PORTUGAL INDUSTRY MAGAZINE Para a economia portuguesa, a última - TopicsExpress



          

PORTUGAL INDUSTRY MAGAZINE Para a economia portuguesa, a última semana representou um dos maiores sobressaltos da história recente. A crise política pôs em causa todo o percurso realizado desde o início do programa de ajustamento. Mais, a ideia de vazio no governo, desta forma de romper com os pressupostos promove um agravamento insuportável dos custos económicos e sociais. Para a CIP – posição que o CEC partilha - são necessárias, mais do que nunca, políticas estáveis que permitam restaurar um ambiente de confiança que favoreça o investimento e estimule o crescimento. Escrevo estas linhas sem saber ainda qual a posição que o Presidente da República vai tomar, esperando no entanto que tome como válidos os argumentos que os representantes dos empresários lhe apresentaram. Sem imaginar a crise que aí vinha, escrevi aqui há umas semanas sobre a necessidade de concretizar as medidas previstas no Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, que havia sido assinado com os parceiros sociais. A verdade, é que a política seguida nos enfraqueceu, o endividamento não baixou, o deficit não teve o comportamento anunciado e esperado perante a opção de ideologia económica que privilegia a austeridade – pelo que a hora é de mudar de trajetória. Num comunicado com que o CEC concorda e que aqui cito, “a CIP acredita que é possível mudar de políticas dentro do atual quadro parlamentar, mantendo a estabilidade política que tem sido um inestimável trunfo nos últimos dois anos e um garante da credibilidade externa do nosso país.” Não nos podemos esquecer que estamos a meio do programa de assistência financeira, e simultaneamente em pleno momento crítico da preparação do próximo quadro de apoio, instrumento principal de suporte ao desenvolvimento de Portugal até 2020. Nesta fase a credibilidade, consistência e previsibilidade são valores essenciais, pelo que importa assegurar a necessária estabilidade política e social à implementação das reformas certas, não as que são fáceis e que não resultam em alteração do conceito ou da supressão sem critério. Só com estabilidade será possível iniciar uma trajetória de correção e crescimento. O que podemos ter hoje é um novo Governo, que não constituir um restyling porque o conceito estratégico que o tem que consubstanciar tem que ser diferente – assim o espero – assumindo-se a visão económica, a da orientação para a criação de riqueza. A coligação ficou a saber que a tão propagada credibilidade internacional esboroou-se entre uma viagem de S. Bento e Belém, porque estava fundada em espectativas estatísticas, melhor será baseá-la em capacidade de realização. Um segundo momento… uma nova chance…
Posted on: Sun, 14 Jul 2013 07:42:37 +0000

Trending Topics



39934145">Sfintirea . Isus ne arată ce înseamnă sfinţirea adevărată,

Recently Viewed Topics




© 2015