POR UMA CULTURA DE MOBILIDADE URBANA Mas para além de propor uma pauta específica para a Cultura, é preciso também pensar a cultura de forma mais ampla, sobretudo por meio da “cidadania cultural”, pois Cultura também significa modos de vida, enraizados em tradições culturais e em valores e normas sociais compartilhados. Assim, uma CULTURA DE MOBILIDADE URBANA pode ser pensada como uma forma de expressão e manifestação no sentido de garantir que os moradores e habitantes de Belém possam ter acesso às mais diversas (e populares) formas de transporte e de mobilidade, dentro e fora da cidade. Ainda mais por se tratar de uma metrópole amazônica, é inconcebível que Belém, que é uma cidade cercada por águas fluviais, não tenha LINHAS FLUVIAIS URBANAS, que permitissem aos moradores das ilhas de Mosqueiro, Cotijuba e Outeiro, assim como do Distrito de Icoaraci, acesso fluvial mais rápido, confortável e aprazível ao Centro de Belém, sobretudo à área do Comércio e do Ver-o-Peso. Assim como garantir o uso da bicicleta como meio de transporte urbano por meio da IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIAS E CICLOFAIXAS, como já existe em várias cidades europeias e em algumas cidades brasileiras, como Sorocaba e Rio de Janeiro. Inclusive com integração de modais diferentes de transporte, como a possibilidade de criação de uma LINHA CICLO-FLUVIAL ligando Icoaraci e Outeiro com o Centro de Belém e com instituições públicas que se localizam à beira do rio Guamá, como a UFPA e UFRA. Essas e outras questões podem fazer parte de uma Pauta Cultural para Belém. O importante é colocar o bloco da cultura na rua, pois “todo artista tem de ir aonde o povo está”, como diz a canção interpretada por Milton Nascimento.
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 17:39:03 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015