com a pessoas que o possui creia nas possibilidades de certas realizações que ninguém está acreditando. Quando a pessoas tem esse dom ela consegue enxergar o que ninguém está enxergando. Entre o dom da fé e operação de milagres é que o dom da fé recebe um milagre, e a operação de milagre opera o milagre. • OPERAÇÕES DE MILAGRES – O vocábulo grego para milagre é “dunamis”. Dele deriva a palavra dinamite. Esse vocábulo é usado na expressão operação de milagres e o seu significado é “poder sobrenatural para realizar coisas que de outra maneira seriam impossíveis”. Portanto, a operação de milagres é uma manifestação sobrenatural do poder de Deus que altera, suspende ou controla as leis da natureza. Podemos ampliar a nossa compreensão sobre milagres estudando os relatos bíblicos: Milagres no Velho Testamento: 1 – Moisés fez brotar água de uma rocha (Êxodo 17.1-6). 2 – O povo de Israel cruzou o rio Jordão em terra seca (Josué 3.15-17). 3 – Josué fez o sol parar (Josué 2.1-11). Milagres de Jesus: 1 – Jesus transformou água em vinho (João 2.1-11). 2 – Jesus acalmou o mar tempestuoso (Mateus 8.23-26). 3 – Jesus e Pedro andaram sobre as águas (Mateus 14.22-31). 4 – Jesus ressuscitou Lázaro da morte (João 11.1-44). Milagres na igreja primitiva: 1 – Libertação de uma prisão (Atos 5.17-20). 2 - Nenhum problema resultou de uma picada de cobra (Atos 28.1-6). • DONS DE CURAS – São dados por Deus visando a cura sobrenatural da enfermidade sem meios naturais de qualquer origem. Note que o dom esta no plural, talvez referindo-se a uma variedade de curas. Qualquer crente pode ser usado para curar uma pessoa conforme (Mc. 16.18), mas isso não significa que você tenha o dom de cura. A pessoas que possui o dom de cura é aquela pessoa que é usada constantemente na restauração da saúde dos enfermos. Importante: Não se deve entender que quem possui esse dom têm o poder de curar a todos. Porque? 1. Deve-se dar lugar a sabedoria de Deus. 2. A condição espiritual do enfermo. Muitas vezes a pessoas pode ter o dom e não sabe que tem, porque sempre joga a responsabilidade para o Pastor ou outro irmão qualquer. Esses dons não tornam os médicos e enfermeiros pessoas obsoletas. Lembre-se Deus pode usar a ciência em seu favor. Não despreze os meios de Deus para restaurar uma pessoa. III – Vamos falar agora dos dons que revelam algo, que são: Palavra de conhecimento, palavra de sabedoria e discernimento de espírito. • PALAVRA DE CONHECIMENTO – Palavra de conhecimento é uma revelação sobrenatural pelo Espírito de Deus a respeito de certos fatos na mente de Deus que se relacionam com pessoas, lugares ou objetos. “Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta”. (Jo 4: 16-19). “Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus. Ouvindo estas palavras, Ananias caiu e expirou, sobrevindo grande temor a todos os ouvintes”. (At. 5.3-5) • PALAVRA DE SABEDORIA – É uma revelação pelo Espírito de Deus, no tocante ao plano e propósito divino na mente e na vontade de Deus. Ela sempre fala acerca do futuro. Jesus quando falou com João na Ilha de Patmos e depois passou a dar direção quantos àquilo que ele deveria fazer no futuro de acordo com o seu plano e propósito. (Atos 9; 15-16) – Revelou o plano de Deus para a vida para a vida de Paulo. Obs.: Existe uma diferença entre a sabedoria para lidar com as questões normais da vida e a sabedoria que revela a plano e o propósito de Deus. (Tiago 1.5) “E, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio”. (At. 11 : 28). • DISCERNIMENTO DE ESPIRITO – Esse dom parece ter um alcance mais limitado do que os outros dois dons de revelação, porque a sua revelação e limitada a uma única classe de objetos – ESPÍRITOS. “Não se trata apenas de discernir espíritos malignos e sim espíritos que procedem da parte de Deus” ( bons ou maus). Todos nos temos o Espírito de Deus e somos guiados por ele, mas nem todos possuem o dom de discernir os espíritos conforme I Co 12. 8: “Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” É confortante saber que o Senhor não nos deixou indefesos contra as táticas de Satanás e suas forças malignas. Veja o exemplo de Ananias e Safira quando mentiram acerca de sua propriedade. (At. 5.1-10). Esse dom não é para julgar ou criticar pessoas e sim discernir espíritos (bons e maus). “E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.” (Mc 9:25). “E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.” (At 16:16-18) NÃO CONFUNDA DONS ESPIRITUAIS COM FRUTO DO ESPIRITO Tanto dons espirituais como frutos espirituais são necessários para que alcancemos produtividade e realização em nosso ministério, mas eles oferecem contribuição bastante distintas. O fruto do Espírito significa qualidade de “Ser” Os dons espirituais são qualidades de “Fazer”. O fruto do Espírito é um produto natural de um relacionamentos duradouro e obediente com Jesus Cristo. Tanto um quanto o outro são indispensável para um ministérios eficiente. Fruto do Espírito (não frutos). Qualidade de SER 1. Atividades. 2. Produtos de uma caminhada saudável com Deus. 3. Necessário para um ministério eficiente. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. (Gálatas 5:22,23) - (Efésios 5:9) - (Romanos 6:22). O fruto do Espírito é a verdadeira característica da vida cristã. Pelo fruto do caráter, manifestado em sua vida diária, é que o cristão dá evidência da vida de Cristo em seu interior (Mateus 7:16b-20). O propósito da árvore é produzir fruto. Jesus não tinha lugar para a árvore infrutífera. As verdadeiras virtudes cristãs são fruto do Espírito e não do esforço humano. Temos o fruto do Espírito quando temos o Espírito. Só podemos produzir o fruto quando vivemos em harmonia e cooperação com o produtor do fruto. O FRUTO DO ESPÍRITO É O CARÁTER DO CRISTO, PRODUZIDO PELO ESPÍRITO DE DEUS NO SEGUIDOR DE CRISTO. Fruto do Espírito: • Amor - Mas o fruto do Espírito é o amor... Gálatas 5:22 • Alegria - Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz, e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). A alegria é a reação do amor às misericórdias, bênçãos e benefícios de Deus. Não depende das circunstâncias, confia em Deus mesmo nas circunstâncias mais penosas. Quando o Espírito nos enche, a alegria do Senhor transborda em nós, pois na tua presença há plenitude de alegria (Salmos 16:11). • Paz (Romanos 14:17) A paz é mais profunda e constante que a alegria. Jesus disse: (João 14:27). O fruto do Espírito, a paz, é uma característica interior que se manifesta em relação pacífica com os outros. Significa libertar-se de um espírito agressivo, contencioso ou partidário. Ela busca viver em harmonia para com todos. • Longanimidade - paciência. Não é uma característica predominante do espírito humano. A maioria de nós carece desta graciosa virtude. Ela é, porém, um traço muito especial do caráter de nosso amoroso Senhor, e precisamos nos aproximar cada vez mais dEle, para que esta graça esteja em nós. Como o cristão precisa da ajuda do Espírito Santo nesta área de semelhança com Cristo! (Tiago 1:4). O Senhor é paciente conosco para que sejamos pacientes com os outros. (II Pedro 3:9, Salmos 86:15). • Benignidade - delicadeza. É quando somos amáveis com os outros, tratando com delicadeza. Por mais firme que alguém deva tornar-se na reprovação, jamais terá de tornar-se maldoso. (I Coríntios 13:4). • Bondade - (Efésios 5:9) Atos de bondade, bondade mostrada a outros. Bondade é o amor em ação. É amor beneficiando a outros. Quando o Espírito Santo invade o ser, existe um fluxo de bondade em direção a todos os homens. • Fé Fidelidade de caráter e conduta produzida pela fé. Fé nas pessoas, quando não somos desconfiados e nem infiéis. • Mansidão Mansidão é lentidão em irar-se e ficar ofendido. Os mansos não são violentos, ruidosos ou agressivos. Eles não brigam, não discutem, nem contendem. Mateus 5:5 • Domínio Próprio - autocontrole. É o verdadeiro amor a si mesmo. Significa autocontrole completo, sobre a ira, paixão carnal, apetites, desejo de prazeres mundanos e egoísmo. Essas características, acima relacionadas, não são impostas ao cristão externamente, mas resultam da vida de Cristo em seu interior. Elas descrevem o caráter de Jesus Cristo na vida do crente. Uma ótima semana.
Posted on: Wed, 27 Nov 2013 20:08:41 +0000

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