POR QUE ALGUMAS LEMBRANÇAS PRECISAM DE CURA? Pretendemos com - TopicsExpress



          

POR QUE ALGUMAS LEMBRANÇAS PRECISAM DE CURA? Pretendemos com esse artigo comentar mais de perto sobre o mito de que o tempo cura todas as feridas. A falsidade está na palavra todas. É certo que muitos ferimentos podem curar-se simplesmente com o tempo. Se a mente puder suportar, conscientemente a dor quando esta se manifesta, com o passar do tempo a intensidade da lembrança penosa poderá, então, diminuir. Com o tempo suficiente, apenas a memória de ter sofrido permanecerá. Poderá haver dor na recordação, mas perfeitamente suportável. Portanto, o tempo pode, sim, curar as memórias penosas conscientes, mas não as reprimidas. Mas o tempo, por si mesmo, não pode e não cura aquelas lembranças que são de tal forma doloridas que a mente humana não pode tolerar. A evidência mostra que essas experiências continuam vivas e doloridas muitos anos mais tarde, como eram dez ou vinte minutos após o fato acontecido. O que não pode ser enfrentado e suportado é negado. É muito mais fácil negar do que encarar. Por isso usamos todos os mecanismos possíveis para não enfrentar a situação. É puro engano imaginar que negando a situação fica sob controle. À medida que fazemos isso, reprimimos o fato e as lembranças e o que é reprimido é “estocado em nosso inconsciente” e uma hora vem à tona de forma brutal, em forma de enfarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Como exemplo citamos pessoas que sofrem acidentes automobilísticos graves. Essas pessoas quase nunca lembram do exato momento do acidente. Lembram um pouco antes do fato. Graças a Deus que não lembram! O ser humano não conseguiria suportar o sofrimento emocional que acompanharia tal lembrança. Deus, em sua infinita misericórdia proveu uma espécie de “fusível” mental e emocional que simplesmente queima quando os circuitos ficam sobrecarregados. Essa simples ilustração contém tanto os fatores físicos como emocionais que facilitam para nós a compreensão de como e por que o fusível queima. A dor mental pode produzir resultados semelhantes. Portanto, quanto mais tentamos manter as memórias negativas fora de nosso alcance, mais poderosas elas se tornam. Desde que não lhes é permitida entrar pela porta da frente (o consciente), elas se insinuam em nossa personalidade (corpo, mente e espírito) de maneira disfarçada e destrutiva. Por isso há a necessidade freqüente de um conselheiro, de uma pessoa amiga, compreensiva e compassiva, alguém em quem a pessoa magoada possa confiar e que possa levá-la à presença de um Deus amoroso e digno de confiança. É nesse ponto que o Evangelho se transforma, realmente, em Boas Novas - a nova compreensão e companhia salvadora do próprio Deus. O sofrimento de Cristo na cruz por nós, fornece as condições positivas de confiança que nos capacitam, em causa, a reclamar essas memórias penosas, trazendo-as a nossa consciência, a fim de que possam ser enfrentadas, e também curadas. Provérbios 10:7 comenta a este respeito: “A memória do justo é abençoada”. Paulo escreveu aos Filipenses; “Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós”. Lembranças alegres como essas de Paulo, são condições que nos mantém motivados a enfrentar situações que nos causarão outras memórias, às vezes, nem muito satisfatórias. A criação dessas condições em nossas mentes tem de começar com a maneira de como entendemos o Evangelho e de como o praticamos em nossas vidas e na vida dos outros. Jerson Joaquim da Silva
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 19:57:57 +0000

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