Parece-me mais do que bem. Há muito que o Porto precisa de uma - TopicsExpress



          

Parece-me mais do que bem. Há muito que o Porto precisa de uma FESTA DO LIVRO e não de uma FEIRA DOS EDITORES PARA VENDEREM O QUE NÃO VENDEM. Se esta Festa do Livro dos livreiros e da Câmara se juntar à dos escritores, estamos no bom caminho. Há muito que isto devia ter sido feito, mas nunca houve coragem e acabaram sempre a soçobrar perante A MÁFIA DAS EDITORAS! Até os analfabetos percebem! Notícia do Público de hoje sobre o assunto: "Sem Feira do Livro, a Avenida dos Aliados, no Porto, prepara-se para receber, de 12 a 28 de Julho, o Letras na Avenida, um novo evento que visa incentivar a leitura. A iniciativa conta com uma centena de participantes, apostando nas livrarias portuenses, e não nas editoras como era prática na Feira do Livro. Terá a presença de livrarias de “grande tradição”, como a Lello, ao lado de outras mais recentes, como a Book House, revela um comunicado da câmara. A autarquia co-organiza o evento com a produtora Culture Print, responsável pelo Bairro dos Livros, festa mensal que tem acontecido em livrarias e noutros espaços da Baixa. A Universidade do Porto, o Instituto Piaget, o Cineclube do Porto e o Inatel também figuram na lista de participantes. Algumas das livrarias presentes vão representar o catálogo de editoras como a Gradiva, Europa América e Lidel. Editoras maiores, como a Porto Editora e as do grupo Leya, não constam do comunicado da câmara, que também não faz qualquer referência à Feira do Livro, suspensa pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) após não ter chegado a acordo com a autarquia sobre o apoio financeiro do município ao evento. O PÚBLICO tentou, sem su- cesso, obter mais esclarecimentos junto da câmara. A livraria Poetria, por exemplo, vai vender o catálogo da Relógio d’Água, “com descontos”, disse ao PÚBLICO Dina Ferreira da Silva. A proprietária está entusiasmada: “Se as coisas correrem bem, até pode fazer história: uma feira de livreiros nunca aconteceu.” Ressalva, porém, que o Letras na Avenida não substitui a Feira do Livro, cuja suspensão considera “lamentável”. O regulamento do novo evento, com rendas entre os 300 e os 500 euros, permite à Poetria estar presente, o que não acontecia na feira organizada pela APEL. “Os livreiros não têm as mesmas capacidades económicas que as editoras”, nota, defendendo o regresso da feira, mas com mais espaço para as livrarias. Posição idêntica tem Miguel Carneiro, sócio gerente da alfarrabista Moreira da Costa, feliz por voltar a um acontecimento deste género. Há cerca de dez anos, a Moreira da Costa deixou de participar na Feira do Livro por falta de meios financeiros. Carneiro diz que a livraria pagava 1500 euros à APEL, valor “exorbitante” e muito superior ao que pagou para estar no Letras na Avenida: 300 euros, algo “completamente aceitável”. Porém, também não vê aqui uma alternativa à feira tradicional: “As duas podem coexistir perfeitamente, até na mesma feira.”
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 07:47:36 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015