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Opinião - Plano de Negócios Brasil Econômico - 24/06/2013 Érica Ribeiro O jovem quer ser dono do seu próprio negócio. O que para muitos pode parecer uma percepção foi comprovado em uma pesquisa feita pelo Instituto Data Popular, que mostra o desejo de 22 milhões de brasileiros na faixa etária dos 16 a 24 anos de ser o seu próprio patrão. Hoje, 1,5 milhão deles já são empreendedores, a maior parte da nova classe média brasileira. Segundo o presidente do Data Popular, Renato Meirelles, o começo da trajetória como empreendedores é sempre dentro de casa. Mas a meta é se transferir para um estabelecimento no menor prazo possível. Para isso, estes jovens buscam instituições que oferecem apoio técnico a quem está dando os primeiros passos como empresário. "Muitos jovens procuram o Se-brae ou outras instituições para saber como seguir as regras para formalizar a sua empresa. Em geral, a educação para melhorar a performance do próprio negócio vem depois. A prioridade é começar o trabalho", diz Renato Meirelles. Na pesquisa do Data Popular, segundo ele, os setores mais procurados pelo jovem empreendedor estão ligados ao comércio, ao setor têxtil, com destaque para o segmento de estamparia e o da economia criativa, que se volta para o desenvolvimento de sites, de atividades ligadas à música e ao audiovisual. "No caso da economia criativa, o empreendedor não vê a necessidade de um estabelecimento formal. Ele pode trabalhar de casa. Com relação ao comércio, muitas vezes o jovem segue os passos da família; mas não é regra", destaca Meirelles. O fato, diz ele, é que o empreendedorismo se consolida como um valor. No entanto, a burocracia para a abertura de uma empresa e a dificuldade para obter financiamento que garanta o pontapé inicial para um novo negócio ou mesmo o desenvolvimento do já existente são entraves que atingem o jovem empreendedor. Olhar o presente é o principal objetivo dessa parcela da população ao abrir um negócio. Meirelles percebeu, que os jovens empresários não consideram, pelo menos nessa faixa etária, que a aposentadoria seja uma preocupação. Tanto assim que eles não contribuem com o INSS ou pensam em um plano de aposentadoria. A falta de informação pode ser um grande entrave ao empreendedorismo. E os cursos à distância são uma boa ferramenta de aprendizado. A Endeavor Brasil, organização internacional que fomenta o empreendedorismo, lançou o primeiro curso de ensino à distância (EAD) para levar e conteúdo sobre como criar um negócio de alto crescimento.Os principais problemas dos empreendedores são a falta de conhecimento em gestão de pessoas, fluxo de caixa e administração. NOTAS O Nibo (nibo.br), start up carioca que desenvolveu um software online de gestão financeira voltado para o pequeno e microempresário, completa seis meses com mais de 3 mil usuários. A expectativa é fechar 2014 com 20 mil usuários, quando o faturamento poderá chegar em R$10 milhões. A LUPALUPA, especializada em óculos, relógios e acessórios, contabilizou em sua participação na ABF Franchising Expo, 15 novos contratos com franqueados e está em processo de fechamento de outros 15. A rede conta hoje com 36 pontos distribuídos por sete estados. Flytour Franchising, divisão do Grupo Flytour especializada na gestão de franquias e expansão da rede em todo o Brasil, quer chegar a 426 unidades no país, nos próximos cinco anos. Em 2013 serão inaugurados 47 shoppings centers no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Somados, estes empreendimentos terão cerca de dez mil pontos de venda e, segundo Ricardo Camargo, diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), 65% destes espaços comerciais serão ocupados por franquias. Boa parte dos shoppings estarão em cidades do interior. Sebrae e L"Oréal juntos por empreendedorismo Projeto visa capacitação da rede de distribuidores dos produtos e de empreendedores O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) e a marca americana Matrix, integrante do portfólio do Grupo L"Oréal, assinam hoje uma parceria no proje- to "MATRIX - Imagine Tudo o que Você Pode Ser" durante o evento Beleza Empreendedora, em Taboão da Serra (SP). O acordo visa criar uma rede de microdistribuidores de produtos profissionais para cabeleireiros em comunidades, além de desenvolver o empreendedorismo nos salões de beleza. Segundo o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, o projeto visa a promoção social por meio do fortalecimento dos pequenos negócios. "A decisão de apoiar serviços de beleza e bem-estar confirma a importância econômica que o setor possui para o Brasil, com grande potencial de geração de emprego e renda". Dados do Sebrae-SP mostram que o segmento de beleza está entre os que mais crescem no país. Existem aproximadamente 81 mil empreendedores individuais (EI) formalizados no estado de São Paulo em atividades relacionadas à beleza, como cabeleireiros e manicures. No comércio varejista de cosméticos e perfumaria são 13 mil empreendedores individuais formalizados. De acordo com o executivo do Sebrae-SP é preciso qualificação para se destacar.
Posted on: Mon, 24 Jun 2013 22:58:51 +0000

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