Parabéns ao Município de Amapá #Minha#Cidade# A palavra - TopicsExpress



          

Parabéns ao Município de Amapá #Minha#Cidade# A palavra amapá é de origem indígena e vem da nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do Brasil, na época do descobrimento.Significa, segundo Antonio Lopes (Topônimos Tupis, in Revista de Geografia e História, nº 2, São Luís, Sioge-Ma, 1947), “Lugar da Chuva” . AMA (Chuva) + PA ou PABA (Lugar, estância, morada). Uma planta, de nome Hancornia Amapa, recebeu esse nome em homenagem ao lugar. O nome do Município de Amapá, assim como o do Estado do Amapá, originou-se de uma espécie de árvore brasileira, ou amazônica, chamada amapazeiro, que possui um tronco volumoso, um metro de diâmetro na base, casca espessa, por onde escorre um abundante leite branco: o leite de Amapá. Seus frutos, em formato de maçã, são bastante saborosos, entretanto, é na farmacopéia que o leite do Amapá tem maior aproveitabilidade. É utilizado para combater diversos males, dentre os quais a tuberculose e problemas gastrintestinais. Antigamente era exportado, embora em pequenas quantidades, até mesmo para o sul do país. Nomes do municipio O município de Amapá, que fora capital do Território Federal do Amapá, foi criado pela lei nº 798 de 22 de outubro de 1901. De 1901 a 1903, é denominado de Montenegro. De 1903 a 1938 volta a receber a denominação de Amapá. Em 1938 recebe a denominação de Veiga Cabral. A partir de 1939 volta a ganhar a nomenclatura inicial de Amapá. População: Confira a população de todos os municípios clicando aqui. Localização: O município de Amapá, do ponto de vista geográfico, situa-se na parte nordeste do Estado do Amapá, com altitude de 8,64m (sede). Distante da capital, aproximadamente 300 km, tendo como via de acesso, a marítima, aérea e terrestre, esta última mantida regularmente com linhas de empresas de ônibus. Área: A área do município é de 9.203,50. Limites: Faz limite com os municípios de: Calçoene (Norte e Oeste), Pracuúba (Sul), e Oceano Atlântico (Leste) Divisão Política: Além da sede municipal, existem 12 núcleos populacionais consideráveis: Amapá Grande, Araquiçava, Base Aérea, Calafate, Cruzeiro, Paratu, Piquiá, Ramudo, Santo Antonio, Vista Alegre, Vulcão do Norte, Sucuriju, a) Base Aérea Está situada a 9 quilômetros da cidade de Amapá, e constitui-se em uma das mais importantes localidades do municipio, devido na mesma estar localizado o aeroporto da cidade de Amapá. A população da Base Aerea atualmente é de 140 habitantes. A quase totalidade da mão-de-obra da Base Aérea encontra-se na atividade da agricultura. A agricultura é a base da economia local, destacando-se a cultura da mandioca, para o preparo exclusivamente da farinha. Podem-se citar ainda algu´ns cultivos em pequena escola, como milho, batata roxa, abacaxi e banana.O estado físico do prédio destinado à educação da população da Base Aérea é excelente, possuindo duas salas de aula, dois quartos para professor, uma cozinha, um banheiro com sanitária, uma sala para funcionar a secretaria da escola, um depósito e uma área de estar pertencente à dependência do professor. O material permanente existente, é insuficiente, porém, para atender o bom funcionamento da escola. Existe atualmente em média 30 alunos estudando de 1ª à quarta séries. A merenda escolar é distribuida regularmetne pelo Governo do Estado. A localidade possui um posto médico com instalações físicas regulares.O material permanente existente é bastante precário. O fornecimento de medicamentos é irregular. Existe uma pessoa com trainamento básico em primeiros socorros para tender às pessoas que procuram o serviço de saúde. O sistema de transporte regular da Base Aérea é o mesmo utilizado pela sede municipal, devido as empresas de ônibus que servem o municipio, que se deslocam para Calçoene e Oiapoque, utilizarem o ramal aonde está localizada a referida comunidade, que liga a sede do municipio com a BR-156. Ainda existe transporte mantido pela prefeitua, para transportar alunos que residem na Base Aperea, e que estudam na cidade de Amapá. O sistema habitacional da Base Aérea está localizadona quase totalidade dentro da área pertencente ao Ministério da Aeronáutica. As habitações são compostas de palafitas e edificações em alvenaria do referido ministério. A instalação do sistema de abastecimento de água da Base Aérea é em média 25% das habitações, que se utilizam de poços tipo amazônicos. Vale ressaltar que 95% das habitações possui energia elétrica originária da cidade de Amapá. b) Cruzeiro A Colônia Agricola de Cruzeiro localiza-se aproximadamente a 20 quilômetros da cidade de Amapá, sendo que 2 quilômetros até a vila. A população é de 121 habitantes, conforme o Fundo Nacional de Saúde. A mão-de-obra, em sua quase que totalidade, encontra-se na agricultura, que é a base da economia local, destacando-se a cultura da mandioca par ao prepara exclusivamente da farinha. Pode-se citar alguns cultivos em pequena escala, como milho, batata roxa, abacaxi, banana, pupunha e a laranja. A escola de 1º grau existente na localidade pertence ao Governo do Estado e funciona com as quatro primeiras séries. O estado físico do prédio é bom, com duas salas de aula, aois quartos para professor, uma cozinha, dois banheiros com sanitários, uma sala para funcionar a secretaria da escola, um depósito e uma área de estar pertencente à dependência do professor. O material permanente existente é insuficiente para atender ao bom funcionamento da referida escola Existe atualmente em média 55 alunos de 1ª à 4ª série. A merenda é distribuída regularmente pelo Governo do Estado. Cruzeiro possui um posto médico com instalações físicas regualres. O material permanente existente é bastante precário. O fornecimento de medicamentos é irregular. Existe uma pessoa com treinamento básico em primeiros socorros, para atender às pessoas que procuram o serviço de saúde. O serviço de Transporte de Cruzeiro é irregular, somente nos dias de feira que é realizado pelo caminhão da prefeitura, que transporta os produtos agrícolas até a cidade de Amapá para serem comercializados. O sistema habitacional é composto na sua quase totalidade de palafitas, cobertas por cavacos e palhas.. A comunidade possui energia elétrica, através de um grupo gerador conseguido mediante convênio com a Prefeitura Municipal de Amapá e Ministério da Agricultura. c) Piquiá A colonia agricola do Piquiá localiza-se a aproximadamente 26 km da cidade de Amapá, sendo que 3 quilômetros da Br-156 até a vila. A população é de 19s habitantes, conforme estatística do Fundo Nacional de Saúde (FNS). A quase totalidade da mão-de-obra encontra-se na agricultura, que é basicamente familiar, e é a mesma da colônia do Cruzeiro. A escola de 1º grau existente na localidade pertence ao governo do Estado e funciona com as quatro primeiras séries. Também funciona na localidade um pré-escolar pertencente à Prefeitura Municipal de Amapá. O estado físico do prédio é bom, com duas salas de aula, dois quartos para professor, uma cozinha, dois banheiros com sanitários, uma sala para funcionar a secretaria da escola, um depósito e uma área de estar pertencente à dependência do professor.O material permanente existente é insuficiente para atender o bom funcionamento da referida escola. Existe atualmente uma média de 70 alunos de 1ª à 4ª Sperie, e 20 alunos do pré-escolar. A merenda é distribuida regularmente pelo Governo do estado. A localidade possui um posto médico com instalações físicas regulares. O material permanente existente é bastante precário. O fornecimento de medicamentos é irregular. Existe uma pessoa com treinamento básico em primeiros socorros para atender às pessoas que procuram o serviço de saúde. O sistema de transporte é irregular, somente nos dias de feira é que é realizado pelo caminhão da prefeitura, que transporta os produtos agrícolas até a cidade de Amapá para serem comercializados. O setor habitacional é composto, na sua quase totalidade, por palafitas, cobertas por cavacos e palhas. Existe um poço artesiano com caixa dágua na vila do Piquiá, que é utilizado pela população precariamente. A comunidade possui energia elétrica através de um grupo gerador conseduido mediante convênio com a Prefeitura Municipal de Amapá e Ministério da Agricultura. d) Calafate Localiza-se a aproximadamente 35 quilômetros da sede municipal, à margem esquerda da JBR-156, no sentido Amapá-Calçoene. A população é em média 72 habitantes. A quase totalidade da mão de obra encontra-se na agricultura que é basicamente familiar. A cultura da mandioca para o preparo exclusivamente da farinha. Pode-se citar alguns cultivos em pequena escala, como milho, macaxeira, batata doce, abacaxi, banana e laranja. A pecuária é basicamente formada por rebanhos do tipo bovino, encontrados em pequenas fazendas, umas sem expressão econômica para a localidade. Os alunos residentes na vila são matriculados na Escola do Calafate ao lado do municipio de Calçoene, do outro lado do rio Amapá Grande. A estrutura física do prédio é precária, necesitando urgentemente de reforma e principalmente a adequação na comunidade permanente e de consumo. Existem aproximadamente 25 crianças residentes na comunidade, que estudam na referida escola. A localidade possui um posto médico localizado do lado do municipio de Amapá, com instalações físicas regulares. O sistema de transporte é regular, utilizando-se a linha de duas empresas de ônibus que realizam linhas regulares para os municipios de Calçoene e Oiapoque. O sistema habitacional é composto na sua quase totalidade por palafitas, cobertas por cavacos e telas de fibra de amianto. Não existe sistema uniformizado de abastecimento de água. A população utiliza a água de poços tipo Amazônia. A comuniade possui energia elétrica através de um grupo gerador pertencente à prefeitura. e) Amapá Grande Localiza-se a aproximadamente 12 quilômetros da cidade de Amapá, e a 3 quilômetros da Base Aérea. A população é de aproximadamente 60 habitantes, segundo estimativas da Fundação Nacional de Saúde. A quase totalidade da mão-de-obra encontra-se na agricultura e na pecuária. A cultura da mandioca é para o preparo exclusivo da farinha, pode-se citar alguns cultivos em pequena escala como milho, batata doce, abacaxi, banana e laranja. A pecuária de Amapá Grande ainda é considerada tímida, caracterizada pelo criatório de bubalinos, bovinos e suinos. Com relação à Educação, a escola de 1º rau existente na localidade pertence à Prefeitura de Amapá, e funciona com as quatro primeiras séries. Não existe posto médico. O sistema de transporte é irregular,somente nos dias de feiras, que é realizado pelo caminhão da Prefeitura, que transporta os produtos agrícolas até a cidade de Amapá para serem comercializados. O sistema habitacional é composto na sua quase totalidade por palafitas, cobertas por cavacos e palhas. Não existe abastecimento de água e energia elétrica. A localidade se utiliza de poços tipo Amazonas. f) Vulcão do Norte Não existe uma distância específica da cidade de Amapá até Vulcão do Norte, mesmo porque o acesso até lá é somente por via marítima, levando-se em média de duas a três horas de viagem para chegdar à comunidade, devido às variações do inverno e verão. Está localizada na região dos Lagos, e tem aproximadamente 49 habitantes, segundo dados da Fundação Nacional de Saúde. A maioria da população exerce atividade agropecuária. A vila possui pequenos criadores de gado, diversificando na criação de bovinos e bubalinos. A produção do leite é fabricada em pequena escala e o queijo e a manteiga, do tipo caseiro, são comercializados na cidade de Amapá. Com relação à educação, existe uma escola de 1º grau que pertence ao Governo do Estado. Existem em média 22 alunos estudando da 1ª à quarta série do ensino fundamental. A merenda é distribuída regulamente pela prefeitura de Amapá, através de convênio com o Governo do Estado. Não existe posto médico na referida localidade, nem profissionais de saúde e segurança. O meio de transporte é o fluvial. A habitação é do tipo de palafitas, cobertas por cavacos e palhas. Na localidade não existe água encanada, assim como energia elétrica. g) Ramudo Localizada na região dos Lagos. A distância para a sede municipal de Amapá é medida em tempo de viagem, em média quatro horas. É uma região circundada por fazendas e pequenos lagos. A população éstimada, segundo a Fundação Nacional de Saúde, é de 62 habitantes. O cenário econômico é a Agropecuária, com a criação de bovinos, bubalinos e equinos, e em pequena escala suinos e caprinos. O leito coletado é utilizado na fabricação do queijo e da manteiga do tipo caseiro, para comercialização na cidade de Amapá. A vila dispõe de uma escola de primeira grau pertencente ao Governo do Estado, com 28 alunos frequentando as aulas de 1ª à 4ª séries. Não existe posto de saúde. As pessoas se deslocam até a localidade de Vista Alegre, levando em média uma hora de viagem em pequena embarcação. Pequenas embarcações servem a população no inverno. No verão o transporte mais utilizado é de tração animal. O tipo de habitação são aspalafitas, cobertas por cavaco ou palha. Não tem água encanada, e a energia elétrica é servida por meio de um motor de luz, de 6 a 7 horas por dia, com óleo díesel servido pela prefeitura de Amapá. h) Vista Alegre Comunidade localizada na Região dos Lagos. A distância para a sede municipal, medida em tempo de viagem, em média é de 5 horas. É uma região circundada por fazendas e pequenos lagos. A população, segundo a Fundação Nacional de Saúde, é de 71 habitantes. A base da economia local se resume em Agricultura e Pecuária, com a criação de bovinos, bubalinos, equinos, suinos e caprinos. O leite, ao ser coletado, é utilizado na fabricação do queijo e da manteiga artesanais, para serem comercializados na cidade de Amapá. Existe uma escola de primeiro grau, da primeira à quarta séries, mantida pela prefeitura de Amapá. Na própria escola existe uma pessoa, treinada pela secretaria municipal de saúde, para atender ou prestar os primeiros socorros à comunidade. A população é servida por pequenas embarcações, mas no verão utilizam-se transportes de tração animal para se chegar até outras comunidades. Os habitantes moram em palafitas, cobertas por cavacos e palhas. Na localidade não existe água encanada, tampouco energia elétrica. Existe um posto telefônico no sistema PS (Posto de Serviço), sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal de Amapá, que serve como meio de comunicação dos moradores. i) Santo Antonio Localiza-se na região dos lagos. Sua distância para a cidade de Amapá é medida em tempo de viagem, em média 6 horas por via fluvial. É uma região de propriedade particular, ficando a parte administrativa em uma única fazenda chamada de Santo Antonio. A população da comunidade é de aproximadamente 48 habitantes, conforme a Fundação Nacional de Saúde. A mão-de-obra utilizada na comunidade é puramente familiar, com maior predominância na pecuária e em pequena escala na agricultura. A pecuária é a base da economia local, mesmo porque os habitantes direcionam as suas atividades na quase totalidade, para a criação de bovinos e bubalinos para corte, e em pequenas escalas, equinos, suinos e caprinos. Existe uma escola pertencente à prefeitura de Macapá, onde cerca de 20 alunos estudam, de 1ª à 4ª séries. Na localidade não existe posto médico, nem pessoas responsáveis pelo atendimento de primeiros socorros. O transporte é servido por pequenas embarcações e tração animal. O tipo de habitação é constituído de palafitas, com exceção do prédio central da fazenda, chamado de Casa Grande. j) Sucuriju Distrito pertencente ao município de Amapá. É uma ilha banhada pelo oceano Atlântico, vizinha à região dos Lagos. Por isso mesmo todo seu contorno é banhado por água salgada e mangues. Essa peculiaridade torna o acesso dificil e impede a captação de água adequada para o consumo humano. Sua distância para a cidade de Amapá é medida em tempo de viagem, em média 12 horas, por via marítima. A população da comunidade é de aproximadamente 600 habitantes, conforme a Fundação Nacional de Saúde. A mão de obra utilizada é puramente familiar, sendo que a mesma é exclusivamente utilizada na pesca. Por isso mesmo, a localidade tem, na piscicultura, a sua principal atividade econômica, mesmo sendo artesanal. A produção pesqueira é comercializada diretamente para Belém (Pará), e em pequena escala para Macapá. Os principais peixe encontrados na região são a gurijuba, a piramutaba, o pirarucu e outros em pequena escala,. Existe uma escola pertencente ao Governo do Estado, onde atualmente estudam 180 alunos, da 1ª à 4ª séries. Existe um posto médico mantido pela Prefeitura de Amapá, onde são feitos os primeiros socorros. O único tipo de transporte da vila é o marítimo, e a população utiliza pequenas embarcações. Existe um barco motorizado, pertencente à comunidade, com capacidade para transportar 35 toneladas de peso. O habitação é constituída de palafitas. Existem aproximadamente 123 casas, todas em madeira. Existe também um posto telefõnico, uma sede da colônia de pescadores onde é realizado o lazer da população, uma igreja católica, uma igreja evangélica, uma usina elétrica, e um centro social pertencente à Igreja Católica. O sistema viário é formado por pontes,com uma extensão de aproximadamente 1.500 metros. Atualmente a população utiliza a água armazenada em tanques-citernas, tamanho reduzido, com capacidade para 320 mil litros. A água é coletada no período das chuvas (janeiro a maio). No período de julho a dezembro é feita a distribuição da água coletada entre os moradores, com direito a 20 litros de água semanalmente cada pessoa, para o consumo alimentar e higiênico. Não temos informações sobre o modo como a água é tratada, se há adição de cloro ou outro tipo de tratamento necessário para o consumo humano. Funciona um gerador que fornece energia para a vila. Existe um posto telefônico administrado pela prefeitura. k) Araguiçaua Comunidade do município de Amapá. Localiza-se às margens do Igarapé Araguiçaua, que desemboca no oceano Atlântico. Sua distância é medida em tempo de viagem, em média 15horas, para o município de Amapá. A população da comunidade é de aproximadamente 35 habitantes, de acordo com o Fundo Nacional de Saúde. A mão-de-obra utilizada na comunidade é puramente familiar. E a principal atividade econômica é a pesca, devido a proximidade do Oceano Atlântico. Na pecuária há criação de bubalinos. Funciona uma escola em uma residencia particular pertencente à professora, contratada pela Prefeitura Municipal de Amapá. Existem atualmente em média 12 alunos estudando da 1ª à 4ª séries. Na localidade não existe posto médico e nem pessoas responsáveis pelo atendimento de primeiros socorros. O transporte utilizado são pequenas embarcações. Os moradores moram em palafitas na sua quase que totalidade. O sistema viário é formado por pontes. Na localidade existe um pequeno gerador da prefeitura de Amapá, que fornece energia elétrica para a vila, l) Paratu Vila pertencente ao municipio de Amapá. Localiza-se às margens do Igarapé do Paratu e a sua distância para a cidade de Amapá é medida em tempo de viagem, em média 18 horas. A população é de 50 habitantes de acordo com a Fundação Nacional da Saúde. A pesca é a principal atividade econômica, devido a sua proximidade com o Oceano Atlântico, rio Araguari e região do Lagos. A escola existente na localidade pertence à prefeitura de Amapá, com 20 alunos estudando da 1ª à 4ª séries. Existe um posto médico pertencente à Prefeitura municipal de Amapá, com uma pessoa treinada para prestar primeiros socorros. O transporte utilizado na vila são pequenas embarcações. O tipo de habitação é palafitas. Existe um grupo gerador que abastece a comunidade, pertencente à Prefeitura de Amapá. Divisões Fisiográficas: Diversidade de árvores propícias ao uso medicinal e cosmético: andiroba, patuá, ucuuba, dentre outras de grande valor comercial, principalmente no mercado estrangeiro. A variada piscicultura natural tem atraído muitas indústrias pesqueiras, embora muitas delas atuem de forma clandestina e predatória. Do litoral banhado pelo oceano Atlântico, saem – quando da captura da gurijuba – uma infinidade de outros pescados. Hidrografia: É banhado pelo oceano Atlântico, rio Amapá, Região dos Lagos, etc. Clima: Quente e úmido. Temperatura: Máxima de 34º e mínima de 20º centígrados. Precipitação: As chuvas ocorrem nos meses de dezembro a agosto, atingindo mais de 3000mm. A estação das secas inicia no mês de setembro, indo até próximo do meio de dezembro, quando se registram temperaturas mais altas. Economia e infra-estrutura: É um município predominantemente voltado ao sub-setor pecuário (setor primário), voltando suas maiorias expectativas de exploração para ele. Nada mais acertado. O município é privilegiado pela enorme concentração dos chamados campos inundáveis, ideais para o desenvolvimento do gado bubalino, que aliás vem gradativamente substituindo o rebanho bovino. O Amapá é, também por estas condições, o maior produtor de leite e queijo do Estado. Caracterizam também a economia do Amapá, a criação de suínos e eqüinos, a pesca artesanal das espécies gurijuba, pirarucu, uritinga, pirapema, tucunaré, apaiari, branquinha, dentre outras. As culturas de mandioca, milho e arroz também são proemientes. Na costa do Amapá é pescado o camarão rosa, bastante procurado por seu sabor, tamanho e qualidade. Os recursos minerais também ajudaram a fortalecer a economia de Amapá, notadamente a cassiterita e a tantalita. Do reino vegetal, algumas serrarias exploram madeiras como: andiroba e ucuúba. Há também em Amapá, algumas indústrias de panificação (padarias). No setor terciário: pequenos estabelecimentos (mercearias), boates e alguns bares fazem a vida comercial do município. A sede municipal é contemplada com aproximadamente 1800 prédios (residências, comércio, prédios públicos), possuindo aproximadamente 15 mil metros de ruas e avenidas, sendo que 59% já está com pavimentação asfáltica. 80% da população é servida de água encanada e 30% de esgoto sanitário. Não possui aterro sanitário e o matadouro funciona a nível precaríssimo. Já possui uma agência do Banco do Brasil, e a fonte de empregos na sede resume-se ainda na economia do contra-cheque (emprego público na prefeitura), o que acatterta um desequilibrio orçamentário, uma vez que o município se mantém de escassos recursos federais. A receita própria não apresenta nem mesmo 5% do total do orçamento. A energia elétrica já é 24 horas, através do linhão da hidrelétrica do Paredão. Educação A sede municipal é servida com seis escolas, sendo três pertencentes à rede municipal, que atende uma clientela que se distribui do pré à quarta-série. Na rede estadual conta-se com três escolas, que além de servir à clientela de 1ª à quarta séries, atende também ao segundo grau (ensino médio). Saúde A saúde do município ainda não é municipalizada, e a sede é contemplada com um hospital do Governo do estado que atende à população com dois médicos, três enfermeiros e dois dentistas, sem contar com os serviços de auxiliar de enfermagem e laboratorial. Atrações Turísticas: Tem como principal atrativo a Base Aérea – que também já foi chamada Museu da Segunda Guerra, por ter servido de apoio ao Exército e à Marinha Americana – e que está sendo transformada, de fato, em Museu da Segunda Guerra Mundial. No local ainda existem componentes remanescentes da segunda guerra, como torre de atracação de zepelins, paiol de munição, sucatas de um Jeep, de um trator e de um carro de bombeiros. Além destes atrativos, há ainda a cachoeira grande (que mesmo pertencendo ao município de Calçoene, fica próximo da cidade de Amapá). Na frente figura uma estátua em concreto do seu herói maior, o Cabralzinho. Eventos Culturais: Todos os anos no mês de maio, realizam-se na sede do município, os festejos do divino Espírito Santo, padroeiro da cidade. Entretanto, um dos eventos mais importantes (economicamente) nesse município é a Agropesc – exposição feira-agropecuária, que ocorre no parque de exposições Tancredo Neves, onde comparecem criadores de quase todos os municípios, inclusive de outros Estados. História A história deste município é farta em acontecimentos ligados à conquista de terras, cujos reflexos afetavam o povo da fronteira do extremo norte. Os conflitos acentuaram-se ainda mais a partir de 1894, quando da descoberta de ouro em Calçoene. Este fato motivou ainda mais a presença de europeus e norte-americanos que se instalavam às cabeceiras do rio. Esses estrangeiros, principalmente caienenses passaram a dominar a região, agindo como verdadeiros senhores, perseguindo índios e escravizando mulheres. Por outro lado, a instalação da zona de garimpo teve como conseqüência a desordem e o descontrole geral na área. Não se pode esquecer que essa região ao Norte do Amapá foi contestada pelos franceses. Como conseqüência foi assinado o tratado provisional de 04/03/1700. Este tratado declarava neutra aquela área. Em 11 de abril de 1713, foi assinado o Tratado de Utrecht, que estabeleceu como fronteira o rio Oiapoque. Porém os franceses continuavam invadindo a área, principalmente por causa da descoberta de ouro. Sentiam-se e agiam como proprietários exclusivos da área, proibindo o acesso dos brasileiros à região das minas. Os brasileiros, em represália, mobilizaram-se para acabar com a audácia do governo francês no contestado, cujo representante era Eugênio Voissien. Em dezembro de 1894 foi criada, na vila do Amapá, uma junta governativa denominada Triunvirato, a qual era constituída por Francisco Xavier da Veiga Cabral, Cônego Domingos Maltez e Desidério Antonio Coelho. A junta recebeu a missão de elaborar e aplicar leis que envolvessem todos os assuntos de ordem econômica e social da região. Os franceses não ficaram inertes. Numa demonstração de prepotência, nomeiam para governar Cunani um ex-escravo (Trajano), como forma de neutralizar a reação brasileira. Trajano como governador, passa a desrespeitar as decisões do Triunvirato, perseguindo os mineiros brasileiros. Cabralzinho, autoridade máxima do Triunvirato determina a prisão de Trajano, impondo-lhe severos castigos físicos. Imediatamente, o governador de Caiena M. Charveim, ordena a uma expedição militar para libertar Trajano, que se encontrava preso na sede da administração (vila de Amapá). No comando da expedição estava o capitão Lunier, acompanhado de 130 soldados, com destino à vila do Espírito Santo do Amapá para libertar o negro, prender Cabralzinho e conduzi-lo à Caiena. À época, a vila do Espírito Santo era o centro mais importante. No dia 15 de maio de 1895, as invasões francesas chegaram à vila e foram ao encontro de Cabralzinho. Este, ao ser agredido pelo capitão Lunier, desarma-o e consegue matá-lo. Após discussões e troca de tiros, a tropa de Cabralzinho fica sem munição, refugiando-se na mata. Os franceses, ao invés de levarem Cabralzinho, promovem uma verdadeira chacina no local. Deixam muitos feridos, ateiam fogo na vila e libertam Trajano. “O massacre que os franceses promoveram na vila do Amapá contra sua população humilde foi produto da violência, da dominação internacional pela posse da terra. E deu-se, exatamente, depois da descoberta de ouro na área do contestado (...) deixando um rastro de saques, incêndios e mortes de mulheres, velhos e crianças” (Raiol, 1992). Em 13 de jubnho de 1896 é instalada a Intendência da vila, após o período de agitação, provocao pela invasão francesa e pela formação do Triunvirato. Para resolver o problema de limites e por fim às lutas que marcaram os brasileiros do extremo norte do Brasil, o diplomata brasileiro José Maria da Silva Paranhos Júnior – o barão do Rio Branco – defendeu os direitos do Brasil, obtendo sentença favorável, por intermédio do juiz Walter Hauser. Assim, em 1 de dezembro de 1900 foi assinado o Laudo Suíço, determinando que o rio Oiapoque serviria como fronteira entre o Brasil e a França. Encerram-se definitivamente as lutas pela posse das terras e Cabralzinho acabou tornando-se um herói no Amapá. Em 4 de maio de 1901 a vila tem 54 casas residenciais, uma cadeia pública em alvenaria, um mercado público em alvenaria, um prédio para mesa de rendas e muitas casas comerciais. Em 25 de maio de 1901, é criado o Território de Aricari (Decreto nº 1021), que fica dividido em duas regiões: Amapá e Calçoene, tendo sido criada, na vila, a Coletoria e em Calçoene a Mesa de Rendas. Em 22 de outubro de 1901, pela li nº 978, desta data, surge o municipio de Amapá, com a denominação de Montenegro. Pela lei nº 799 é criada a Comarca de Aricari, compreendendo o então municipio de Montenegro. Em 17 de janeiro de 1902 é instalada a Comarca de Aricari, com sede no municipio de Amapá, sendo seu primeiro juiz de Direito, Aureliano Albuquerque de Lima. Antes os julgamentos eram feitos pelo juiz da Comarca de Chaves. Em 30 de abril de 1902 são nomeados provisoriamente para o governo da Intendência de Montenegro: Amaro Brasilino de Farias, Joaquim Felix Belfort, Daniel Ferreira dos Santos e Manoel Agostinho Batista. Em 2 de abril de 1902 o juiz Aureliano Albuquerque de Lima preside a primeira sessão de Juri na cidade, que foi assistida por dezenas de curiosos. Em 14 de outubro de 1903 o então municipio de Montenegro volta a ganhar a nomenclatura de Amapá. Em 27 de julho de 1904 é criada a Paróquia do Divino Espirito Santo. Em 12 de janeiro de 1931 são iniciados, no municipio, os serviços do SESP (Serviço Especial de Saude Pública), compreendendo medicação em postos fixos e pesquisas em todo o território amaparino. Em 31 de março de 1938, pelo decreto do Estado do Pará de nº 2972, dá-se a denominação de Veiga Cabral ao municipio de Montenegro. Em 31 de outubro, pelo decreto nº 3.131, o municipio recupera seu nome antigo, modificado desde o dia 31 de março, através de decreto estadual. Em 20 de abril de 1946, a Biblioteca Municipal de Amapá é registrada no INL, juntamente com a de Mazagão e Oiapoque. A instalação se dá em 26 de janeiro de 1947. Em 16 de julho de 1980, pelo decreto federal 84.914, é criada a Reserva Biológica do Lago Piratuba, numa área de 357 km2, pertencente aos municipios de Amapá e Calçoene. Em 2 de junho de 1981, pelo decreto federal 86.061, é criada a Estação Ecológica das Ilhas Maracá e Jipioca, abrangendo uma área de 72 mil km2, pertencente ao municipio de Amapá. Em 15 de novembro de 1982, Amapá, Calçoene, Macapá, Mazagão e Oiapoque, antes considerados áreas de Segurança Nacional, elegem seus prefeitos, encerrando-se de vez a proibição do regime militar. Em 23 de janeiro de 1996 é inaugurado o prédio do fórum da Comarca de Amapá, e o destinado à residencia do juiz de Dieito da referida comarca.A palavra amapá é de origem indígena e vem da nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do Brasil, na época do descobrimento.Significa, segundo Antonio Lopes (Topônimos Tupis, in Revista de Geografia e História, nº 2, São Luís, Sioge-Ma, 1947), “Lugar da Chuva” . AMA (Chuva) + PA ou PABA (Lugar, estância, morada). Uma planta, de nome Hancornia Amapa, recebeu esse nome em homenagem ao lugar. O nome do Município de Amapá, assim como o do Estado do Amapá, originou-se de uma espécie de árvore brasileira, ou amazônica, chamada amapazeiro, que possui um tronco volumoso, um metro de diâmetro na base, casca espessa, por onde escorre um abundante leite branco: o leite de Amapá. Seus frutos, em formato de maçã, são bastante saborosos, entretanto, é na farmacopéia que o leite do Amapá tem maior aproveitabilidade. É utilizado para combater diversos males, dentre os quais a tuberculose e problemas gastrintestinais. Antigamente era exportado, embora em pequenas quantidades, até mesmo para o sul do país. Nomes do municipio O município de Amapá, que fora capital do Território Federal do Amapá, foi criado pela lei nº 798 de 22 de outubro de 1901. De 1901 a 1903, é denominado de Montenegro. De 1903 a 1938 volta a receber a denominação de Amapá. Em 1938 recebe a denominação de Veiga Cabral. A partir de 1939 volta a ganhar a nomenclatura inicial de Amapá. População: Confira a população de todos os municípios clicando aqui. Localização: O município de Amapá, do ponto de vista geográfico, situa-se na parte nordeste do Estado do Amapá, com altitude de 8,64m (sede). Distante da capital, aproximadamente 300 km, tendo como via de acesso, a marítima, aérea e terrestre, esta última mantida regularmente com linhas de empresas de ônibus. Área: A área do município é de 9.203,50. Limites: Faz limite com os municípios de: Calçoene (Norte e Oeste), Pracuúba (Sul), e Oceano Atlântico (Leste) Divisão Política: Além da sede municipal, existem 12 núcleos populacionais consideráveis: Amapá Grande, Araquiçava, Base Aérea, Calafate, Cruzeiro, Paratu, Piquiá, Ramudo, Santo Antonio, Vista Alegre, Vulcão do Norte, Sucuriju, a) Base Aérea Está situada a 9 quilômetros da cidade de Amapá, e constitui-se em uma das mais importantes localidades do municipio, devido na mesma estar localizado o aeroporto da cidade de Amapá. A população da Base Aerea atualmente é de 140 habitantes. A quase totalidade da mão-de-obra da Base Aérea encontra-se na atividade da agricultura. A agricultura é a base da economia local, destacando-se a cultura da mandioca, para o preparo exclusivamente da farinha. Podem-se citar ainda algu´ns cultivos em pequena escola, como milho, batata roxa, abacaxi e banana.O estado físico do prédio destinado à educação da população da Base Aérea é excelente, possuindo duas salas de aula, dois quartos para professor, uma cozinha, um banheiro com sanitária, uma sala para funcionar a secretaria da escola, um depósito e uma área de estar pertencente à dependência do professor. O material permanente existente, é insuficiente, porém, para atender o bom funcionamento da escola. Existe atualmente em média 30 alunos estudando de 1ª à quarta séries. A merenda escolar é distribuida regularmetne pelo Governo do Estado. A localidade possui um posto médico com instalações físicas regulares.O material permanente existente é bastante precário. O fornecimento de medicamentos é irregular. Existe uma pessoa com trainamento básico em primeiros socorros para tender às pessoas que procuram o serviço de saúde. O sistema de transporte regular da Base Aérea é o mesmo utilizado pela sede municipal, devido as empresas de ônibus que servem o municipio, que se deslocam para Calçoene e Oiapoque, utilizarem o ramal aonde está localizada a referida comunidade, que liga a sede do municipio com a BR-156. Ainda existe transporte mantido pela prefeitua, para transportar alunos que residem na Base Aperea, e que estudam na cidade de Amapá. O sistema habitacional da Base Aérea está localizadona quase totalidade dentro da área pertencente ao Ministério da Aeronáutica. As habitações são compostas de palafitas e edificações em alvenaria do referido ministério. A instalação do sistema de abastecimento de água da Base Aérea é em média 25% das habitações, que se utilizam de poços tipo amazônicos. Vale ressaltar que 95% das habitações possui energia elétrica originária da cidade de Amapá. b) Cruzeiro A Colônia Agricola de Cruzeiro localiza-se aproximadamente a 20 quilômetros da cidade de Amapá, sendo que 2 quilômetros até a vila. A população é de 121 habitantes, conforme o Fundo Nacional de Saúde. A mão-de-obra, em sua quase que totalidade, encontra-se na agricultura, que é a base da economia local, destacando-se a cultura da mandioca par ao prepara exclusivamente da farinha. Pode-se citar alguns cultivos em pequena escala, como milho, batata roxa, abacaxi, banana, pupunha e a laranja. A escola de 1º grau existente na localidade pertence ao Governo do Estado e funciona com as quatro primeiras séries. O estado físico do prédio é bom, com duas salas de aula, aois quartos para professor, uma cozinha, dois banheiros com sanitários, uma sala para funcionar a secretaria da escola, um depósito e uma área de estar pertencente à dependência do professor. O material permanente existente é insuficiente para atender ao bom funcionamento da referida escola Existe atualmente em média 55 alunos de 1ª à 4ª série. A merenda é distribuída regularmente pelo Governo do Estado. Cruzeiro possui um posto médico com instalações físicas regualres. O material permanente existente é bastante precário. O fornecimento de medicamentos é irregular. Existe uma pessoa com treinamento básico em primeiros socorros, para atender às pessoas que procuram o serviço de saúde. O serviço de Transporte de Cruzeiro é irregular, somente nos dias de feira que é realizado pelo caminhão da prefeitura, que transporta os produtos agrícolas até a cidade de Amapá para serem comercializados. O sistema habitacional é composto na sua quase totalidade de palafitas, cobertas por cavacos e palhas.. A comunidade possui energia elétrica, através de um grupo gerador conseguido mediante convênio com a Prefeitura Municipal de Amapá e Ministério da Agricultura. c) Piquiá A colonia agricola do Piquiá localiza-se a aproximadamente 26 km da cidade de Amapá, sendo que 3 quilômetros da Br-156 até a vila. A população é de 19s habitantes, conforme estatística do Fundo Nacional de Saúde (FNS). A quase totalidade da mão-de-obra encontra-se na agricultura, que é basicamente familiar, e é a mesma da colônia do Cruzeiro. A escola de 1º grau existente na localidade pertence ao governo do Estado e funciona com as quatro primeiras séries. Também funciona na localidade um pré-escolar pertencente à Prefeitura Municipal de Amapá. O estado físico do prédio é bom, com duas salas de aula, dois quartos para professor, uma cozinha, dois banheiros com sanitários, uma sala para funcionar a secretaria da escola, um depósito e uma área de estar pertencente à dependência do professor.O material permanente existente é insuficiente para atender o bom funcionamento da referida escola. Existe atualmente uma média de 70 alunos de 1ª à 4ª Sperie, e 20 alunos do pré-escolar. A merenda é distribuida regularmente pelo Governo do estado. A localidade possui um posto médico com instalações físicas regulares. O material permanente existente é bastante precário. O fornecimento de medicamentos é irregular. Existe uma pessoa com treinamento básico em primeiros socorros para atender às pessoas que procuram o serviço de saúde. O sistema de transporte é irregular, somente nos dias de feira é que é realizado pelo caminhão da prefeitura, que transporta os produtos agrícolas até a cidade de Amapá para serem comercializados. O setor habitacional é composto, na sua quase totalidade, por palafitas, cobertas por cavacos e palhas. Existe um poço artesiano com caixa dágua na vila do Piquiá, que é utilizado pela população precariamente. A comunidade possui energia elétrica através de um grupo gerador conseduido mediante convênio com a Prefeitura Municipal de Amapá e Ministério da Agricultura. d) Calafate Localiza-se a aproximadamente 35 quilômetros da sede municipal, à margem esquerda da JBR-156, no sentido Amapá-Calçoene. A população é em média 72 habitantes. A quase totalidade da mão de obra encontra-se na agricultura que é basicamente familiar. A cultura da mandioca para o preparo exclusivamente da farinha. Pode-se citar alguns cultivos em pequena escala, como milho, macaxeira, batata doce, abacaxi, banana e laranja. A pecuária é basicamente formada por rebanhos do tipo bovino, encontrados em pequenas fazendas, umas sem expressão econômica para a localidade. Os alunos residentes na vila são matriculados na Escola do Calafate ao lado do municipio de Calçoene, do outro lado do rio Amapá Grande. A estrutura física do prédio é precária, necesitando urgentemente de reforma e principalmente a adequação na comunidade permanente e de consumo. Existem aproximadamente 25 crianças residentes na comunidade, que estudam na referida escola. A localidade possui um posto médico localizado do lado do municipio de Amapá, com instalações físicas regulares. O sistema de transporte é regular, utilizando-se a linha de duas empresas de ônibus que realizam linhas regulares para os municipios de Calçoene e Oiapoque. O sistema habitacional é composto na sua quase totalidade por palafitas, cobertas por cavacos e telas de fibra de amianto. Não existe sistema uniformizado de abastecimento de água. A população utiliza a água de poços tipo Amazônia. A comuniade possui energia elétrica através de um grupo gerador pertencente à prefeitura. e) Amapá Grande Localiza-se a aproximadamente 12 quilômetros da cidade de Amapá, e a 3 quilômetros da Base Aérea. A população é de aproximadamente 60 habitantes, segundo estimativas da Fundação Nacional de Saúde. A quase totalidade da mão-de-obra encontra-se na agricultura e na pecuária. A cultura da mandioca é para o preparo exclusivo da farinha, pode-se citar alguns cultivos em pequena escala como milho, batata doce, abacaxi, banana e laranja. A pecuária de Amapá Grande ainda é considerada tímida, caracterizada pelo criatório de bubalinos, bovinos e suinos. Com relação à Educação, a escola de 1º rau existente na localidade pertence à Prefeitura de Amapá, e funciona com as quatro primeiras séries. Não existe posto médico. O sistema de transporte é irregular,somente nos dias de feiras, que é realizado pelo caminhão da Prefeitura, que transporta os produtos agrícolas até a cidade de Amapá para serem comercializados. O sistema habitacional é composto na sua quase totalidade por palafitas, cobertas por cavacos e palhas. Não existe abastecimento de água e energia elétrica. A localidade se utiliza de poços tipo Amazonas. f) Vulcão do Norte Não existe uma distância específica da cidade de Amapá até Vulcão do Norte, mesmo porque o acesso até lá é somente por via marítima, levando-se em média de duas a três horas de viagem para chegdar à comunidade, devido às variações do inverno e verão. Está localizada na região dos Lagos, e tem aproximadamente 49 habitantes, segundo dados da Fundação Nacional de Saúde. A maioria da população exerce atividade agropecuária. A vila possui pequenos criadores de gado, diversificando na criação de bovinos e bubalinos. A produção do leite é fabricada em pequena escala e o queijo e a manteiga, do tipo caseiro, são comercializados na cidade de Amapá. Com relação à educação, existe uma escola de 1º grau que pertence ao Governo do Estado. Existem em média 22 alunos estudando da 1ª à quarta série do ensino fundamental. A merenda é distribuída regulamente pela prefeitura de Amapá, através de convênio com o Governo do Estado. Não existe posto médico na referida localidade, nem profissionais de saúde e segurança. O meio de transporte é o fluvial. A habitação é do tipo de palafitas, cobertas por cavacos e palhas. Na localidade não existe água encanada, assim como energia elétrica. g) Ramudo Localizada na região dos Lagos. A distância para a sede municipal de Amapá é medida em tempo de viagem, em média quatro horas. É uma região circundada por fazendas e pequenos lagos. A população éstimada, segundo a Fundação Nacional de Saúde, é de 62 habitantes. O cenário econômico é a Agropecuária, com a criação de bovinos, bubalinos e equinos, e em pequena escala suinos e caprinos. O leito coletado é utilizado na fabricação do queijo e da manteiga do tipo caseiro, para comercialização na cidade de Amapá. A vila dispõe de uma escola de primeira grau pertencente ao Governo do Estado, com 28 alunos frequentando as aulas de 1ª à 4ª séries. Não existe posto de saúde. As pessoas se deslocam até a localidade de Vista Alegre, levando em média uma hora de viagem em pequena embarcação. Pequenas embarcações servem a população no inverno. No verão o transporte mais utilizado é de tração animal. O tipo de habitação são aspalafitas, cobertas por cavaco ou palha. Não tem água encanada, e a energia elétrica é servida por meio de um motor de luz, de 6 a 7 horas por dia, com óleo díesel servido pela prefeitura de Amapá. h) Vista Alegre Comunidade localizada na Região dos Lagos. A distância para a sede municipal, medida em tempo de viagem, em média é de 5 horas. É uma região circundada por fazendas e pequenos lagos. A população, segundo a Fundação Nacional de Saúde, é de 71 habitantes. A base da economia local se resume em Agricultura e Pecuária, com a criação de bovinos, bubalinos, equinos, suinos e caprinos. O leite, ao ser coletado, é utilizado na fabricação do queijo e da manteiga artesanais, para serem comercializados na cidade de Amapá. Existe uma escola de primeiro grau, da primeira à quarta séries, mantida pela prefeitura de Amapá. Na própria escola existe uma pessoa, treinada pela secretaria municipal de saúde, para atender ou prestar os primeiros socorros à comunidade. A população é servida por pequenas embarcações, mas no verão utilizam-se transportes de tração animal para se chegar até outras comunidades. Os habitantes moram em palafitas, cobertas por cavacos e palhas. Na localidade não existe água encanada, tampouco energia elétrica. Existe um posto telefônico no sistema PS (Posto de Serviço), sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal de Amapá, que serve como meio de comunicação dos moradores. i) Santo Antonio Localiza-se na região dos lagos. Sua distância para a cidade de Amapá é medida em tempo de viagem, em média 6 horas por via fluvial. É uma região de propriedade particular, ficando a parte administrativa em uma única fazenda chamada de Santo Antonio. A população da comunidade é de aproximadamente 48 habitantes, conforme a Fundação Nacional de Saúde. A mão-de-obra utilizada na comunidade é puramente familiar, com maior predominância na pecuária e em pequena escala na agricultura. A pecuária é a base da economia local, mesmo porque os habitantes direcionam as suas atividades na quase totalidade, para a criação de bovinos e bubalinos para corte, e em pequenas escalas, equinos, suinos e caprinos. Existe uma escola pertencente à prefeitura de Macapá, onde cerca de 20 alunos estudam, de 1ª à 4ª séries. Na localidade não existe posto médico, nem pessoas responsáveis pelo atendimento de primeiros socorros. O transporte é servido por pequenas embarcações e tração animal. O tipo de habitação é constituído de palafitas, com exceção do prédio central da fazenda, chamado de Casa Grande. j) Sucuriju Distrito pertencente ao município de Amapá. É uma ilha banhada pelo oceano Atlântico, vizinha à região dos Lagos. Por isso mesmo todo seu contorno é banhado por água salgada e mangues. Essa peculiaridade torna o acesso dificil e impede a captação de água adequada para o consumo humano. Sua distância para a cidade de Amapá é medida em tempo de viagem, em média 12 horas, por via marítima. A população da comunidade é de aproximadamente 600 habitantes, conforme a Fundação Nacional de Saúde. A mão de obra utilizada é puramente familiar, sendo que a mesma é exclusivamente utilizada na pesca. Por isso mesmo, a localidade tem, na piscicultura, a sua principal atividade econômica, mesmo sendo artesanal. A produção pesqueira é comercializada diretamente para Belém (Pará), e em pequena escala para Macapá. Os principais peixe encontrados na região são a gurijuba, a piramutaba, o pirarucu e outros em pequena escala,. Existe uma escola pertencente ao Governo do Estado, onde atualmente estudam 180 alunos, da 1ª à 4ª séries. Existe um posto médico mantido pela Prefeitura de Amapá, onde são feitos os primeiros socorros. O único tipo de transporte da vila é o marítimo, e a população utiliza pequenas embarcações. Existe um barco motorizado, pertencente à comunidade, com capacidade para transportar 35 toneladas de peso. O habitação é constituída de palafitas. Existem aproximadamente 123 casas, todas em madeira. Existe também um posto telefõnico, uma sede da colônia de pescadores onde é realizado o lazer da população, uma igreja católica, uma igreja evangélica, uma usina elétrica, e um centro social pertencente à Igreja Católica. O sistema viário é formado por pontes,com uma extensão de aproximadamente 1.500 metros. Atualmente a população utiliza a água armazenada em tanques-citernas, tamanho reduzido, com capacidade para 320 mil litros. A água é coletada no período das chuvas (janeiro a maio). No período de julho a dezembro é feita a distribuição da água coletada entre os moradores, com direito a 20 litros de água semanalmente cada pessoa, para o consumo alimentar e higiênico. Não temos informações sobre o modo como a água é tratada, se há adição de cloro ou outro tipo de tratamento necessário para o consumo humano. Funciona um gerador que fornece energia para a vila. Existe um posto telefônico administrado pela prefeitura. k) Araguiçaua Comunidade do município de Amapá. Localiza-se às margens do Igarapé Araguiçaua, que desemboca no oceano Atlântico. Sua distância é medida em tempo de viagem, em média 15horas, para o município de Amapá. A população da comunidade é de aproximadamente 35 habitantes, de acordo com o Fundo Nacional de Saúde. A mão-de-obra utilizada na comunidade é puramente familiar. E a principal atividade econômica é a pesca, devido a proximidade do Oceano Atlântico. Na pecuária há criação de bubalinos. Funciona uma escola em uma residencia particular pertencente à professora, contratada pela Prefeitura Municipal de Amapá. Existem atualmente em média 12 alunos estudando da 1ª à 4ª séries. Na localidade não existe posto médico e nem pessoas responsáveis pelo atendimento de primeiros socorros. O transporte utilizado são pequenas embarcações. Os moradores moram em palafitas na sua quase que totalidade. O sistema viário é formado por pontes. Na localidade existe um pequeno gerador da prefeitura de Amapá, que fornece energia elétrica para a vila, l) Paratu Vila pertencente ao municipio de Amapá. Localiza-se às margens do Igarapé do Paratu e a sua distância para a cidade de Amapá é medida em tempo de viagem, em média 18 horas. A população é de 50 habitantes de acordo com a Fundação Nacional da Saúde. A pesca é a principal atividade econômica, devido a sua proximidade com o Oceano Atlântico, rio Araguari e região do Lagos. A escola existente na localidade pertence à prefeitura de Amapá, com 20 alunos estudando da 1ª à 4ª séries. Existe um posto médico pertencente à Prefeitura municipal de Amapá, com uma pessoa treinada para prestar primeiros socorros. O transporte utilizado na vila são pequenas embarcações. O tipo de habitação é palafitas. Existe um grupo gerador que abastece a comunidade, pertencente à Prefeitura de Amapá. Divisões Fisiográficas: Diversidade de árvores propícias ao uso medicinal e cosmético: andiroba, patuá, ucuuba, dentre outras de grande valor comercial, principalmente no mercado estrangeiro. A variada piscicultura natural tem atraído muitas indústrias pesqueiras, embora muitas delas atuem de forma clandestina e predatória. Do litoral banhado pelo oceano Atlântico, saem – quando da captura da gurijuba – uma infinidade de outros pescados. Hidrografia: É banhado pelo oceano Atlântico, rio Amapá, Região dos Lagos, etc. Clima: Quente e úmido. Temperatura: Máxima de 34º e mínima de 20º centígrados. Precipitação: As chuvas ocorrem nos meses de dezembro a agosto, atingindo mais de 3000mm. A estação das secas inicia no mês de setembro, indo até próximo do meio de dezembro, quando se registram temperaturas mais altas. Economia e infra-estrutura: É um município predominantemente voltado ao sub-setor pecuário (setor primário), voltando suas maiorias expectativas de exploração para ele. Nada mais acertado. O município é privilegiado pela enorme concentração dos chamados campos inundáveis, ideais para o desenvolvimento do gado bubalino, que aliás vem gradativamente substituindo o rebanho bovino. O Amapá é, também por estas condições, o maior produtor de leite e queijo do Estado. Caracterizam também a economia do Amapá, a criação de suínos e eqüinos, a pesca artesanal das espécies gurijuba, pirarucu, uritinga, pirapema, tucunaré, apaiari, branquinha, dentre outras. As culturas de mandioca, milho e arroz também são proemientes. Na costa do Amapá é pescado o camarão rosa, bastante procurado por seu sabor, tamanho e qualidade. Os recursos minerais também ajudaram a fortalecer a economia de Amapá, notadamente a cassiterita e a tantalita. Do reino vegetal, algumas serrarias exploram madeiras como: andiroba e ucuúba. Há também em Amapá, algumas indústrias de panificação (padarias). No setor terciário: pequenos estabelecimentos (mercearias), boates e alguns bares fazem a vida comercial do município. A sede municipal é contemplada com aproximadamente 1800 prédios (residências, comércio, prédios públicos), possuindo aproximadamente 15 mil metros de ruas e avenidas, sendo que 59% já está com pavimentação asfáltica. 80% da população é servida de água encanada e 30% de esgoto sanitário. Não possui aterro sanitário e o matadouro funciona a nível precaríssimo. Já possui uma agência do Banco do Brasil, e a fonte de empregos na sede resume-se ainda na economia do contra-cheque (emprego público na prefeitura), o que acatterta um desequilibrio orçamentário, uma vez que o município se mantém de escassos recursos federais. A receita própria não apresenta nem mesmo 5% do total do orçamento. A energia elétrica já é 24 horas, através do linhão da hidrelétrica do Paredão. Educação A sede municipal é servida com seis escolas, sendo três pertencentes à rede municipal, que atende uma clientela que se distribui do pré à quarta-série. Na rede estadual conta-se com três escolas, que além de servir à clientela de 1ª à quarta séries, atende também ao segundo grau (ensino médio). Saúde A saúde do município ainda não é municipalizada, e a sede é contemplada com um hospital do Governo do estado que atende à população com dois médicos, três enfermeiros e dois dentistas, sem contar com os serviços de auxiliar de enfermagem e laboratorial. Atrações Turísticas: Tem como principal atrativo a Base Aérea – que também já foi chamada Museu da Segunda Guerra, por ter servido de apoio ao Exército e à Marinha Americana – e que está sendo transformada, de fato, em Museu da Segunda Guerra Mundial. No local ainda existem componentes remanescentes da segunda guerra, como torre de atracação de zepelins, paiol de munição, sucatas de um Jeep, de um trator e de um carro de bombeiros. Além destes atrativos, há ainda a cachoeira grande (que mesmo pertencendo ao município de Calçoene, fica próximo da cidade de Amapá). Na frente figura uma estátua em concreto do seu herói maior, o Cabralzinho. Eventos Culturais: Todos os anos no mês de maio, realizam-se na sede do município, os festejos do divino Espírito Santo, padroeiro da cidade. Entretanto, um dos eventos mais importantes (economicamente) nesse município é a Agropesc – exposição feira-agropecuária, que ocorre no parque de exposições Tancredo Neves, onde comparecem criadores de quase todos os municípios, inclusive de outros Estados. História A história deste município é farta em acontecimentos ligados à conquista de terras, cujos reflexos afetavam o povo da fronteira do extremo norte. Os conflitos acentuaram-se ainda mais a partir de 1894, quando da descoberta de ouro em Calçoene. Este fato motivou ainda mais a presença de europeus e norte-americanos que se instalavam às cabeceiras do rio. Esses estrangeiros, principalmente caienenses passaram a dominar a região, agindo como verdadeiros senhores, perseguindo índios e escravizando mulheres. Por outro lado, a instalação da zona de garimpo teve como conseqüência a desordem e o descontrole geral na área. Não se pode esquecer que essa região ao Norte do Amapá foi contestada pelos franceses. Como conseqüência foi assinado o tratado provisional de 04/03/1700. Este tratado declarava neutra aquela área. Em 11 de abril de 1713, foi assinado o Tratado de Utrecht, que estabeleceu como fronteira o rio Oiapoque. Porém os franceses continuavam invadindo a área, principalmente por causa da descoberta de ouro. Sentiam-se e agiam como proprietários exclusivos da área, proibindo o acesso dos brasileiros à região das minas. Os brasileiros, em represália, mobilizaram-se para acabar com a audácia do governo francês no contestado, cujo representante era Eugênio Voissien. Em dezembro de 1894 foi criada, na vila do Amapá, uma junta governativa denominada Triunvirato, a qual era constituída por Francisco Xavier da Veiga Cabral, Cônego Domingos Maltez e Desidério Antonio Coelho. A junta recebeu a missão de elaborar e aplicar leis que envolvessem todos os assuntos de ordem econômica e social da região. Os franceses não ficaram inertes. Numa demonstração de prepotência, nomeiam para governar Cunani um ex-escravo (Trajano), como forma de neutralizar a reação brasileira. Trajano como governador, passa a desrespeitar as decisões do Triunvirato, perseguindo os mineiros brasileiros. Cabralzinho, autoridade máxima do Triunvirato determina a prisão de Trajano, impondo-lhe severos castigos físicos. Imediatamente, o governador de Caiena M. Charveim, ordena a uma expedição militar para libertar Trajano, que se encontrava preso na sede da administração (vila de Amapá). No comando da expedição estava o capitão Lunier, acompanhado de 130 soldados, com destino à vila do Espírito Santo do Amapá para libertar o negro, prender Cabralzinho e conduzi-lo à Caiena. À época, a vila do Espírito Santo era o centro mais importante. No dia 15 de maio de 1895, as invasões francesas chegaram à vila e foram ao encontro de Cabralzinho. Este, ao ser agredido pelo capitão Lunier, desarma-o e consegue matá-lo. Após discussões e troca de tiros, a tropa de Cabralzinho fica sem munição, refugiando-se na mata. Os franceses, ao invés de levarem Cabralzinho, promovem uma verdadeira chacina no local. Deixam muitos feridos, ateiam fogo na vila e libertam Trajano. “O massacre que os franceses promoveram na vila do Amapá contra sua população humilde foi produto da violência, da dominação internacional pela posse da terra. E deu-se, exatamente, depois da descoberta de ouro na área do contestado (...) deixando um rastro de saques, incêndios e mortes de mulheres, velhos e crianças” (Raiol, 1992). Em 13 de jubnho de 1896 é instalada a Intendência da vila, após o período de agitação, provocao pela invasão francesa e pela formação do Triunvirato. Para resolver o problema de limites e por fim às lutas que marcaram os brasileiros do extremo norte do Brasil, o diplomata brasileiro José Maria da Silva Paranhos Júnior – o barão do Rio Branco – defendeu os direitos do Brasil, obtendo sentença favorável, por intermédio do juiz Walter Hauser. Assim, em 1 de dezembro de 1900 foi assinado o Laudo Suíço, determinando que o rio Oiapoque serviria como fronteira entre o Brasil e a França. Encerram-se definitivamente as lutas pela posse das terras e Cabralzinho acabou tornando-se um herói no Amapá. Em 4 de maio de 1901 a vila tem 54 casas residenciais, uma cadeia pública em alvenaria, um mercado público em alvenaria, um prédio para mesa de rendas e muitas casas comerciais. Em 25 de maio de 1901, é criado o Território de Aricari (Decreto nº 1021), que fica dividido em duas regiões: Amapá e Calçoene, tendo sido criada, na vila, a Coletoria e em Calçoene a Mesa de Rendas. Em 22 de outubro de 1901, pela li nº 978, desta data, surge o municipio de Amapá, com a denominação de Montenegro. Pela lei nº 799 é criada a Comarca de Aricari, compreendendo o então municipio de Montenegro. Em 17 de janeiro de 1902 é instalada a Comarca de Aricari, com sede no municipio de Amapá, sendo seu primeiro juiz de Direito, Aureliano Albuquerque de Lima. Antes os julgamentos eram feitos pelo juiz da Comarca de Chaves. Em 30 de abril de 1902 são nomeados provisoriamente para o governo da Intendência de Montenegro: Amaro Brasilino de Farias, Joaquim Felix Belfort, Daniel Ferreira dos Santos e Manoel Agostinho Batista. Em 2 de abril de 1902 o juiz Aureliano Albuquerque de Lima preside a primeira sessão de Juri na cidade, que foi assistida por dezenas de curiosos. Em 14 de outubro de 1903 o então municipio de Montenegro volta a ganhar a nomenclatura de Amapá. Em 27 de julho de 1904 é criada a Paróquia do Divino Espirito Santo. Em 12 de janeiro de 1931 são iniciados, no municipio, os serviços do SESP (Serviço Especial de Saude Pública), compreendendo medicação em postos fixos e pesquisas em todo o território amaparino. Em 31 de março de 1938, pelo decreto do Estado do Pará de nº 2972, dá-se a denominação de Veiga Cabral ao municipio de Montenegro. Em 31 de outubro, pelo decreto nº 3.131, o municipio recupera seu nome antigo, modificado desde o dia 31 de março, através de decreto estadual. Em 20 de abril de 1946, a Biblioteca Municipal de Amapá é registrada no INL, juntamente com a de Mazagão e Oiapoque. A instalação se dá em 26 de janeiro de 1947. Em 16 de julho de 1980, pelo decreto federal 84.914, é criada a Reserva Biológica do Lago Piratuba, numa área de 357 km2, pertencente aos municipios de Amapá e Calçoene. Em 2 de junho de 1981, pelo decreto federal 86.061, é criada a Estação Ecológica das Ilhas Maracá e Jipioca, abrangendo uma área de 72 mil km2, pertencente ao municipio de Amapá. Em 15 de novembro de 1982, Amapá, Calçoene, Macapá, Mazagão e Oiapoque, antes considerados áreas de Segurança Nacional, elegem seus prefeitos, encerrando-se de vez a proibição do regime militar. Em 23 de janeiro de 1996 é inaugurado o prédio do fórum da Comarca de Amapá, e o destinado à residencia do juiz de Dieito da referida comarca.
Posted on: Wed, 23 Oct 2013 00:24:00 +0000

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