Paul Walker, ícone de uma geração de apaixonados por carros, se foi depois de um acidente de carro. Ironia, não é? Talvez. No momento tá difícil até pensar. Primeiro a gente custa acreditar, depois se revolta e pensa coisas como tanta gente ruim por ai, justo ele, ai a poeira baixa e a gente começa a conseguir raciocinar outra vez. Já chegou nessa fase? Então vem comigo. Quem ai, perto dos seus 25 anos e apaixonado por carros, não tem Fast and Furious como divisor de águas? A paixão pode até ter despertado antes, na oficina do avô, lavando o carro do tio… Mas nos encontramos mesmo depois desse filme. Aquele Eclipse com 15 marchas ou aquele Supra levando a Ferrari depois de um Mais do que você pode pagar. Eu poderia citar outros momentos, outros atores, mas ta aí o problema: São só atores (com todo o respeito ao elenco!). Paul Walker não. Era a vida do cara, uma busca rápida no google e você pode concluir isso também. O sorriso do sem vergonha ao lado de um Skyline R34 Mines não deixa duvidas. Talvez por isso doa tanto. Aquele cara na frente das câmeras representava nós, atrás delas. Todo sonho de pivete de ter um carro com a sua cara, seja lá qual fosse ela e fazer o que quisesse com ele. Ele fazia. Não se ofendam quando eu digo ícone. Ok, temos tantos outros por ai, Ayrton Senna é um belo exemplo. Mas é aquele deslumbramento de domingo, na frente da Tv pensando porra, o cara é bom. Paul Walker não era o deslumbramento do dia a dia. Estar andando na rua e de repente se imaginar contornando aquela curva perfeita com um Skyline prata e azul. Paul Walker era nosso herói. Pensar coisas como ele tá bem agora talvez confortem amanhã. Hoje não, hoje eu preciso assistir um filme da série Fast and Furious, dirigir por ai sem destino. Ler a notícia em 2, 3 sites diferentes. Amanhã ou depois a gente fala disso, hoje tá foda. Respect, Paul Walker. Rest in peace
Posted on: Wed, 04 Dec 2013 02:32:47 +0000
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