Observando os fatos que tem ocorrido por esses dias no Brasil, fico pensando o que ocorrerá depois da onda de euforia que tem levado muitos às ruas. Fato é que somos um povo muito empolgado: fazemos as melhores festas, somos alegres, intensos etc... Me empolga também a aparência de uma superação do estado de uma apatia ou de uma murmuração sem fim "que não ultrapassa as janelas de nossas casas". Mas diante de tudo isso, devemos ultrapassar a ingenuidade de como funciona o nosso sistema político. A massa ainda acredita em presidentes como salvadores da pátria, e continuamos passando "procurações em branco" para representantes do legislativo por meio do voto, em tese esperando (ou não) que nos representem. Mas o que esperar de um Senado presidido por Renan? Não podemos esperar uma pauta com leis e reformas que propõem mudanças. O que esperar de uma Comissão de Justiça com mensaleiros? O que esperar do poder executivo que atua como legislativo, propondo a cada semana suas inúmeras medidas provisórias às escuras? Não toleremos mais a retórica dos marqueteiros do PT e a falsa sensação de estabilidade, como se as mudanças no Brasil e sua melhora se restringisse a fatores econômicos e do aumento da renda dos menos favorecidos. Fala-se por aí nas ruas que é necessário uma revolução, mas vamos pensar de uma maneira mais prática e possível. Vamos interromper o ranço das soluções tapa buracos e cobrar aos deputados de plantão, por definitivo, as reformas que há tantos anos vêm sido adiadas: política, previdenciária, trabalhista, tributária, do código penal e etc. Enfim, mas que a discussão sobre essas pautas seja feita de um modo amplo, claro e visível aos interessados em mudar nosso país, ou seja, nós! Ou seja, não adianta somente cobrar por um país melhor e justo, se não temos as bases sólidas, leis atuais e mais eficazes para nos apoiarmos.
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 02:58:18 +0000