PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES Pessoas do Brasil, com essas manifestações de rua a juventude brasileira mostrou não apenas grande capacidade de articulação, organização e de protesto mais de indignação e revolta (apesar da violência de alguns). Sendo assim, é importante dizer que, devemos ir mais longe, melhor, podemos ir mais longe, muito mais do que lutar para baixar as passagens de ônibus. Percebe-se nesse momento ímpar de fazer política da juventude brasileira, que o movimento e o grito que vêm das ruas venceram as elites dominantes e o seu Estado. E isso gente, pôde fazer toda diferença, pois provamos que podemos quebrar o paradigma de que é apenas o Estado e as elites dominantes que podem determinar ações politicas para toda a sociedade. Desta vez mostramos quê quem determinou e escreveu foram às ruas, o Estado apenas acatou, e assim deve ser sempre. E tudo isso é de grande significância para o início de um novo paradigma político brasileiro, o de fazer política a partir da rua, da periferia, e o Estado apenas aceitar e cumprir com o quê a vontade do povo determinar. Surge assim, um novo modo de se fazer políticas nesse país. E que, agora não é mais o Estado detentor do sim ou do não, ele é talvez o doméstico, o doméstico das ruas, o serviçal do povo brasileiro. Agora somos nós, as ruas, todas elas, de todo o Brasil, quem deve determinar todas as ações políticas de todas as esferas e instituições do Estado. E digo mais, podemos e queremos mais, melhor, devemos mais. Somos a esperança de um novo país. Vamos mudar o seu rumo, o rumo dessa medíocre história humana. Vamos pra ruas do Recife!
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 04:19:37 +0000
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