Ontem fui convidado para realizar um sonho, residente no panteão mais elevado das impossibilidades na minha mente; um daqueles sonhos tão altos que você só ousa sonhar e tem quase a certeza que nunca surgirá a possibilidade de realizá-lo. Mas ontem a janela no destino se abriu donde surgiu um raio do mundo dos sonhos, transcendo a realidade. Mas a vida não me permitiu realizá-lo. Cantar o Requiam de Mozart, pela montagem que fosse, para mim seria um ápice tão alto (por mais piegas que possa parecer) que poderia cantá-lo até como prelúdio do meu próprio réquiem. Ouvi essa obra completa pela primeira vez com 9 anos, e descobri a tradução aos 10. desde então residiu no meu peito e na minha mente e no meu ouvido sua totalidade dramática, fez mais parte da minha vida do que muitas pessoas, ensinou-me mais da morte que muitas catequeses, encheu-me mais de sabedoria que muitos livros. Foi bálsamo para a minha alma. Ainda não o poderei cantar, mas quem sabe um dia nem que seja no meu último dia, não mais como obra de arte mas como oração. youtube/watch?v=0hUmWctPPu0
Posted on: Sun, 16 Jun 2013 00:56:05 +0000
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