OUTROS TEMAS: DE LA INJUSTICIA A LA JUSTICIA. REVISIÓN CONCEPTUAL - TopicsExpress



          

OUTROS TEMAS: DE LA INJUSTICIA A LA JUSTICIA. REVISIÓN CONCEPTUAL DESDE LA NEUROANTROPOLOGÍA Axel P. Retana-Salazar. Doctor en Ciencias por la Universidad de Costa Rica. Profesor de la Universidad de Costa Rica. Master en Biología/Entomología. Especialista en taxonomía y filogenia. Investigador Adscrito del Centro de Investigación en Estructuras Microscópicas (CIEMic) de la Universidad de Costa Rica (UCR), Investigador Asociado del Centro de Investigación en Contaminación Ambiental (CICA) de la UCR, Miembro del Instituto Centroamericano para la Investigación Biológica y la Conservación (CIBRC), Miembro de Phthiraptera Central/Organización Internacional de Phthirapterólogos del Mundo/USA, Miembro permanente de la Comisión de Estudios de Posgrado de la Escuela de Biología de la UCR, Miembro del Comité Científico del Centro de Investigación en Estructuras Microscópicas (CIEMic) de la UCR y Miembro del Colegio de Biólogos de Costa Rica. ulacit.ac.cr/files/revista/articulos/esp/resumen/60_f2.pdf [NOTA. A ideia da justiça ocupa um lugar central no discurso moral e é absolutamente distintiva do atual discurso jurídico, em especial quando se trata de julgar o grau de valor com que uma determinada teoria pode ser posta em prática e com a qual cabe efetuar câmbios para o bem dos indivíduos. No conjunto dos discursos em que se emitem juízos acerca da ideia da justiça, a “igualdade” parece ocupar sempre uma posição de destaque. Com efeito, desde suas primeiras formulações, a justiça sempre foi associada com a igualdade e, na mesma medida, foi evolucionando ao compasso desse princípio ilustrado. No Livro V da Ética a Nicómaco, por exemplo, Aristóteles desenvolveu a sua doutrina da justiça (que ainda hoje representa o ponto de partida de todas as reflexões sérias sobre a questão da justiça) situando a igualdade (proporcional ou geométrica) como o cerne deste valor, isto é, como o “núcleo duro” da justiça. Mas, como é quase ocioso recordar, a igualdade não é um fato. Dentro do marco da espécie humana, que estabelece uma grande base de semelhança, os indivíduos não são definitivamente iguais, quero dizer, a situação “de fato” não é a igualdade (como mostra às claras o próprio fato do nascimento, que oferece não somente a diversidade de cunho social, senão também a desigualdade em termos de talentos, capacidades, personalidade, etc.). Isto implica que o princípio da igualdade não pode apoiar-se em nenhuma característica “material”; é mais bem uma estratégia sócio-adaptativa, uma intuição ou aspiração desenvolvida ao longo de nossa história evolutiva, que passou de aplicar-se a entidades grupais mais reduzidas até englobar a todos os seres humanos (como proclamam, aliás, as mais conhecidas normas acerca dos direitos humanos da atualidade). A justificação de tal princípio descansa, desde suas origens, no reconhecimento mútuo, dentro de uma determinada comunidade ética, de qualidades comuns valiosas e valores socialmente aceitos e compartidos, os quais representaram uma vantagem seletiva ou adaptativa para uma espécie essencialmente social como a nossa que, de outro modo, não haveria podido prosperar biologicamente. Assim as coisas, parece razoável inferir como correta a hipótese de que a igualdade expresse uma intuição ou emoção moral arraigada em nossa arquitetura cognitiva mental [por exemplo, como as pessoas têm uma necessidade de crer que vivem em um mundo donde os indivíduos geralmente obtêm o que merecem (a hipótese do “mundo único” de M. J. Lerner, 1965), o mais canalha dos seres humanos sempre reagirá ante um tratamento desigual no que se refere a sua pessoa; e A. P. Fiske (1191) sugere que a aparição do sentimento de justiça em uma criança corresponde (ou se deve) à “maduração de uma habilidade endógena e não ao aprendizado de um conjunto de normas culturais”]. A história recente das teorias da justiça é fundamentalmente a da articulação e do desenvolvimento cada vez mais refinado e sofisticado dessa intuição ou emoção moral inata que, ao parecer, compartimos com outros primatas não humanos. Em realidade, as “investigaciones están revelando que intuiciones y emociones humanas como la igualdad tienen profundas raíces evolutivas y ya no pueden considerarse una capacidad exclusiva del ser humano.”]
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 08:41:24 +0000

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